segunda-feira, 14 de março de 2016

Universidade incentiva projetos de cemitérios sustentáveis

Na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, foi lançada uma iniciativa dedicada ao estudo dos cemitérios. A DeathLab, da Escola de Arquitetura, Planejamento e Preservação, é destinada à criação de projetos sustentáveis de cemitérios futuristas. Recentemente, eles divulgaram a proposta vencedora do melhor conceito deste ano: uma floresta da lembrança iluminada por estrelas. O projeto oferece uma bela maneira de homenagear nossos entes queridos e é também muito mais ecológico que as estruturas que temos hoje.

O novo conceito de cemitério, batizado de Sylvan Constellation, combina vasos – no lugar dos túmulos – com uma paisagem arborizada e iluminada a partir de fontes alimentadas com biomassa.
“A DeathLab foi criada com o objetivo de lançar projetos ambientalmente responsáveis que além de preservar nossas tradições culturais sobre a morte, também valorizem as cidades e nos lembrem da nossa responsabilidade de preservar este mundo para o futuro da humanidade”, disse Karla Rothstein, fundadora e diretora da iniciativa.

A ideia central do DeathLab é unir fé e ciência, e por meio de ideias sustentáveis encontrar a melhor forma de respeitar a espiritualidade e crenças de cada um.

Las Vegas investe em postes movidos a energia solar

Localizada no meio do deserto, a “Disney para adultos” Las Vegas decidiu aproveitar a abundância de incidência solar para iluminar suas ruas à noite. O plano só virará realidade graças ao desenvolvimento de postes inteligentes e altamente tecnológicos. As estruturas deverão ser instaladas primeiramente na Praça Boulder e poderão ganhar a cidade toda caso o experimento ocorra de acordo com o planejado.

Os postes contam com o revestimento de placas solares de alta absorção, capazes de armazenar a energia durante o dia e utilizá-la no período da noite. Além disso, o projeto prevê um sistema que consegue identificar a aproximação de um pedestre. Assim, a intensidade da luz permanece média enquanto não houver ninguém na rua, mas aumenta quando percebe a aproximação de uma pessoa.


Como se não bastasse a tecnologia sustentável, os postes possuem sensores que medem a qualidade do ar, fazem o monitoramento do trânsito e da via e detectam água. As informações são transmitidas via nuvem para uma central que une todos os dados disponíveis pela cidade. Para quem está a pé, os postes ainda oferecem wifi de graça e duas entradas USB para a recarga de celulares.

sábado, 12 de março de 2016

Chuvas deixam pelo menos 15 mortos em SP

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, subiu para 15 o número de mortes em ocorrências causadas pela forte chuva que atingiu a região metropolitana de São Paulo, a partir da noite de ontem e durante a madrugada.
Por Felipe Pontes e Daniel Mello, da Agência Brasil – 
Quatro pessoas morreram no município de Mairiporã e outras nove morreram em Francisco Morato, todas vítimas de soterramentos, de acordo com informações atualizadas da corporação, que realizou buscas durante toda a madrugada. Em Guarulhos, duas pessoas morreram vítimas de afogamento.
No município de Francisco Morato, um deslizamento atingiu uma casa na Rua Irã, no bairro de Jardim Santa Rosa, durante a madrugada. Inicialmente, o Corpo de Bombeiros informou que três pessoas morreram no local. Informações atualizadas, no entanto, dão conta de que elas foram resgatadas com vida. Em Jardim Ângela, na capital paulista, outras quatro pessoas foram retiradas com vida de um deslizamento.
Deslizamento em Francisco MoratoImagens de divulgação/Defesa Civil-SP
Deslizamento em Francisco MoratoImagens de divulgação/Defesa Civil-SP
Os alagamentos e falhas de energia prejudicaram o funcionamento de três linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Até as 10h, a Linha 7 – Rubi tinah lentidão no trecho da Estaçaõ da Luz a Francisco Morato e estava interrompida a partir daí, no trajeto que deveria chegar a Judiaí. As linhas 8 – Diamante e 9 – Esmeralda tiveram problemas de lentidão. Porém, às 9h a CPTM anunciou que a situação da Linha Esmeralda, que liga a zona sul capital a Osasco, estava normalizada.
Prejuízos
Na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) a inundação causou perda de alimentos. Na manhã de hoje, o pavilhão das melancias ainda estava interditado. O Ceagesp informou que, quando o alagamento atingiu as áreas onde ficam os comerciantes, a equipe de fiscalização da companhia agiu para remover as pessoas do local.
“A Companhia reforça que o alagamento ocorreu por conta do volume em excesso de água, que veio do Rio Pinheiros e inundou suas galerias pluviais, que são limpas periodicamente pelo serviço de manutenção da empresa”, acrescenta o comunicado do Ceagesp.
O Rio Pinheiros também transbordou próximo à Ponte Cidade Universitária, na zona oeste, e à Ponte Engenheiro Ary Torres, na zona sul. O Rio Tietê também transbordou na altura da Ponte Dutra e Ponte do Limão, na zona norte da cidade.
Previsão
Para esta sexta-feira, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) prevê a ocorrência de chuva intermitente na capital paulista. Ao longo do dia, o sol deve aparecer e elevar as temperaturas. De acordo com o CGE, “as instabilidades que atuavam na Capital Paulista já se deslocaram para o Sul de Minas Gerais, Vale do Paraíba e Rio de Janeiro”. Segundo o centro, nos próximos dias o tempo segue instável, com períodos de sol e chuvas durante a tarde.

