terça-feira, 30 de abril de 2013

Secretários do Meio Ambiente são presos em operação da PF no RS

Os secretários do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Carlos Fernando Niedersberg, e de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia, foram presos na manhã desta segunda-feira, 29, em uma operação da Polícia Federal do Estado. Além dos dois secretários, mais 16 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento em crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e crimes ambientais.
Em nota, o governador do RS, Tarso Genro (PT), determinou o afastamento imediato de Niedersberg. "Não apenas o secretário será afastado. Se soubermos de qualquer outro nome do Governo do Estado envolvido, ele será igualmente afastado. Essa é uma medida preventiva" afirmou o governador, que está em Israel em uma missão internacional. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), também informou por nota o afastamento de todos os funcionários públicos apontados pela investigação da PF. "Não se trata de qualquer julgamento prévio, mas de uma iniciativa para preservar e garantir a total transparência ao processo", disse.
Operação Concutare
Iniciadas em junho do ano passado, as investigações da PF do Rio Grande do Sul identificaram um grupo criminoso formado por servidores públicos, consultores ambientais e empresários. Eles são suspeitos de fraudar licenças ambientais e autorizações mineiras no Estado.
Nesta segunda-feira, a Polícia cumpriu 29 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva em oito cidades do RS (Porto Alegre, Taquara, Canoas, Pelotas, Caxias do Sul, Caçapava do Sul, Santa Cruz do Sul e São Luiz Gonzaga) e também em Florianópolis, em Santa Catarina. Cerca de 150 policiais participara da operação.    Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 29 de abril de 2013

28 de Abril: Dia Nacional da Caatinga

Ocupando cerca de 12% do território nacional, o bioma caatinga, único exclusivamente brasileiro, é essencial para a proteção do solo e o equilíbrio do meio ambiente.




  Pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, querem provar que a Caatinga pode ser melhor do que floresta na absorção de gás carbônico. Segundo estudos, a vegetação da caatinga pode ser proporcionalmente mais eficiente do que as florestas úmidas para absorver o gás carbônico presente na atmosfera, em um processo natural conhecido como sequestro de carbono.
Para isso, iniciaram um estudo por meio do qual foram instaladas duas estações micrometeorológicas em Campina Grande, na Paraíba, para monitorar o dióxido de carbono absorvido pelas plantas da região. Segundo o físico Bergson Bezerra, pesquisador do Insa, o grupo pretende, com os resultados, conscientizar os governos e, principalmente, a população que vive no Semiárido sobre a importância de se preservar a vegetação nativa como forma de mitigar os impactos das alterações no clima da região.
“Construiu-se um preconceito em relação à caatinga, sustentado na ideia de que ela representa um ambiente hostil e inóspito. As pessoas sempre acreditaram que ela não servia para nada, que era melhor retirar toda a caatinga e substituí-la por (vegetações) frutíferas, por exemplo”, explica. “Queremos provar cientificamente que isso não tem fundamentação”, continua.
O pesquisador defende que se o produtor rural recuperar essas áreas com espécies nativas estará contribuindo não apenas para a “preservação do patrimônio do Semiárido”, mas também para o combate às alterações climáticas, por meio da absorção eficiente do carbono na atmosfera.
“Estudos revelam que as florestas tropicais têm alta capacidade de sequestrar carbono (da atmosfera), mas elas também apresentam altos níveis de emissão, que ocorre, por exemplo, com a queda de folhas. Já a caatinga não sequestra tanto, mas emite quase nada e queremos investigar esse grau de eficiência, que acreditamos ser maior no caso da caatinga”, disse.
Bergson Bezerra enfatizou que os três primeiros meses de observação trouxeram “resultados auspiciosos”. “Será um estudo de longo prazo, com conclusão prevista para 2015. Mas essa observação preliminar já nos permitiu constatar que mesmo no período seco, quando a planta fica totalmente sem folha e com estresse hídrico, ainda há sequestro de carbono, ou seja, ela ainda cumpre seu papel ambiental”, detalha.
Ele ressaltou que com a chegada da estação chuvosa, nos meses de maio e junho, os pesquisadores acreditam que a atividade fotossintética será acentuada, com sequestro de carbono ainda mais intenso.
A caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e um dos mais alterados pelas atividades humanas. Trata-se de um tipo de vegetação que tem fauna e flora com grande diversidade de espécies e cobre a maior parte da área com clima Semiárido, principalmente da Região Nordeste. Ela é apontada pelos pesquisadores como um dos biomas mais vulneráveis às mudanças climáticas associadas aos efeitos de aquecimento global e pela exploração pelo homem de forma desordenada e insustentável. (Fonte: Agência Brasil)

