Adriel Arvolea
Com o objetivo de educar e informar crianças e adolescentes sobre a necessidade de mudança de hábitos e valores negativos relacionados ao cotidiano, que de forma geral trazem malefícios para o meio ambiente, a Escola Estadual Barão de Piracicaba promove com seus alunos ações conscientes e críticas sobre o tipo de futuro desejado.
A mais recente iniciativa diz respeito ao projeto pedagógico REI (Reutilizar, Educar e Informar), que nasceu de uma parceria com a Unesp de Rio Claro com foco no uso consciente da água e preservação do meio ambiente. Nele, os estudantes aliam a teoria aprendida em sala às ações diretas no espaço em que vivem, como o reúso de óleo de cozinha para fabricação de sabão (transformação química), cultivo de flores e hortaliças, coleta e separação de material reciclável, entre outras.
Envolvendo todos os estudantes, as atividades foram divididas por séries e classes, respeitando-se um cronograma anual, assim como o desenvolvimento de medidas cidadãs previstas no projeto pedagógico da escola. Finalizando a proposta, estão sendo distribuídas sacolas reutilizáveis aos responsáveis pelos alunos, aos professores, funcionários, à comunidade e parceiros do projeto, para que possam ser aproveitadas nos mercados e lojas em substituição às sacolas plásticas.
O trabalho, também, contempla projetos sociais da unidade de ensino ligados a entidades que prestam assistência a idosos, como o Pensionato El Shadai, uma vez que é uma ação desenvolvida há muitos anos e com sólida resposta da comunidade no que se refere à participação e contribuição para os ideais propostos.
“Nosso objetivo é buscar a sensibilidade do alunado no que diz respeito à sua conscientização como cidadão atuante no contexto da realidade em que vive, possibilitando, assim, a sua intervenção positiva no desenvolvimento da cidadania”, explica a coordenadora pedagógica Vânia Duarte.
Como resultado, a escola observa maior integração e participação entre escola/aluno/família e comunidade nas ações escolares; conscientização sobre os problemas sociais; aumento de parcerias e grande interesse na participação dos envolvidos nas atividades. “É preciso educar para construirmos um mundo melhor”, conclui Duarte.
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