São Paulo vai ganhar sua primeira “Floresta de Bolso”

Nesta sábado (12) um grupo de voluntários vai plantar cerca de 80 mudas de árvores e arbustos nativos da região de São Paulo. O local escolhido é o canteiro entre a Avenida Hélio Pellegrino com a Rua Clodomiro Amazonas, no bairro Vila Olímpia, onde antes havia a mata ciliar da beira do Rio Uberaba – hoje canalizado sob o asfalto da avenida -, que será recriada pela primeira Floresta de Bolso pública da cidade.
Técnica desenvolvida pelo botânico Ricardo Cardim, a Floresta de Bolso concentra grande biodiversidade e massa arbórea numa pequena área, e é uma solução ambiental importante para a cidade, pois combate ilhas de calor, umidifica e purifica o ar, preserva espécies vegetais nativas ameaçadas de extinção, resgata a biodiversidade local e fornece abrigo para polinizadores e pássaros. Além disso, transformará um espaço que atualmente é árido num local agradável para a população frequentar.
plantiocoletivo
A iniciativa está sendo protagonizada por cidadãos que desejam contribuir para a cidade se tornar mais verde, tanto é que estão oferecendo as mudas. A subprefeitura de Pinheiros apoia a ação e a empresa Farah Service será a parceira na manutenção do local. Os coletivos Novas Árvores por Aí e Muda Mooca também participarão do plantio. A atividade vai acontecer das 10 às 15h e é aberta à participação de todos os interessados.
O plantio acontecerá em esquema de mutirão durante a aula prática do curso de paisagismo ecológico ministrado por Cardim à convite do Conselho de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (CADES) da subprefeitura de Pinheiros.

