quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Após ser transferida da Holanda, orca de 1,4 tonelada chega à Espanha

A orca de nome Morgan, que foi removida de um parque para animais marinhos da Holanda no início da manhã desta terça-feira (29), chegou horas depois ao seu novo lar, o Loro Parque, um zoológico localizado em Tenerife, nas Ilhas Canárias, na Espanha.

Tratadores auxiliam a orca Morgan a entrar em piscina do Loro Parque, nas Ilhas Canárias, na Espanha (Foto: Loro Parque/AP)Uma megaoperação foi montada para transferir o animal, que viajou até as ilhas espanholas em um voo especial que decolou de Amsterdã. Nas imagens feitas na noite de terça, mas divulgadas nesta quarta-feira (30), mostram Morgan já no Loro Parque, sendo auxiliada a entrar na piscina por tratadores do local.

A fêmea de orca, que pesa 1,4 tonelada, passava por reabilitação na Holanda após ser encontrada ferida na região do Mar do Norte, em 2010. Ambientalistas e o governo holandês travaram uma batalha nos tribunais para definir o destino do animal assim que ele se recuperasse: se seria mantido em um local fechado ou devolvido à natureza.

Na última semana, o governo do país, que defendia a continuidade da orca em cativeiro, ganhou a causa e conseguiu a transferência. No zoológico espanhol, Morgan deve se adaptar às novas companhias por meio da bioacústica, uma técnica que consiste em emitir sons gravados.

Agroeconomia nas festas de final de ano

Definitivamente, o brasileiro não é conhecido por sua disciplina. Pelo contrário, a maioria das pessoas se vira nos 30 segundos antes de esgotar o tempo. Com as festas de final de ano não é diferente. O velho hábito de deixar as compras da ceia de Natal para a última hora se repete ano após ano. Mas quem se antecipa, economiza, compra produtos de melhor qualidade e ainda surpreende a família com itens que fazem toda a diferença. 

Nadiella MonteiroNo ano passado, uma pesquisa realizada pelo Procon-SP constatou uma diferença de preço dos produtos da ceia de Natal de 16,91%. Quem tem tempo disponível para pesquisar acaba poupando, ainda mais quando se trata das festas de final de ano, período marcado pela fartura das mesas e grande incidência de itens importados.

Isso porque o preço final do produto vai depender do valor pago na importação. “É uma espécie de aposta. Se acha que o dólar vai subir, você faz o pedido lá por agosto, setembro”, diz Leonardo Chiappetta, do Empório Chiappetta, box do Mercado Municipal de São Paulo. 

Aí está o problema: muitos comerciantes erraram. Fizeram as encomendas em setembro, mês da alta do dólar. Mas a escalada da moeda norte-americana não continuou, pelo contrário, caiu, favorecendo quem fez a aposta contrária. Por isso quem se antecipar e pesquisar pode poupar um bom dinheiro. Só para se ter uma ideia, o preço do damasco seco varia de R$ 18 a R$ 25 o quilo. O valor mais em conta foi registrado na zona cerealista nas imediações do Mercado Municipal, o preço mais alto foi encontrado no supermercado Pão de Açúcar.

Mas a compra antecipada não vale para todos os produtos. A castanha portuguesa, por exemplo, é exceção à regra. Elas devem ser compradas nas proximidades das festas. O motivo é que as remessas do final de outubro, início de novembro, marcam o início da safra e vêm por avião, chegando ao consumidor por cerca de R$ 40 o quilo. Em dezembro, produto chega em maior quantidade e de navio, o que faz o custo cair para R$ 30 o quilo. 

Qualidade e Inovação

Para quem não se importa tanto com a economia, há outros motivos para se antecipar às compras. “Nas vésperas, fica tudo lotado, não tem como darmos uma atenção especial ao cliente”, diz o comerciante Marcelo Silva Nunes, do Rei do Bacalhau, box do Mercado Municipal. “Quem compra antes, compra com mais tranquilidade e escolhe um produto de melhor qualidade”, completa Nunes.

Outro diferencial é ter tempo para inovar e surpreender a família na mesa. “É um momento de prospecção, mesmo que o consumidor decida não comprar já, ele pode pesquisar com calma e se inteirar das novidades”, diz Chiappetta. Neste critério, os mercados municipais são ótimas opções, por causa do contato direto com os comerciantes, que dão dicas sobre o que fazer, como fazer, maneiras de armazenar e harmonizar comidas e bebidas. 