 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Espécie rara de sapo impede instalação de hidrelétrica no RS

Por causa de um sapo que só existe no Rio Grande do Sul, as obras da usina hidrelétrica de Arvorezinha, no Vale do Taquari gaúcho, estão paradas. Ameaçado do extinção, o sapo-de-barriga-vermelha, como é conhecido, tem 3,5 centímetros e habita as margens do rio Forqueta. Segundo o professor de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Márcio Borges Martins, declarou ao jornal Zero Hora, a espécie é “muito sensível” e pode ser extinta por “qualquer alteração na água, na floresta, no ambiente”.
 

Coordenador da pesquisa que comprovou que o anfíbio só existe em solo gaúcho, Martins tenta agora determinar o tamanho da população dos anfíbios raros na região, e como é possível preservar os animais.
Enquanto os ambientalistas não descobrem o que pode ser feito pelo sapo-de-barriga-vermelha, a Cooperativa Energia Desenvolvimento Rural de Fontoura Xavier (Cerfox) não pode continuar a obra da central hidrelétrica de Perau de Janeiro, a um quilômetro do habitat dos anfíbios. Com investimento de R$ 9 milhões, a expectativa é gerar 1,8 megawatt, energia suficiente para cerca de mil casas. O presidente da Cerfox, Jandir Conte Zanotelli, afirmou à ZH que a questão é “urgente” e que, para acelerar a obtenção da licença ambiental, a cooperativa tem projeto com área destinada ao sapo raro. Além disso, há intenção de parceria com a universidade para monitoramento da espécie. A licença de instalação está sendo avaliada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). (Fonte: Terra)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia da Terra 2013: “estamos solapando nosso lar”, diz Ban Kim-moon

O secretário-geral da ONU, Ban Kim-moon, advertiu nesta segunda-feira (22), o Dia Internacional da Terra, que o planeta está “em perigo” devido à mudança climática e à exploração “insustentável” dos recursos. “Temos que enfrentar a dura realidade que nosso planeta está em perigo. A mudança climática é um problema real e crescente”, afirmou Ban durante a abertura de um encontro sobre como alcançar a harmonia com a natureza.
Assim, o principal responsável da ONU denunciou que o ecossistema está sendo danificado “pela exploração insustentável dos recursos naturais frequentemente impulsionados pela cobiça”. Neste aspecto, Ban também advertiu que cada vez mais a natureza perde em diversidade, assim como as práticas de pesca comerciais e imprudentes estão ameaçando os peixes.
Em palavras do secretário-geral da ONU, “estamos solapando nosso único lar e nossa sobrevivência e, por isso, temos que passar a “honrar” à Terra”. Na celebração do Dia Internacional da Terra, que foi iniciada nos EUA nos anos 70 e que a ONU adotou em 2009 após um pedido da Bolívia, Ban também pediu responsabilidade coletiva para promover a harmonia com a natureza.
Segundo Ban, a prioridade geral das Nações Unidas é o desenvolvimento sustentável, já que é “o desafio mais importante que nosso mundo enfrenta”. Embora ainda haja muito a se fazer, Ban também destacou que cada vez mais pessoas e governos reconhecem este problema e destacou o trabalho de países latino-americanos, como a Bolívia e o Equador, que incluíram os direitos da natureza em suas constituições.
Por outro lado, o secretário-geral da ONU mostrou suas condolências aos afetados pelo terremoto que sacudiu a província chinesa de Sichuan neste último sábado e causou pelo menos 152 mortos e mais de 5,5 mil feridos. “Embora os desastres naturais sejam um problema grave e crescente, este dia comemorativo serve para lembrar que a Terra sustenta toda a vida”, acrescentou Ban, quem assegurou que a ONU proporcionará ajuda e apoio aos afetados pelo terremoto.     Fonte: Terra

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Prefeitura do Rio vai multar quem jogar lixo nas ruas

A partir do mês de julho, quem for flagrado jogando lixo na rua, na cidade do Rio de Janeiro, será multado pela prefeitura. O valor mínimo das penalizações é R$ 157 e aumenta de acordo com o espaço ocupado pelo dejeto. O registro da multa será feito por uma equipe composta de um agente da Guarda Municipal, um fiscal da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e um policial militar. Ela abordará o infrator anotando o CPF. A multa será aplicada independentemente do tamanho do resíduo largado nas vias públicas.
 