Entendendo o passado, sem aclarar o futuro

Muitas notícias nos jornais e na televisão têm tratado nos últimos dias da questão da água na Região Metropolitana de São Paulo (20 milhões de habitantes) ou no município da capital (11,96 milhões). O foco é o anunciado fim próximo da escassez, com muitas obras que aumentaram o volume captado, até no Sul do Estado, e transposto para a capital a elevados custos.
Por Washington Novaes*
Sempre é interessante verificar o que se pensava há uma década dos temas hoje centrais – embora o escritor Pedro Nava advirta que a experiência é como o farol de um automóvel virado para trás: ilumina o trajeto percorrido, mas não aclara o futuro. Mesmo porque, como têm afirmado outros pensadores, a velocidade das tecnologias e da informação hoje mostra que o que levava um século para acontecer agora acontece em uma década; o que levava uma década pode acontecer em um ano; e pode até não acontecer nada, porque a inércia de administradores públicos e da própria população paralisa todos, com frequência.
Revendo textos publicados neste espaço há uma década ou pouco mais pelo autor destas linhas mostra, por exemplo, como ainda continuam presentes temas como corrupção em obras públicas, inadequação de megaempreendimentos, insistência em projetos já condenados por tecnologias modernas ou pela Justiça. É o caso, por exemplo, do projeto de transposição de águas do Rio São Francisco (tratado neste espaço em 24/11/2006) para outras áreas do Semiárido, quando as águas do grande rio já não bastam sequer para atender às regiões historicamente supridas – porque a devastação do Cerrado baixou muito o fluxo para o São Francisco, porque os custos da transposição não param de crescer, etc. Recursos hídricos foram tema muito frequente em 2006.
Um exemplo desses temas de uma década atrás (5/5/2006) é o esquecido Cerrado, “primo pobre dos biomas brasileiros”, ou “uma floresta de cabeça para baixo”, como dizia o sábio escritor Carmo Bernardes – porque, ao contrário da Floresta Amazônica, o Cerrado tem a maior parte de sua biomassa debaixo da terra; e porque ali, no subsolo, nascem 14% das águas brasileiras, que chegam com seu fluxo a todas as grandes bacias – amazônica, do Paraná e do São Francisco. Agora, afirma o Ministério do Meio Ambiente, o Cerrado só tem estocada água equivalente a três anos dos seus fluxos; uma estiagem forte pode ter consequências graves.
Outro exemplo é o da usina nuclear de Angra 3 (também tratado aqui em 24/11/2006) – caso em que especialistas no mundo todo não se cansam de advertir para o altíssimo risco de acidentes em usinas nucleares, com custos desastrosos (inclusive em vidas humanas), e para as evidências de desvio de recursos de alto porte. Mas a obra continua aí, frequentando os meios de comunicação. Uma terceira evidência é a defasagem da matriz energética brasileira, que, no momento em que o mundo se volta para as energias renováveis (mais eficazes, mais baratas em grande parte), insiste em termoelétricas de alto custo, hidrelétricas em meio ao bioma amazônico (inconvenientes, problemáticas); e muito mais, principalmente a insistência no consumo de combustíveis fósseis, caros e altamente poluidores, afetando o clima (objeto de vários artigos no mesmo ano).
Já há mais de uma década, tema muito presente foi o da inadequação dos critérios de avaliação do estado do mundo em várias áreas (15/8/2006 e outras datas), influenciados apenas por premissas econômicas, sem olhar para aspectos sociais e culturais. Lembravam-se, na ocasião, as palavras do economista Celso Furtado, para quem grande parte das hipóteses globais das quais partem economistas são “equivocadas”, porque formuladas “a partir da observação do comportamento dos agentes que controlam os centros principais do poder; não interessa saber se aqueles que o exercem derivam sua autoridade do consenso, das maiorias ou da interação de formatos sociais que se controlam mutuamente (…) e por isso as decisões podem ser equivocadas, inadequadas ou em desacordo com os interesses sociais”. E a partir desses pressupostos, “examina o economista os critérios sobre investimentos ou de avaliação do produto interno bruto (PIB) que não levam em consideração recursos e serviços naturais. (…) Como ignorar o custo da destruição dos recursos naturais não renováveis, do solo, das florestas, da poluição das águas?”.
Na época em que Celso Furtado assim descrevia o panorama, lembrava-se também a ironia de José Lutzemberger, que dizia não haver nada melhor para o crescimento do PIB que um terremoto, que não leva em conta a destruição e contabiliza toda a reconstrução. Depois disso, citava-se no artigo o economista J. K. Galbraith, para quem “nos anos à frente deve haver algum procedimento pelo qual a ONU fortalecida suspenda a soberania de países cujos governos estejam destruindo seus povos.” Mas ele também não acertou, até aqui.
E assim vai esse olhar retrospectivo, mergulhando em muitas questões sem resposta adequada até hoje. As questões planetárias da água, por exemplo (7/4/2006), que começavam quando se lembra que 10% da humanidade ainda não recebe água tratada de boa qualidade e 2,5 bilhões de pessoas não dispõem de saneamento básico. Que mudou?
Os números estão aí, com os avanços no setor equivalendo apenas aos aumentos da população. No Brasil também os problemas continuam praticamente nos mesmo níveis: 10% sem água, quase 40% sem ligação das suas casas com as redes de esgotos.
E as questões do aquífero, esse gigantesco depósito de águas subterrâneas (mais de 40 trilhões de metros cúbicos), mas que enfrenta questões delicadas, embora já abasteça, por exemplo, cerca de 400 cidades só no Estado de São Paulo (Ribeirão Preto é uma delas, que só recebe águas subterrâneas). No país das águas (12% das águas superficiais do planeta), temos problemas como esses.
Pedro Nava tem razão. (O Estado de S. Paulo/ #Envolverde)