Mas se a ideia é passar o Natal a dois e fugir da tradicional ceia, uma possibilidade é apostar numa refeição tipicamente italiana. “Pode ser uma massa artesanal da Toscana e de sobremesa sorvete com frutas secas como açaí, maçã ou castanhas caramelizadas com coco”, sugere Chiappetta. Aos que desejam apenas um detalhe, a sugestão é: “Servir um cafezinho com graviola ou bergamota cristalizada”. Nada mal para finalizar a ceia com chave de ouro.

Fórum Regional discute plano de CT&I para Amazônia

O Plano Regional de CT&I para a Amazônia é pauta principal do Fórum Regional Norte do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), que será realizado em Manaus a partir de amanhã (1º). O evento vai reunir secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e presidentes das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa da Região Norte.
O plano tem por objetivo definir metas e estratégias específicas para esta área a partir das demandas e potencialidades da região. A necessidade de elaboração do Plano Regional para a Amazônia foi identificada e sugerida durante o último Fórum Regional do Consecti e Confap, que aconteceu em Belém/PA, em 28 de setembro quando foi discutida a aplicação deste na Região Norte. O fórum também será prestigiado pelo secretário executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT&I), Luiz Antonio Rodrigues Elias.

O 3º Fórum Regional Norte do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) começa nesta quarta-feira (30). O Fórum Nacional do Consecti/Confap 2011 que também será realizado em Manaus nos dia 1º e 2 dezembro, acontecerá no Auditório Tauató, na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), a partir das 9h. O evento é organizado pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Amazonas (Sect/AM) e FAPEAM, em parceria com o Consecti e Confap.

O evento regional, que antecede o Fórum Nacional do Consecti/Confap 2011, contará com as presenças dos secretários de Estado e presidentes das FAPs do Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pará e Acre. Em sua terceira edição neste ano, o Fórum Regional confirma seu caráter político, articulando com as bancadas parlamentares e com os governadores, para desencadear ações que fortaleçam a CT&I na Região Norte e, consequentemente, contribuam para a melhoria da qualidade de vida na Amazônia, baseada em um desenvolvimento de fato sustentável.

O presidente do Consecti e titular da Sect/AM, Odenildo Sena, ressalta que é preciso uma maior união entre os Estados do Norte para o desenvolvimento. “Há uma dispersão em nossa região. Dessa maneira, não partilhamos as dificuldades e dispersamos forças e recursos que poderiam ser utilizados. Imagine quantas ações poderíamos realizar para a Amazônia somando competências?”, enfatizou. Ele ainda reforçou a necessidade de articulação entre as secretarias de C&T e as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), descentralizando ações para a Região Norte.

Amazonas terá guia turístico em japonês

A Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), lança, nesta quarta-feira (30), em Manaus, o Guia Turístico, Ecológico e Cultural do Amazonas em Japonês. O material será utilizado no Japão em eventos internacionais, como feiras, simpósios e festivais. O lançamento será realizado no Consulado do Japão, Adrianópolis, Zona Centro-Sul.

Guia será lançado na tarde de hoje (Foto: Divulgação/AmazonasTur)De acordo com a AmazonasTur, o Guia é uma das ferramentas que Estado trabalha para promover o Amazonas nas principais feiras do setor. A empresa informou que além dele, mapas ilustrados com os pontos turísticos de Manaus e do Estado, folheteria com informações importantes ao turistas, e CD ROM (para capacitação de operadores) e Portal na internet, em dez idiomas, são as ‘armas’ utilizadas no trabalho de promoção.

"Antes, o Japão não figurava entre os dez principais Países emissores de turismo para o Amazonas, mas há cinco anos o País vem registrando crescimento no fluxo enviado, permanecendo entre os cinco mercados que mais enviam turistas ao Estado”, disse Oreni.

Além do idioma Japonês, a empresa de turismo do Amazonas trabalha com Guia Turístico, Ecológico e Cultural do Amazonas em Inglês, Espanhol, Mandarim, Francês, Alemão e Português.
 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Artista francês cria esculturas a partir de materiais reciclados

O artista francês Tieri Trademark descobriu uma nova forma de aproximar trabalho, sustentabilidade e arte. A partir de materiais encontrados no lixo, como latinhas de spray de tinta, Trademark constrói esculturas inspiradas em diversas temáticas urbanas, como música e tecnologia.


Editora Globo

Chamada de Incompressions, a série de esculturas retrata aparelhos de rádio, luminárias, luvas de boxe e até mesmo trenzinhos feitos de sucata comprimida. Exemplo disso é o aparelho de som Ghetto Blaster T, que pesa 25 quilos. Com o objetivo de dar nova forma e utilidade a materiais jogados fora, Trademark cria obras inspiradas no surrealismo e na arte do grafite.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Chevron, Código Florestal e Belo Monte: O Brasil sem proteção ambiental!