Os agentes estarão equipados com palmtop (microcomputador de mão) e uma pequena impressora portátil para emissão do documento. Se a pessoa flagrada se recusar a fornecer o número do CPF, ela será encaminhada à delegacia mais próxima. De acordo com o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, aqueles que se sentirem lesados poderão recorrer da multa pela internet. O não pagamento acarretará em protesto de título pela prefeitura, que poderá gerar restrições a créditos, como empréstimos ou compras parceladas.
 
Segundo Roriz, a lei de limpeza urbana existe desde 2001.“A lei é boa, completa, mas de difícil aplicação, porque o efetivo da Comlurb é pequeno e o não pagamento da multa não tinha grandes consequências”. Para o descarte de pequenos resíduos, que tenham tamanho igual ou menor ao de uma lata de cerveja, a multa será R$ 157. Para resíduos maiores que uma lata de alumínio e menores que 1 metro cúbico, o valor atingirá R$ 380, e R$ 500 para descartes acima desse volume.
 
“A coleta de lixo domiciliar hoje é bem mais barata que o processo de varrição e coleta de resíduos nas vias púbicas. O cidadão paga mais caro em função do descarte de lixo na rua de forma inadequada. Se tirarmos esse fator, vai haver um impacto importante, que irá nos permitir redimensionar nossas equipes, que chegarão a lugares onde a cobertura não é boa”, disse o presidente da Comlurb..
 
Por ano, a varrição de ruas e a limpeza das praias custam aos cofres municipais cerca de R$ 16,5 milhões. Segundo a prefeitura, a operação vai começar pelo centro da capital, em seguida irá para os bairros da zona sul e concentrações comerciais no subúrbio da cidade.
 
Sobre a aplicação das multas a visitantes nacionais e estrangeiros, Roriz disse que “o problema maior não está no turista, nós vamos abordá-lo, é claro. Estamos vendo como fazer com que eles sofram as consequências [do descarte inadequado de lixo]. A ideia não é multar, arrecadar ou reduzir os custos da Comlurb. Nossa preocupação é de fato ter uma cidade mais limpa”.

Curitiba também tem projeto -  Se for aprovado o projeto de lei proposto pelo vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB), quem jogar qualquer tipo de lixo fora das lixeiras poderá receber multa no valor de R$ 100,00. A fiscalização será feita por agente público e, pelo projeto, o infrator poderá até ser preso.
Fonte: Ambiente Brasil

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Estudo alerta para riscos da superpopulação de pombos



 