Um dia; sem adeus

Hoje voltei ao bar no centro de Belo Horizonte para ver se ela ainda estava lá; me esperando. Estava! Dezesseis anos depois ela ainda estava lá, com seus olhos de menina fumegando as coisas que trazia por dentro. Nas mãos os mesmos ideais e o livro com os 12 signos do zodíaco estampados na capa, em nossa juvenil busca cosmológica tentando saber uma pouco mais sobre nós mesmos. Estava confuso naquela tarde lúdica, para o encontro em local improvável, com ela repetindo o endereço pelo telefone, para minha parca compreensão de menino vindo do interior sem saber os caminhos dos encontros no centro da capital de todos os mineiros. Era no segundo andar.
Subo as escadas do tempo e me deparo com o seu sorriso, como na primeira vez, pairando por sobre as horas, por sobre as eras. Era o mesmo riso. Ela estende os braços, me toma pela mão e descortina a paisagem, apontando com o dedo o horizonte concreto: “Viu como é bonito, é diferente!”. Como poderia ver algo se apenas via a sua beleza à minha frente, se apenas enxergava seu sorriso refletido dentro de mim?! Ela espera por um segundo, sabendo que fui no mais fundo de mim para emergir e poder voltar à realidade, à lucidez do dia que me embriagava, que me aprisionava, para todo o sempre: “Érica”, esse era o nome dela, “como você descobriu isso aqui?”. “Pois é, aqui estamos no centro e podemos conversar sossegados”. E conversamos, conversamos, conversamos, nos embrenhamos em nossos segredos, em nossos mistérios. Na verdade, estamos conversando até hoje, divagando sobre os signos do zodíaco e os equívocos da vida de quem vive sem céu. Nos questionávamos, nos indagávamos, e nossa tarde se foi como um mergulho nas mazelas da pobre alma humana, em nossa surda busca por nossa paternidade, inspirados por um estranho desejo de sermos diferentes, de não sermos daqui, finalizando junto com o dia que não era mais luz. Foi o nosso último encontro.
Muito tempo se passou e eu buscando seus sinais nas noites sem lua, seus passos sem vestígios marcados na palma de minha alma. A última notícia que tive é de que estava morando em Recife, talvez trabalhando em sua área, engenharia química. Quando penso que a esqueci, sonho com ela, como na imagem que primeiro vi, a menina de olhos verdes e cabelos loiros encaracolados, com um gorro na cabeça, se protegendo do frio mundo moderno.
Hoje, tantos anos depois, me reencontro com ela, na verdade, comigo mesmo, na tola tentativa de me resgatar, encontrar com o que ficou de mim naquela mesa de bar, sem bebida. Sei do muito que ficou ali, no mesmo lugar, implorando para viver o que não existe mais. Ela está na minha frente, linda, divina, exatamente como na última vez. Pena; hoje não vamos poder conversar.



 Petrônio Souza Gonçalves é jornalista e escritor

sexta-feira, 11 de março de 2016

É muito bom ver nosso filho feliz.

Criança feliz

MPF pede paralisação de Belo Monte por risco de colapso sanitário

Seis anos depois do início das obras, Altamira permanece sem saneamento básico e o enchimento do reservatório pode causar contaminação das águas e uma crise na saúde pública
Por Redação do ISA –
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública pedindo paralisação emergencial do barramento do Rio Xingu por agravar a poluição do rio e lençol freático da cidade de Altamira com esgoto doméstico, hospitalar e comercial, já que a condicionante de implantação de saneamento básico, que evitaria esse impacto, até hoje não foi cumprida. Nas licenças ambientais, assim como nas propagandas da Norte Energia S.A e do governo federal, a promessa era de que a cidade teria 100% de saneamento antes da usina ficar pronta. Até hoje, Altamira continua sem sistemas de esgoto e água potável.
A condicionante do saneamento básico, considerada uma das mais importantes de Belo Monte, estava prevista desde a Licença Prévia do empreendimento, concedida em 2010. Pelos prazos do licenciamento, a usina deveria ter entregado sistemas de fornecimento de água potável e esgotamento sanitário no dia 25 de julho de 2014. Ainda não entregou. Mesmo sabendo disso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) liberou a operação da usina e o barramento do rio Xingu no final do ano passado. Na Licença de Operação, emitida em novembro de 2015, o Ibama deu prazo até setembro de 2016 para que o saneamento de Altamira esteja concluído.