JMA-Jornal Meio Ambiente por Prof. Dr. Eloy Casagrande Jr.

Estamos às vésperas do maior encontro mundial para a discussão do futuro do Planeta, que novamente volta ao Rio de Janeiro, depois de 20 anos, a “Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Desenvolvimento Sustentável”, e o Brasil ainda não consegue cumprir com uma agenda mínima para a proteção dos seus recursos naturais! O ano de 2012 também será o ano em que o PT (Partido dos Trabalhadores) comemorará 10 anos no poder da sétima maior economia do mundo, e como os outros que o antecederam, não vemos uma política ambiental objetiva e eficiente.
Situações como a gravidade do vazamento de petróleo na Bacia do Frade encoberta pela Chevron, a liberação da licença ambiental para construir a usina hidrelétrica de Belo Monte e o texto-base do Código Florestal aprovado pela comissão de meio ambiente do Senado têm algo em comum, a visão desenvolvimentista em detrimento da sustentabilidade, uma palavra que caiu no chavão político-empresarial, pouco compreendida por aqueles que insistem em adotar este modelo econômico cartesiano e ainda chamar de “progresso”.
O slogan da conferência  da ONU é “Rio+20: O futuro que queremos”, onde o Brasil terá de levar uma proposta mais consistente para que possa implantar um modelo de “desenvolvimento sustentável”, ao invés de meras palavras que caem no vazio. Até agora aqueles que têm o poder de decisão neste país demonstram um empenho maior na defesa dos seus interesses pessoais e de seus partidos em detrimento do interesse coletivo.
Assim, não nos causa surpresa a impotência do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), braço ativo do Ministério do Meio Ambiente, que tenta ser funcional com poucos funcionários qualificados, poucos recursos e muita interferência política. Nem mesmo consegue cobrar as multas daqueles que destroem nossa natureza. No ano de 2010, o orgão maior de proteção ambiental do país, emitiu um total de R$ 1 bilhão em autuações, mas arrecadou apenas cerca de 5% deste valor!
A pressão política também possibilitou a licença ambiental prévia para a construção de Belo Monte, um projeto desenterrado de 1989, orçado na época em R$4,5 bilhões e hoje em R$26 bilhões! A obra já foi contestada não somente pelos impactos socioambientais e destruição de comunidades indígenas, mas também por um conjunto de cientistas que a reprovam do ponto de vista técnico-econômico. Para além dos interesses das empreiteiras e dos políticos, não se vê quem pode ganhar com a construção de Belo Monte. Para o Dr. Célio Bermann, especialista do setor, antes de aprovarmos novos projetos, é preciso também questionar toda a matriz energética brasileira, uma vez que seis setores industriais consomem 30% da energia elétrica produzida no país. Dois deles são mais vinculados ao mercado doméstico, que é o cimento e a indústria química e os outros quatro têm uma parte considerável da produção para exportação: aço, alumínio primário, ferroligas e celulose.
No caso do código florestal, vemos a pressão do setor do agronegócio, que mantém diversos deputados e senadores no poder, por mais áreas para expansão de suas monoculturas que desmatam e envenenam solo e água. Aqui também vemos o parecer de cientistas ser desprezado, ambientalistas tratados como “radicais” e a voz dos movimentos sociais ser abafada. O novo texto, elaborado pelo Senador do PT, Jorge Viana, defende a desastrosa possibilidade de transferência de competência para estados e municípios para decidir sobre Áreas de Proteção Permanente (APPs) e a anistia de produtores que promoveram desmatamentos até junho de 2008, convertendo multas em recuperação de áreas degradadas, um claro retrocesso.
Finalizando o ano, nos deparamos com um desastre ambiental que pode ser um alerta para aqueles que defendem a exploração das reservas de petróleo do Pré-Sal, onde se questiona a qualidade da tecnologia a ser empregada e as garantias não existentes em relação aos possíveis acidentes.
O IBAMA e a ANP (Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis) permitiram que a Chevron, uma empresa com passado ambiental criminoso em diversos países onde atua, pudesse explorar livremente nossos poços de petróleo, sem um controle mais rígido de suas operações. Mentiras e as desculpas fazem parte da atividade petroleira em todos os acidentes. É de praxe retardar o anúncio do problema, minimizar a gravidade do acontecido e depois apresentar o caso como uma “fatalidade”! Vimos isto repetidamente acontecer em diversas situações semelhantes em várias partes do mundo, sendo a última em 2010, no Golfo do México, onde a empresa BP (British Petroleum) dava seu exemplo de irresponsabilidade. Lá entre multas e indenizações a BP pode ter de desembolsar mais de R$70 bilhões, enquanto que aqui se fala da Chevron pagar apenas R$150 milhões!
Voltando a campanha da Rio+20, podemos tornar isto uma pergunta: Afinal, que futuro queremos? Somente a sociedade civil organizada poderá responder a isto, colocando suas prioridades claras para aqueles que detêm o poder no Brasil, que ainda não aprenderam a valorizar suas riquezas naturais.
Prof. Dr. Eloy Casagrande Jr.
Coordenador do Escritório Verde da Universidade Tecnológica Federal do Paraná-UTFPR

