sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Estações de metrô de quatro capitais vira posto de coleta de sucata eletrônica

Moradores de quatro capitais brasileiras terão a chance de dar um destino correto a seu lixo eletrônico até o dia 26 de outubro graças a uma campanha do Ministério do Meio Ambiente. A ação "Metrô na linha da sustentabilidade" criará pontos de coleta de celulares, computadores e outros eletroeletrônicos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. A expectativa é de que 50 toneladas de material sejam arrecadadas.
A campanha faz parte das atividades do Mês do Consumo Sustentável, realizado em outubro por causa da comemoração do Dia do Consumidor Consciente, 15 - data escolhida para o lançamento oficial da ação. Segundo o MMA, uma parte do material será encaminhada para reciclagem e outra parte será reaproveitada.
Computadores, celulares e outros eletroeletrônicos sem uso poderão ser entregues nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília
Computadores, celulares e outros eletroeletrônicos sem uso poderão ser entregues nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília
Em São Paulo, o ponto de coleta ficará na estação Tucuruvi, da Linha 1 Azul, e no Rio de Janeiro a ação ocorre na estação Carioca, no centro da capital carioca. A estação Galeria é o posto de coleta em Brasília, e a Eldorado, em Belo Horizonte. A ação é uma parceria com as operadoras de metrô, o Carrefour, a Phillips do Brasil, a Oxil e a Descarte Certo - especializadas em manufatura reversa.
A participação do consumidor nesta ação, e de modo geral na consciência do descarte de eletrônicos, é o destaque da ação, segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. "Nós, consumidores, somos parte da cadeia produtiva, e não tem como nos eximirmos da responsabilidade ambiental", argumenta.
Segundo o MMA, há pelo menos 500 milhões de eletroeletrônicos sem uso na casa dos brasileiros, que consomem anualmente 120 milhões de itens do gênero. Esses produtos contêm metais pesados, como chumbo, mercúrio e cádmio, além de outros elementos químicos, como fósforo, que podem contaminar a água e o solo quando os equipamentos vão para lixões e aterros sanitários e começam a se deteriorar. "A Constituição diz que cuidar do meio ambiente é dever de todos", resume a ministra.

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