Apesar de o animal ser responsável pela disseminação de várias doenças, consciência da população para o controle da ave ainda é um desafio. Pesquisadora de São Paulo considera os pombos um problema de saúde pública
Embora possam parecer aves inofensivas, os pombos são um problema de saúde pública. No Brasil, uma pesquisa indica que essas aves podem transmitir até 60 doenças para os seres humanos.
Segundo a bióloga e pesquisadora Margarete Teresa Gottardo de Almeida, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), a Famerp, os pombos são fontes de infecção e transmissão de várias doenças, como a criptococose, salmonelose, histoplasmose e até a meningite. O contágio se dá principalmente pela via respiratória, quando se inalam os fungos encontrados nas fezes das aves. Se o organismo da pessoa que entra em contato com os excrementos estiver debilitado, aumentam as chances da propagação de doenças.
A professora coordena uma pesquisa sobre pombos há três anos. No início, a grande quantidade de pombos em locais como praças públicas, no mercado municipal e nas portas de igrejas da cidade de São José do Rio Preto chamou a atenção. Sabendo que as fezes de pombos têm bactérias e fungos que podem causar doenças, ela começou a coletar fezes dos animais para saber se as aves estavam contaminadas. Das amostras coletadas em 40 bairros na cidade, somente uma delas não apresentou o fungo causador de Criptococose (doença que afeta principalmente as vias respiratórias), área de pesquisa da professora.
Contaminação pelo ar
O vento torna-se um facilitador na propagação e dispersão do fungo, que já foi encontrado pela professora inclusive em frutas nas árvores. O trabalho mostrou que animais também estão sendo vítimas de infecções causadas por este fungo. Foram encontradas espécies de calopsitas e canarinhos contaminadas.
A pesquisa da Famerp não terminou com a divulgação dos primeiros resultados. O trabalho segue agora com a intenção de estender o estudo para as fezes de outras aves, inclusive galinhas, para ver se há alguma relação com doenças causadas aos seres humanos. Quanto aos pombos, já se sabe que em áreas silvestres eles deixam de ser um problema.
“Existe aquele estigma de que a ave é ‘bonitinha’, é o símbolo da paz, então as pessoas acabam alimentando os pombos, deixando-os em ambiente doméstico.” Ela explica que o certo é os pombos ficarem nas florestas, em ambiente silvestre, e sugere um controle rigoroso da propagação da espécie. O primeiro passo é não alimentar a ave. Assim, ela vai começar a procurar por outros lugares. “Mas a conscientização da população é complicada”, lamenta.
De acordo com a pesquisadora, há uma lei municipal em São José do Rio Preto (SP) que impede as pessoas de alimentarem pombos e define uma multa para quem infringir a norma. Segundo ela, há casos na cidade de quem alimente os animais à noite, em dias e horários alternativos, para fugir de um possível flagrante.
Problema mundial – A multiplicação desenfreada de pombos é um problema mundial, principalmente nos grandes centros urbanos. A pesquisadora lembra que em países como a Itália, campanhas buscam controlar a natalidade dessas aves não apenas pelos riscos apresentados à saúde, mas também pelo mau cheiro em pontos turísticos, em função do excesso de fezes das aves.
“Como bióloga, falo sempre a favor da vida. Existe uma importância deste ser vivo no convívio humano. Estando na origem deles, na área silvestre, eles são benéficos, comem insetos e contribuem para o controle de pragas. Há benefício quando eles estão no ambiente correto. O problema é saírem desse ambiente”, destaca Almeida.
A bióloga considera os pombos um problema de saúde pública. “Os pombos passam a ter importância na cadeia epidemiológica de várias doenças”. Ela é taxativa em dizer que “onde há muitas aves, há muitas fezes, onde há muitas fezes, há muitos fungos, que são respirados, assim os pombos se manifestam como agentes de infecção.” (Fonte: Terra)

terça-feira, 9 de abril de 2013

Incidência de dengue no mundo pode ser o triplo do estimado, diz estudo


 
 Aedes Aegypti - O mosquito causador da
dengue

Um estudo publicado neste domingo estima que o número de pessoas infectadas com dengue por ano em todo o mundo seja mais de três vezes maior do que a Organização Mundial da Saúde (OMS) acreditava.
Neste artigo, publicado na versão online da revista “Nature”, a equipe internacional de pesquisadores reuniu dados de vários países afetados pela doença e criou um modelo de computador para estimar o número de pessoas infectadas.
Eles concluíram que cerca de 96 milhões apresentam sintomas claros da doença, mas que até 300 milhões podem adquiri-la sem terem o diagnóstico confirmado por médicos. O total ficaria em aproximadamente 390 milhões de casos por ano, bem acima dos 100 milhões estimados pela OMS.
O levantamento mostrou ainda onde ocorrem esses casos. A Ásia é o continente mais atingido, com 70% dos casos – a Índia sozinha reúne 34% das infecções. Outros 14% dos casos estão nas Américas, com destaque para o Brasil e para o México.
O restante está na África, o que serve como um alerta. Geralmente, a doença não é considerada uma ameaça tão grande no continente porque os médicos não conseguem fazer muitos diagnósticos – em boa parte das vezes, a dengue é confundida com outras doenças que têm sintomas parecidos.
A equipe de Samir Bhatt, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, afirmou que a descoberta deve ajudar na coordenação na prevenção da dengue, principalmente depois que os cientistas conseguirem elaborar uma vacina contra o vírus. Outro objetivo dos autores é ampliar a discussão sobre o impacto global da doença – apesar de presente no cotidiano brasileiro, a dengue não é muito conhecida na Europa e nos Estados Unidos. (Fonte: G1)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Programa Paraná Sem Lixões vai unificar gestão dos resíduos no Estado

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, estabeleceu a meta de acabar com os lixões a céu aberto no Paraná até 2014. O Programa ?Paraná Sem Lixões? será transversal e irá envolver todos os órgãos de governo q

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, estabeleceu a meta de acabar com os lixões a céu aberto no Paraná até 2014. O Programa “Paraná Sem Lixões” será transversal e irá envolver todos os órgãos de governo que executam ações relacionadas ao saneamento ambiental e à produção de energia a partir do lixo, entre eles Sanepar, Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Instituto das Águas do Paraná, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Copel.