sábado, 26 de novembro de 2011

Índios doentes fazem a própria limpeza de Casa de Saúde no Amazonas

 JMA-Jornal Meio Ambiente da A Crítica


Pacientes e acompanhantes dos doentes afirmam que situação precária da Casai/Manaus piorou depois da redução do quadro de funcionários.

Elaíze Farias
Pacientes indígenas e acompanhantes que estão alojados na Casa de Saúde Indígena (Casai) em Manaus afirmam que as condições do local, que já estavam ruins, pioraram nas últimas semanas.  Mantido pelo governo federal por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a Casai é o local onde ficam alojados os indígenas doentes deslocados de suas aldeias.
Eles denunciaram ao portal acritica.com que a redução do quadro de enfermeiros e técnicos em enfermagem está comprometendo o cronograma de aplicação de medicamentos.
Jonas Mura, 25, pai de um paciente indígena, contou que remédios que precisam ser ministrados às 20h, por exemplo, são dados apenas duas horas depois.
A redução do quadro de funcionários atingiu até mesmo o serviço de limpeza.  Na semana passada, um grupo de indígenas organizou um mutirão para retirar capim e lixo que já estaria atingindo o prédio da Casai.
“Nós mesmo é que estamos fazendo a faxina há três meses.  Estava um matagal só e tivemos que nos reunir para realizar a limpeza, porque não tem gente na Casai para fazer isso”, disse Rosinete Cocama, 38, acompanhante de dois doentes indígenas.
Alimento
Conforme os indígenas, a precariedade atinge também o fornecimento de refeição.  Nos últimos dias, almoço e jantar consistem apenas em sopa com cará-roxo (espécie de inhame) e macarrão.
O paciente César Maioruna, que foi submetido a um transplante de fígado há seis anos, denuncia também pressão por parte da coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), Adarcyline Rodrigues.
“Quando a gente tenta fazer reunião ou organizar uma denúncia nos jornais ela diz que vai dar nossos nomes para a Polícia Federal para que todos fiquem com medo ”, conta César.
Rosinete Cocama diz que a situação da Casai e da saúde indígena ainda é uma certeza.  Ela conta que os indígenas tinham esperança que a transferência da gestão da Fundação Nacional de Saúde (Funarte) para a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
“Até agora a gente ainda não sabe para que criaram a Sesai.  Em que melhorou a saúde indígena?  Em nada”, disse.
A queixa dos indígenas se estende também à forma do tratamento que recebem dos profissionais de saúde, que seria “hostil e grosseira”, segundo Jonas Mura.
“Eles não sabem lidar com indígena.  Não sabem que o tratamento é diferente, que a cultura e os costumes é diferente.  Quando a gente vai pedir informação, sempre estão estressados", afirma.
A Casai é o local de alojado dos doentes indígenas que são deslocados de suas aldeias para tratamento nos hospitais públicos de Manaus.  Atualmente, há 290 alojados, entre pacientes e acompanhantes.
Voluntário
Adarcyline Rodrigues disse ao portal acrítica.com que a redução de oito para cinco funcionários de saúde na Casai de Manaus atende a um diagnóstico de atenção à saúde primária do Ministério da Saúde.
Segundo ela, a quantidade é suficiente e “cobre tranquilamente” o atendimento aos pacientes, já que a maioria das pessoas é composta por acompanhantes.  Ela negou que a redução tenha comprometido o atendimento dos doentes.
Adarcyline disse também os enfermeiros e outros 13 técnicos em enfermagem são pessoas que já possuem experiência na área de saúde indígena.
Sobre a precariedade da refeição, ela informou que, ao contrário do que afirmam os indígenas, o serviço dobrou, porque agora há - além do café, almoço e jantar – dois lanches e uma ceia.
“O que pode ocorrer é o fornecedor atrasar a entrega de alguns produtos, mas isto é alheio à nossa vontade e a gente chama atenção”, disse.
Quanto à limpeza da área externa, ela informou que tratou-se de “um trabalho voluntário dos indígenas”, após uma servidora, que é indígena, propor a atividade em troca de “lanche, cachorro-quente, bolo e refrigerante” pago por ela.  “Ela viu um determinado matinho na área externa e perguntou quem queria limpar”, disse.
Adarcyline afirmou que quatro funcionários de uma empresa terceirizada trabalham na limpeza da Casai.  O contrato, contudo, será substituído.
A coordenadora do Dsei também disse que não aceita acusação de que estaria pressionando os pacientes indígenas.  “Jamais vou colocar mordaça e fazendo pressão.  Essa acusação é irreal e improcedente.  Mas quando alguns fogem, tomam bebida alcoólica, temos que tomar providências para resguardar integridade física dos pacientes.  Temos que recorrer às instancias as seguranças das pessoas”, disse.