Porque não ter um bichinho de estimação ?


Maior meditação coletiva do planeta pretende reunir 3,5 milhões de pessoas na Índia

Reunir milhões de pessoas meditando juntas pela paz mundial. Esse é o objetivo da Fundação Arte de Viver, que comemora este mês 35 anos de atuação em mais de 150 países com projetos de redução da violência, alívio de trauma e iniciativas de paz. Hoje a organização possui status de consultora do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e seus programas de autodesenvolvimento e eliminação do estresse são credenciados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para comemorar os 35 anos, a fundação está organizando o Festival da Cultura Mundial, que vai acontecer entre os dias 11, 12 e 13 de março em Nova Delhi, na Índia. O evento é gratuito e aberto ao público, e promete bater vários recordes. Só o palco terá o tamanho de seis estádios de futebol da Copa do Mundo. Segundo o fundador da organização e líder humanitário Sri Sri Ravi Shankar, o festival tem o propósito de celebrar a diversidade.
“Já fizemos isso antes, dez anos atrás quando tivemos nosso jubileu de prata, em Bangalore, no sul da Índia. Tivemos 2,5 milhões de pessoas reunidas. Cinco anos atrás, em Berlim, Alemanha, no estádio olímpico, grupos do mundo todo foram celebrar nosso 30º aniversário e meditar. O festival irá enviar uma mensagem aos líderes mundiais, à comunidade global: ‘olhem, nós não estamos apenas tolerando uns aos outros, mas celebrando a diversidade’. Para mim, tolerância tem uma conotação muito negativa”, afirma Shankar. “O Festival da Cultura Mundial não é sobre tolerância de forma alguma. É sobre honrar, celebrar e se regozijar diante das diferenças culturais. E para aqueles que não puderem participar aqui na Índia, teremos transmissão online ao vivo. Podem se conectar, meditar junto e fazer parte da celebração”, completa.
Além das meditações, duas conferências acontecerão simultaneamente, uma com grandes líderes governamentais e outras com líderes empresariais de todo o mundo, que vão discutir políticas públicas e temas relacionados a diversidade e promoção da paz.
Sri Sri Ravi Shankar é uma pessoa importante no cenário da busca pela paz mundial. Ele já foi indicado quatro vezes ao prêmio Nobel da Paz, e de acordo com a revista americana Forbes é uma das sete pessoas mais poderosas da Índia, se destacando por uma razão simples, os programas da Arte de Viver, que enfatizam a meditação e a respiração como uma maneira de aliviar o estresse e diminuir a violência no mundo. Entre as atrações do Festival está uma apresentação de frevo, capoeira e samba com mais de 400 brasileiros representando o país.