“Vamos implementar ações em curto prazo, com uma política abrangente de resíduos sólidos para o Estado, seguindo o que prevê a Lei Federal. Será uma verdadeira força-tarefa para eliminar definitivamente os lixões no Paraná”, declarou Cheida. Nesta quarta-feira (03), Cheida levou a proposta para o secretário de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior. “A ideia é que a secretaria financie a aquisição de máquinas, caminhões e outros equipamentos necessários para a viabilização dos novos aterros sanitários”, disse Ratinho Júnior. O presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, conheceu o programa e disse que a Companhia será parceira nesta iniciativa.

LOGÍSTICA REVERSA – Em contrapartida, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) está divulgando um “edital de chamamento” para a implantação da logística reversa nas empresas geradoras dos diferentes tipos de resíduos como, por exemplo, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas, eletroeletrônicos e outros. “O objetivo é garantir que o setor produtivo faça o recolhimento e a destinação correta dos resíduos por eles gerados e que são disponibilizados no mercado”, reforçou Cheida.

Um dos segmentos que está atendendo ao chamamento é a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). O presidente da associação, João Carlos Basílio, esteve na Secretaria para definir estratégias para a segunda fase do programa “Dê a Mão para o Futuro”. A iniciativa prevê a entrega de equipamentos e cursos de capacitação às cooperativas de coletores para potencializar a comercialização de materiais reciclados no Estado. A primeira fase do programa, realizada entre 2010 e 2012, garantiu a retirada de 18 mil toneladas de materiais. A meta agora é superar esta marca.

NOVAS REGRAS PARA OS ATERROS – O Conselho Estadual do Meio Ambiente aprovou uma resolução que define novas regras para o licenciamento de aterros sanitários no Paraná. Entre as principais mudanças previstas na resolução, que tem como objetivo principal atender à Lei Nacional de Resíduos Sólidos (número 12.305/10), estão a obrigatoriedade da apresentação de Estudo e Relatório de Impacto Ambiental para aterros sanitários com capacidade para mais de 20 toneladas de resíduos por dia e prioridade absoluta para a construção de aterros sanitários consorciados entre os municípios.

A autorização ambiental para encerramento e recuperação de áreas de disposição de resíduos deverá ser renovada a cada cinco anos. Já o processo de compostagem – reciclagem do lixo orgânico – só será autorizado após o início da operação do aterro, que deverá ter uma vida útil superior a 15 anos, conforme a nova resolução.

Outra novidade na resolução proposta pelos órgãos ambientais do Governo do Estado é que será ofertada ao público toda a documentação necessária para a implantação, operação e encerramento de aterros sanitários no Paraná. Também constam nos anexos da resolução os termos de referência necessários para apresentação de Relatório Ambiental Preliminar (RAP), Plano de Controle Ambiental (PCA) e Programa de Coleta Seletiva para os municípios. Além disso, para a renovação da licença de operação dos aterros sanitários será exigida a apresentação dos programas municipais de coleta seletiva.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cheida assume presidência do Conselho Estadual do Meio Ambiente










Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (SEMA), Luiz Eduardo Cheida toma posse como presidente do Conselho de Meio Ambiente (CEMA), em Curitiba 02/04/2013.//Na foto da esquerda para direita,  João Batista Campos secretário executivo do CEMA, Secretário Luiz Eduardo Cheida e Marcio Nunes presidente do Instituto das Águas Paraná.// foto Denis Ferreira Netto.


O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, tomou posse ontem, terça-feira (02), como presidente do Conselho Estadual de Meio Ambiente (CEMA) e já garantiu a aprovação de uma resolução que define novas regras para a elaboração de projetos e implantação de aterros sanitários no Paraná.

Segundo Cheida, os técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e suas autarquias realizaram um trabalho de alto nível, que irá nortear a política estadual de resíduos sólidos para o Paraná. “A nossa meta é zerar os lixões a céu aberto no Paraná até 2014”, afirmou o secretário.