Eles aprovaram o desmatamento

Por Greenpeace Brasil

Senadores aprovam emendas ruralistas no texto do Código Florestal e rejeitam o fim do desmatamento na Amazônia.  Com isso decretam, ao contrário, o fim das florestas

Depois de muitos acordos às escuras e nem tantos debates às claras, terminou hoje o enterro do Código Florestal nas Comissões do Senado.  A rejeição à emenda que previa uma moratória de dez anos para o desmatamento na Amazônia desvendou as verdadeiras intenções do texto.
A emenda do desmatamento zero foi rejeitada primeiro pelo relator e representante do governo, Jorge Viana (PT-AC), e depois pelos senadores.  Apenas Aloysio Nunes (PSDB-SP), Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Valdir Raupp (PMDB-RO) votaram a favor.  Este último, autor da emenda, lembrou que, durante todo o debate, até a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) se disse contra novos desmatamentos, e mesmo assim, todos se opuseram à medida.
“O senador Randolfe afirmou que a emenda era a chance de colocar o bonito discurso de que não precisa mais desmatar no papel, mas é exatamente isso o que não acontece.  No discurso, eles falam em salvar as florestas, mas na prática, votam a sua destruição.  Com isso, cai a máscara: ruralista gosta é de ver floresta no chão, não em pé”, afirmou Marcio Astrini, da Campanha Amazônia do Greenpeace.
O acordo feito entre ruralistas e o governo para a aprovação do relatório foi mantido na votação das emendas e ficou explícito que estava tudo resolvido: o governo já tinha acatado o que o agronegócio exigiu, e as tentativas de diminuir os efeitos desastrosos do texto seriam derrotadas.
“Nada mudou.  O texto continua ruim e a rejeição do desmatamento zero simboliza tudo.  As exigências feitas pelo agronegócio de mudança do relatório foram todas rapidamente acordadas e acatadas pelo relator”, disse Astrini.
Outra emenda rejeitada foi uma que previa que as Reservas Legais deveriam continuar sendo registradas em cartório junto com os imóveis, pois a falta de registro dificultará o controle sobre as propriedades.  A rejeição agrada aos desmatadores, que querem ficar invisível aos olhos do Estado.
A pressa em agradar os desejos ruralistas e votar a toque de caixa o texto do Código foi tamanha que acabou gerando uma grande confusão na reunião.  Até os ruralistas ficaram surpresos com uma emenda que dificultava parte das anistias já concedidas.  Mas os senadores Jorge Viana e Luiz Henrique (PMDB-SC) prontamente os tranquilizaram, afirmando que resolveriam o mal-entendido no plenário da Casa.
A votação no plenário do Senado está prevista para a próxima semana.  Depois disso, ela retorna à Câmara e em seguida vai à sanção presidencial.  Mas a presidente parece já ter esquecido suas promessas verdes de campanha.
Ontem, enquanto o Senado acabava com a lei ambiental, Dilma foi ao evento dos 60 anos da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).  A aliança feita entre os ruralistas e o governo foi selada num abraço entre a presidente e a senadora Kátia Abreu (PSD-TO).  Dilma deveria lembrar da promessa que fez a seus eleitores, que não permitiria mais desmatamento.  Ainda dá tempo.

Presidente da Emater recebe prêmio "Engenheiro Agrônomo do Ano"

Na noite deste sábado, 26, no Palácio da Agricultura da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), em Belém, a presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Cleide Amorim, será homenageada pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado do Pará (Aeapa) como “Engenheiro Agrônomo do Ano”. Primeira mulher a presidir a Emater, nos 46 anos de existência da instituição, Amorim será também a primeira mulher a receber a premiação, lançada há 43 anos. “É uma honra muito grande. Indiretamente, represento todas as colegas engenheiras agrônomas e também as trabalhadoras rurais – todas mulheres que historicamente vêm lutando por mais consideração, espaço, mercado de trabalho e oportunidades”, diz Amorim.