12 dicas para usar frutas cítricas na limpeza doméstica

As frutas cítricas, principalmente o limão e a laranja, podem ser grandes aliados na hora da limpeza doméstica. Com o auxílio de outros itens simples, como o vinagre e o bicarbonato de sódio, é possível substituir boa parte dos produtos de limpeza industrializados. O site TreeHugger deu algumas dicas e o CicloVivo separou 12 delas. Veja quais são.
1. Spray multiuso
Essa solução é muito simples. Para fazê-la, basta colocar no mesmo recipiente cascas de frutas cítricas e vinagre. Deixe a mistura descansar por duas semanas. Tire as cascas e acrescente água ao vinagre, em proporção 1:1. Ele está pronto para o uso e pode ser aplicado em superfícies de pedra, porcelana, mármore, granito, laminado e cerâmica. Também é possível adicionar canela ou casca de  abacaxi para variar o aroma.
2. Sabão de limpeza
Misture: 2 colheres de sopa de suco de limão espremido na hora, ½ colher de chá de sabão líquido, ½ colher de sabão em pó (de sódio), 1 colher de chá de borato de sódio (bórax) e 2 xícaras de água quente. Após dissolver tudo, coloque a solução em um frasco e ela está pronta para o uso.
3. Limão e água, utilizados na mesma proporção, podem ser aplicados sobre as manchas na área da axila em camisas.
4. O suco de limão também pode ser usado para tirar manchas de tinta das roupas. O ideal é aplica-lo logo que a mancha acontece e depois lavar a peça em água fria.
5. Mofo e manchas de ferrugem nas roupas também não resistem a uma boa mistura de limão com sal. Deixe a roupa secar ao sol e repita até que a peça esteja limpa.
6. Colocar uma xícara de café de suco de limão fresco na máquina de lavar roupa durante o ciclo normal de lavagem remove manchas e deixa o branco ainda mais iluminado.
7. Misturar o suco de limão com o bicarbonato de sódio resulta em um alvejante natural e muito eficiente.
8. Turbinar o detergente
Colocar uma colher de chá de suco de limão no detergente líquido o deixa muito mais potente contra a gordura.
9. Ariar panela
Esfregar a metade do limão sobre a panela ou usar um pano encharcado em suco de limão ajudam a dar brilho e reduz o esforço na hora da lavagem.
10. Bom ar
Misture limão e água para fazer um spray refrescante. Espalhe a solução pela casa.
11. Limpar o micro-ondas
Alguns alimentos tendem a deixar um cheiro forte no forno micro-ondas. Esse problema pode ser facilmente resolvido se você colocar para esquentar meio limão em um pote de água por três minutos na potência alta.
12. Polidor de Móveis
Misture ½ copo de suco de limão em 1 copo de azeite de oliva. Essa solução pode ser usada para dar brilho em móveis e em pisos de madeira.
Redação CicloVivo

quinta-feira, 10 de março de 2016

Japão avança na transformação do setor energético

O Japão está passando por uma verdadeira transformação no setor energético e os combustíveis fósseis são os mais afetados por esta mudança. A conclusão foi apresentada no relatório do Instituto de Economia Energética e Análise Financeira (IEEFA) lançado na última quarta-feira (9).
“Com quase US$ 20 bilhões investidos anualmente em novos desenvolvimentos solares que estão trazendo oito gigawatts (GW) ao ano de eletricidade alimentada por energia solar, o Japão é um dos três maiores mercados globais de instalações solares atualmente. O país está fazendo jus ao seu epíteto de Terra do Sol Nascente”, resumiu o autor Tim Buckley, Diretor de Estudos em Finanças Energia do IEEFA.
O Japão foi um dos três maiores mercados de instalações solares em nível mundial em 2014 e novamente em 2015. O IEEFA estima que as instalações realizadas no ano passado atingiram oito gigawatts, através de China, com 15 GW, e EUA, com 7,5 GW. Desta forma, o total de instalações solares japoneses se aproximaram de 30 GW no final de 2015 e estão a caminho de exceder os 50 GW até 2020.
A Associação de Energia Fotovoltaica do Japão publicou em abril passado um documento de estratégia que define como o país pode chegar a 100 GW de capacidade de geração fotovoltaica instalada em 2030. Isto implicaria na geração anual de mais de 110TWh de produção de energia solar, o que equivale a 15% da demanda total de eletricidade do Japão.
“Como estamos vendo em todo o mundo, o crescimento das energias renováveis, combinado com significativos avanços em eficiência energética, está tendo um impacto tangível sobre os combustíveis fósseis”, destacou Buckley.  “No entanto, o Japão hoje tem 47 usinas de energia movidas a carvão em seu pipeline. Seus investidores devem ter cuidado porque a transformação de energia significa que estas plantas correm o risco de se tornar antieconômicas rapidamente. Em outras palavras, elas têm uma alta probabilidade de se tornarem ativos ociosos.”