Entre as principais mudanças previstas na resolução, que tem como objetivo principal atender a Lei Nacional de Resíduos Sólidos (número 12.305/10) estão a obrigatoriedade da apresentação de Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para aterros sanitários com capacidade para mais de 20 toneladas de resíduos por dia, e prioridade absoluta para a construção de aterros sanitários consorciados entre os municípios.

A autorização ambiental para encerramento e recuperação de áreas de disposição de resíduos deverá ser renovada a cada cinco anos. Já o processo de compostagem - reciclagem do lixo orgânico- só será autorizado após o início da operação do aterro, que deverá ter uma vida útil superior a 15 anos, conforme a nova resolução.

Outra novidade na resolução proposta pelos órgãos ambientais do Governo do Estado é que será disponibilizada ao público toda a documentação necessária para a implantação, operação e encerramento de aterros sanitários no Paraná . Também constam nos anexos da resolução os termos de referência necessários para apresentação de Relatório Ambiental Preliminar (RAP) e Plano de Controle Ambiental (PCA) e Programa de Coleta Seletiva para os municípios.

“Para a renovação da licença de operação dos aterros sanitários será exigida a apresentação dos programas municipais de coleta seletiva”, explica a diretora de resíduos sólidos do Águas Paraná, Carla Mittelstaedt.

Pauta - Durante a reunião, que contou com a presença do presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, e do presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Nunes, foram apresentadas recomendações sobre o monitoramento da qualidade das águas dos rios da Bacia do Alto Iguaçu e informações sobre a proposta de resolução referente a Descentralização de Atividades de Licenciamento e Fiscalização Ambiental para os municípios.

Outros onze conselheiros foram empossados para a gestão 2013-2014, durante a 86ª reunião ordinária do Conselho Estadual do Meio Ambiente. Esta foi a primeira reunião do CEMA realizada este ano.

Entre os novos integrantes estão Mario José de Souza (Secretaria de Ciência e Tecnologia), Rodrigo Rossi (Educação), José Carlos Alberto Espinoza Aliaga (Planejamento), Jackson Pitombo Cavalcante Filho (Turismo), Carlos Roberto Massa Junior (Desenvolvimento Urbano), Janderson Marcelo Canhada (Copati) Francisco Reinord Essert (GERAR), Nilce Mary Tucartti Folle (Faculdades Integradas Espírita) Mauricio de Jesus Tozetti (CRMVET), Alessandro Panasolo (OAB), Fabiano Augusto Piazza Baracat (OAB).

O CEMA - O Conselho Estadual do Meio Ambiente é um órgão superior, formado por um colegiado e conta com plenário, câmaras temáticas, grupos de trabalho e Comitê Gestor do Cadastro Estadual de Entidades Não Governamentais (CEENG).

Entre os integrantes do CEMA estão secretários de Estado, Procurador Geral do Estado, diretores-presidentes de Órgãos Ambientais, representantes de entidades ambientalistas, representantes das instituições de ensino superior, das categorias patronais e de trabalhadores e representantes dos Secretários Municipais do Meio Ambiente.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

EUA analisam efeito de celulares sobre a saúde humana



















Autoridades reguladoras dos EUA estão examinando como as frequências de rádio emitidas por celulares e outros equipamentos sem fio afetam as pessoas, em meio a persistentes preocupações sobre os riscos dessas radiações.
A Comissão Federal de Comunicações (FCC) disse no último dia 29 que está solicitando pareceres de outras agências e especialistas em saúde a respeito da necessidade de atualizar seus padrões sobre a exposição aos campos eletromagnéticos dos telefones, já que eles se aplicam particularmente a crianças.
A última revisão dos padrões da FCC aconteceu em 1996, antes do uso praticamente universal dos equipamentos de telefonia celular. Mas os funcionários da agência dizem não ter razão concreta para acreditar que os atuais padrões sejam inadequados, e qualificaram como rotineiro esse procedimento, anunciado em documentos divulgados na sexta-feira pela internet.
Os cientistas ainda não foram capazes de determinar se as ondas de rádio emitidas por dispositivos móveis constituem ameaças ao cérebro e a outras partes do corpo humano, mas os estudos continuam, já que o número de dispositivos sem fio em poder dos norte-americanos, já na casa das centenas de milhões, continua crescendo. (Fonte: G1)