Cleide Amorim é funcionária concursada do governo do estado do Pará há 33 anos, tendo começado a carreira na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Desde 1983, atuava na Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), onde se destacou como coordenadora de todas as edições da Semana da Fruticultura, Floricultura e Agroindústria (Frutal Amazônia/ Flor Pará), até então. Também teve passagens pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), pelas Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) e pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Formada pela Ufra, tem duas especializações: em agronegócio, pela Conselheira de Comércio Exterior Brasileiro, e em heveicultura (cultivo de seringueiras), pela Ufra. À frente da Emater desde o começo do ano, Amorim vem se projetando com uma gestão participativa, que visa ao fortalecimento de parcerias (sobretudo com os Ministérios federais, cujos editais de chamada pública têm sido quase todos vencidos por projetos da Emater) e à revitalização da infraestrutura da Empresa, com a inauguração de novos escritórios regionais e locais, reforma de prédios, compra de veículos e contratação de mais especialistas.

Premiação

Também serão congratulados, na categoria “mérito agronômico”, os engenheiros agrônomos da Emater Henrique Sawaki (que atualmente é o secretário de estado de Pesca e Aquicultura) e Jairo Eiras, supervisor do escritório regional em Capanema. Já em caráter in memoriam e na categoria “reconhecimento agronômico”, os ex-engenheiros agrônomos da Emater, Antônio Carlos Braga e Alquibaro Dagner, serão lembrados.

Além disso, o agricultor Neurivan Bezerra, atendido pela Emater de Conceição do Araguaia, será homenageado como “produtor do agronegócio familiar do ano”. Em julho passado, com o apoio da Emater, ele inaugurou a primeira unidade agroindustrial de agricultura familiar de derivados do leite do Pará. Estarão presentes na cerimônia de premiação autoridades políticas, como o secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção do Estado, Sidney Rosa, e o deputado estadual José Megale - além de extensionistas da Emater e agricultores.

Pesquisadores esperam nascimento de 3,5 mil quelônios

Desde agosto, pesquisadores do projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), acompanham a temporada de reprodução de quelônios, nas praias e lagos da Reserva Mamirauá, localizada na região do curso médio do rio Solimões, no Amazonas. Até meados de dezembro, espera-se que aproximadamente 1875 filhotes de tartarugas-da-amazônia, 1100 de tracajá e 585 de iaçá nasçam nos ninhos monitorados.

As espécies estão na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza. A tartaruga-da-amazônia é classificada como dependente de programas de conservação, tracajás e iaçás como vulneráveis. A equipe do projeto já assiste aos primeiros nascimentos de filhotes.

Desde o momento da desova, estão sendo monitorados 25 ninhos de tartarugas, 44 de tracajás e 39 de iaçás. Nesta época de nascimentos, o trabalho de pesquisa é finalizado com a captura de filhotes para mensuração e pesagem, verificação de deformidades e coleta de amostras sanguíneas.

Após a desova, as fêmeas também são marcadas. Os pesquisadores coletaram amostras de sangue ou de tecido das fêmeas. O material biológico será utilizado em testes de paternidade múltipla.

A bióloga Cássia Santos Camillo, responsável pelas pesquisas sobre quelônios no projeto Aquavert, explica que, entre os quelônios dessas espécies, é comum que vários machos fecundem uma fêmea e que ela gere filhotes de diferentes pais. Nascem em um ninho vários machos fecundaram a fêmea, é sinal que a população está saudável.

O trabalho de aproximação do quelônio durante a desova exigiu muita cautela. A equipe precisava esperar que as fêmeas terminassem a postura dos ovos, para então capturá-las. Até o momento, 32 tartarugas, 13 tracajás e 66 iaçás foram capturadas para a pesquisa. As fêmeas foram pesadas, medidas e marcadas com sinais no casco e com uma etiqueta plástica, que facilitará a identificação do quelônio em uma próxima captura.