Saiba quais são as 10 frutas ideais para consumir em março e abril

Consumir frutas da época é algo que faz bem ao corpo, ao meio ambiente e ao bolso. Por isso, o CicloVivo separou uma lista com dez frutas cuja safra ocorre nos meses de março e abril. Confira abaixo quais são as opções e os nutrientes que cada uma delas possui.
Abacate
A safra do abacate ocorre exatamente nos meses de março e abril. O grande diferencial dessa fruta é a sua capacidade de ajudar a evitar a fadiga mental. Além disso, ele possui vitaminas A, C, E, B6 e minerais como: ferro, potássio, magnésio, sais minerais e glutationa.
Caqui
Originário da Ásia, o caqui já é cultivado em praticamente todo o Brasil. Ele possui vitaminas E e C, ferro, fósforo, cálcio e betacaroteno, um componente que atua como antioxidante e ajuda no combate aos radicais livres. O caqui ainda mantém o bom funcionamento do intestino e possui licopeno, que atua como defensor do organismo.
Coco
A safra do coco começa em outubro e vai até março. Seja a água do coco ou a polpa, essa é sempre uma boa opção. Ele possui vitaminas A, B1, B2, B5 e C. Além de alto teor de potássio, fósforo, fibras, sódio e cloro. Uma curiosidade sobre este fruto é sua capacidade de destruir alguns tipos de vírus, como o causador da herpes, por exemplo.
Kiwi
O kiwi é mais um dos frutos originários da Ásia, mais precisamente do sul da China. Sua combinação de vitaminas A e E reduz os riscos de doenças cancerígenas. Ele ainda possui vitamina B6, niacina, cálcio, magnésio, ferro e potássio e ajuda a controlar os níveis de colesterol no sangue.
Laranja
O Brasil é o maior produtor de laranja do mundo e as safras percorrem praticamente o ano todo. Assim, é fácil conseguir laranja fresca em qualquer época. Apesar de ser famosa pela vitamina C, a laranja também possui vitamina A, B2, potássio, cálcio, manganês, fibras e água. No nosso organismo, ela auxilia a combater a gripe, melhora a resistência a infecções e ainda melhora a cicatrização.
Limão
O limão pode ser encontrado em muitas variedades e também possui diferentes usos, desde temperos até sobremesas. Sua principal vitamina é a C, mas ele também pode auxiliar a dissolver cálculos renais, desentupir artérias e ainda diminuir a ansiedade e depressão.
Maçã
A maçã é um fruto bastante popular e comum, sua safra se dá em março e seus benefícios à saúde são muitos. Além de promover o bom funcionamento do sistema digestivo, ela faz bem ao coração e é aliada de quem deseja perder peso, por dificultar a absorção de gorduras, glicose e eliminar o colesterol. Seus principais nutrientes são: vitaminas B1, B2 e B5, fósforo, ferro e potássio.
Mamão
O mamão possui propriedades calmantes e laxativas, ele também ajuda a prevenir o câncer, a controlar a frequência cardíaca e a pressão arterial e reduz os sintomas da sinusite. O fruto é rico em vitaminas A e C, licopeno, potássio, cálcio, fibras e água.
Tomate
Apesar de muita gente duvidar, o tomate é uma fruta e sua safra ocorre entre os meses de setembro e abril. O principal benefício que ele oferece é a prevenção a doenças cardiovasculares. Ele também possui vitaminas A e C, acido fólico e licopeno.
Uva
A safra da uva está quase no fim. Ela começa em dezembro e vai só até março. Esta fruta é ótima para ativar os rins, combater doenças intestinais, melhorar a circulação sanguínea e controlar o colesterol. A uva possui vitamina C, complexo B, sais minerais, ferro, cálcio e potássio.

Foto: Tribp/Flickr

quarta-feira, 9 de março de 2016

Escritório italiano planeja pré-escola que funciona como fazenda urbana

A ideia da equipe liderada por Edoardo Capuzzo é criar uma escola de educação infantil onde as crianças estejam em contato com a natureza durante 100% do tempo. Para isso, no lugar das salas de aula estão salas de plantio, que permitem às crianças aprenderem diversos conteúdos na prática.
A inspiração para a criação deste conceito de escola veio justamente a partir da observação do comportamento infantil. Crianças são naturalmente atraídas por plantas e animais. Durante a primeira infância a escola tem um papel essencial para o desenvolvimento delas. Então, os arquitetos encontraram uma forma de amplificar isso.
Os benefícios da aprendizagem são muito maiores quando é possível ter o contato real e não apenas teórico sobre o conteúdo trabalhado. Além disso, quando as crianças lidam diariamente com os vegetais, elas também ficam mais propensas a querer se alimentar deles também em casa, melhorando a dieta e a qualidade de vida.