Quelônios são fonte de alimento na Amazônia

Na região Amazônica, as tartarugas, tracajás e iaçás são espécies tradicionalmente utilizadas pelas populações locais como fonte de alimento. As espécies são pesquisadas pelo projeto Aquavert, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá, com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental. Além dos quelônios, o projeto também desenvolve estudos que visam à conservação de jacarés e mamíferos aquáticos que habitam as Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cresce oposição às usinas nucleares, diz estudo

Por CICLOVIVO

Yoshikazu Tsuno/AFP
Cerca de 60 mil pessoas participaram da manifestação contra a energia nuclear no Japão
Os países que tiveram os maiores índices de rejeição foram França, Japão, Brasil, Alemanha, México e Rússia
São Paulo - Uma pesquisa feita em 23 países, a pedido da BBC, revelou que após o desastre na Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, a população mundial tem tido mais receio quanto à produção de energia atômica. No Brasil, 79% dos entrevistados se opõem ao modelo.

A falta de segurança é o fato que mais amedronta. Entre os brasileiros, apenas 16% dos participantes disseram que o modelo é seguro e apoiaram a construção de novas usinas nucleares. Em contrapartida, 44% das pessoas acreditam que elas sejam perigosas, por isso, devam ser fechadas o mais rápido possível.
Ao comparar os resultados deste ano, com os de 2005, conclui-se que a oposição à energia atômica cresceu muito e o acidente nuclear de Fukushima colaborou para este aumento. Os países que tiveram os maiores índices de rejeição foram França, Japão, Brasil, Alemanha, México e Rússia.
Mesmo assim, China, Estados Unidos e Grã-Bretanha apresentaram altos percentuais de pessoas a favor da energia nuclear e que consideram o modelo seguro. Os números nestas nações foram de 42%, 39% e 37% respectivamente.
“A falta de impacto que o desastre nuclear de Fukushima teve na opinião pública nos EUA e na Grã-Bretanha é digna de nota e contrasta com a crescente oposição às usinas nucleares novas na maioria dos países que acompanhamos desde 2005”, declarou Doug Miller, presidente da empresa de pesquisas GlobeScan.

Aneel julga recurso de Furnas contra multa do apagão

Da Agência Estado ´por Karla Mendes

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel ) julgará na próxima terça-feira o recurso de Furnas contra a multa de R$ 17 milhões aplicada pela Superintendência de Fiscalização da agência em decorrência do apagão de dezembro de 2010 no Rio de Janeiro. O relator será o diretor Edvaldo Santana.
Conforme antecipou a Agência Estado na última sexta-feira,o relatório da superintendência revela diversos erros da estatal na subestação de Grajaú, unidade que opera com menos transformadores do que deveria desde maio de 2010. "Um dos agravantes da ocorrência na subestação de Grajaú foi a indisponibilidade do
 banco de transformadores", diz o relatório.

Os fiscais da agência apontam que houve "falhas graves e primárias" no planejamento da intervenção para efetuar a troca da proteção da linha "sem uma cuidadosa análise de risco, agravado por uma configuração do sistema com indisponibilidade de um transformador". O relatório de fiscalização afirma também que foi verificado descumprimento do contrato de concessão de transmissão assinado em 2001 entre Furnas e a União.
Conforme revelou a Agência Estado no dia 18, as três horas que os clientes da Light, no Rio, ficaram sem luz naquele ano já custaram R$ 275 milhões aos consumidores do Sudeste e Centro-Oeste. Essa fatura alta, que foi cobrada na conta de luz dos consumidores dessas regiões, é consequência da falta de um transformador na subestação de Grajaú, pertencente a Furnas, avaliado em R$ 12 milhões, ou seja, quase 23 vezes menos.

Ilhas paradisíacas são opção para férias de verão

Baía dos Porcos, em Fernando de Noronha (PE)

Ministério do Turismo
O arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, é com certeza o mais lembrado conjunto de ilhas paradisíacas do Brasil e um dos mais conhecidos destinos turísticos do país. O território brasileiro conta também com outras belas ilhas, que são opção para quem quer variar o tipo de viagem das férias de verão, sem deixar de frequentar praias com cenários de tirar o fôlego.
Mesmo desligadas do continente, essas ilhas não deixam de oferecer infraestrutura satisfatória para os visitantes, que em muitos casos podem ter uma oportunidade única para conhecer comunidades com hábitos singulares devido ao relativo isolamento.
Fernando de Noronha, por exemplo, tem o título de patrimônio natural da humanidade, por isso, apesar do grande fluxo de turistas brasileiros e estrangeiros, nenhuma das ilhas conta resorts e a opção de hospedagem são as pousadas. De acordo com a Secretaria de Turismo de Pernambuco, algumas das pousadas em Fernando de Noronha são colocadas entre as melhores do mundo pelas revistas especializadas.
 Pôr do Sol com Morro Dois Irmãos ao fundo
As águas cristalinas das ilhas do arquipélago são muito procuradas pelas pessoas que gostam de mergulho, em contrapartida, a infraestrutura para a prática do esporte na região é bem desenvolvida. Entre dezembro e março, no entanto, o mar fica agitado e permite a prática de surf. Baía dos Porcos e Baía dos Golfinhos são atrações imperdíveis para quem visita o arquipélago. A primeira, uma enseada com mar calmo, é ideal para banho, enquanto a segunda permite acompanhar o espetáculo propiciado pela passagem dos golfinhos nas proximidades.
Fernando de Noronha fica a 545 km de Recife, capital de Pernambuco, e a 340 Km de Natal, capital do Rio Grande do Norte. É possível acessar o arquipélago partindo de avião das duas cidades e desembarcando na ilha principal.