Imagem: Divulgação
Em declaração ao site Fast Co. Exist, Capuzzo explicou como funcionaria a escola. “Nós tentamos criar uma forma diferente de aprendizado. Portanto, as crianças não ficam presas à leitura de um livro ou a um professor, mas à experiência direta, com base na prática. Uma escola típica tem mesas e cadeiras. Na nossa escola não existem essas coisas.” Além de aprender sobre os alimentos, plantas e animais, a escola também permite que as crianças vivenciem e aprendam sobre energias renováveis.
O projeto foi criado pra um concurso de arquitetura, mas os arquitetos já estão em contato com um psicólogo infantil em Roma, interessado em construir uma escola neste padrão.

Hidrelétricas do norte e nordeste do Brasil vão abrigar usinas solares flutuantes

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, lançou na última semana a primeira usina flutuante do Brasil. O empreendimento terá capacidade de geração de cinco megawatts (MW) e será construído no reservatório da Eletronorte de Balbina, no Amazonas, através de uma parceria entre a Sunlution, empresa brasileira de geração solar e híbrida e geração em usinas solares de médio e grande porte, e a WEG, fabricante de equipamentos. Ainda nesta semana o ministro fará o lançamento da segunda usina flutuante, localizada em Sobradinho, na Bahia.
O projeto integra o programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Eletronorte para captação de projeto de geração complementar de energia. O escopo do projeto inclui o fornecimento de flutuadores com placas fotovoltaicas para o reservatório de Balbina, por parte da Sunluiton, e estudos da otimização da operação de duas fontes de energia (hidrelétrica e solar) utilizando a mesma infraestrutura.
Os participantes do projeto foram definidos em chamada pública, que resultou na escolha do grupo formado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE (FADE) e Fundação de Apoio Rio Solimões (UNISOL), além das empresas duas empresas responsáveis pela estrutura física.


A construção da usina deve levar um período total de 36 meses e está dividida em duas etapas, com a instalação de um megawatt ainda em 2016 e os quatro megawatts restantes, instalados nos últimos 12 meses. Após a conclusão das pesquisas, o sistema em Balbina poderá ser ampliado de 5MWp para até 300 MW, superando a própria capacidade hidrelétrica da usina e beneficiando cerca de 540 mil residências.
Estudos feitos pelo governo indicam que há um potencial de mais de 15 mil MW nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras no curto prazo. “A ideia é aproveitar a infraestrutura existentes nas instalações hidrelétricas para produzir energia com geração solar”, explica Orestes Gonçalves, diretor da Sunlution. “Como a estrutura está toda pronta, não há necessidade de se investir em transmissão ou em subestação, como acontece em muitos projetos eólicos, por exemplo”, conclui.

Cineclube em SP realiza feira de trocas

No próximo domingo (13), o Cineclube Socioambiental Crisantempo abre seu espaço para os interessados em desapegar de alguns itens pessoais e fazer a “energia girar e fluir”. A ideia principal do encontro é questionar o atual consumo da sociedade.
Localizado na Vila Madalena, bairro da zona oeste de São Paulo, a sala realiza mensalmente trocas de objetos. Os interessados podem levar calçados, vestimentas, dispositivos eletrônicos, objetos de decoração, livros, CDs e DVDs. Além disso, podem ser levados também alimentos saudáveis e plantas.
Mas como funciona a troca? O cineclube explica: Cada um coloca seus bens num local e utiliza uma etiqueta com seu nome. Após a organização dos espaços pessoais, os participantes circulam para conhecer os espaços dos outros e num determinado momento (ao tocar do sino) começam as trocas.
Quem deseja somente desapegar de alguns itens pessoais pode levar para doação, uma vez que haverá uma área apenas para recebê-las e posteriormente destiná-las às instituições que precisam. A premissa, seja para doação ou troca, é que tudo esteja em bom estado de conservação.
Como a ideia é ressaltar a questão da economia compartilhada, o cineclube também pode ser palco de troca de serviços e saberes. Por isso, cada um pode levar um alimento e compartilhar com os presentes.
A Sala Crisantempo está na Rua Fidalga, 521, Vila Madalena (15min. a pé do metrô Vila Madalena) e a feira acontece no próximo domingo (13) das 14:00 às 17:00. Confirme sua presença aqui.