Indonesianos buscam experiência na agricultura de Tibagi


 Estrangeiros querem copiar modelo adotado na cultura de grãos

A agricultura de ponta associada à tecnologia na região dos Campos Gerais é reconhecida em todo o mundo pela técnica que assegura grande produtividade. Para entender como funciona a produção de grãos em Tibagi, grupo de dez indonesianos visitou propriedades rurais do município desde dia 13 de novembro. Durante todo o período, os estrangeiros ficaram hospedados na Pousada Longe Vista, onde receberam treinamento intensivo de agrônomos da cidade. O retorno ao país localizado entre o Sudeste asiático e a Oceania é previsto para este sábado (26).

O tradutor do grupo, Wilibrodus Paulus Wedho, é indonesiano mas vive em Curitiba e acompanhou as atividades ao lado dos curiosos e bastante simpáticos visitantes. “O objetivo é conhecer sobre a agricultura de precisão, por isso estivemos nas fazendas Santa Branca e Mutuca”, informa.

Segundo Wili, profissionais de várias áreas compõe a expedição, desde agrônomos, hidrólogos e técnicos de diferentes setores aproveitaram a estada em Tibagi para conhecer todo o processo de produção. “Desde a correção de solo, plantio, aplicação de adubo, fertilização, herbicidas, fungicidas, inseticidas e depois também todo o tratamento ao longo do ciclo de produção, até a colheita”, relata.

A intenção é retornar à Indonésia com o máximo de conhecimento possível sobre como tratar o solo para a produção de alimentos. “Eles são de uma empresa privada com central na capital, Jacarta, e trabalham com a produção de carvão. Agora querem ampliar as atividades, principalmente em prol do lado social, investindo nas pessoas”, detalha Wili. “Chegando lá, vão apresentar para o proprietário da empresa o que viram aqui, com uma simulação, tudo o que é preciso para a agricultura de precisão”, indica.

De acordo com o tradutor, o país formado por um arquipélago de mais de 13 mil ilhas fica em região tropical, na linha do Equador, e o clima é parecido com o de algumas regiões do Brasil. A pretensão é iniciar a produção de grãos numa área experimental de 500 hectares. “Estão planejando 10 mil hectares na sequência”, reforça. No entanto, por enquanto não haverá plantio de milho, soja ou trigo porque o cultivo será em área alagada. “Na área banhada seria o arroz e como a terra tem muito alumínio, ainda não aceita o milho”, aponta.

Wili esclarece que aqui na região dos Campos Gerais, há 35 anos, também houve o plantio de arroz. “Aqui também tinha alumínio muito alto. Para baixar o alumínio, precisam aplicar calcário e isso foi feito até que a terra ficasse boa para o trigo, o milho e a soja”, relembra. Conforme ele, Cálcio, Magnésio e Potássio são os três elementos fundamentais e o equilíbrio do solo é o segredo de produção que os indonesianos vieram buscar. “Por enquanto estão querendo zerar o alumínio e aumentar cálcio e magnésio. Quando chegar o mais próximo do ideal, vão mudar a cultura para milho e soja”, prevê.


Jantar com o embaixador

Na estada em Tibagi, os indonesianos também aproveitaram para conhecer hábitos brasileiros e a cultura local. Numa noite de confraternização, foram recepcionados na Pousada Longe Vista com jantar temático feito pela indonesiana Panoca de Geus, que vive em Carambeí mas preserva a culinária típica de seu país de origem em seu livro de receitas. O embaixador da Indonésia no Brasil, Sudaryomo Hartosudarmo, participou do jantar e ficou entusiasmado com a receptividade. “Ele gostou, se divertiu. Para o grupo todo foi uma experiência bem interessante”, descreve Luana Arina de Geus, administradora da Pousada. O jantar foi na noite de quarta-feira (23).