sexta-feira, 30 de março de 2012

Emprego engenheiro ambiental (segmento sucroenergético), Pirassununga – SP

Empresa Contratante

Emprego engenheiro ambiental (segmento sucroenergético), Pirassununga - SP
Empresa Contratante: Confidencial (CNPJ não informado)
Ramo da Atividade: Sucroenergético
Telefone: Contato somente por email
E-mail: julia.couto@bioenergy.abengoa.com

Dados da Vaga de Emprego


Engenheiro Ambiental
  • Conhecimento na elaboração de Inventários de Emissões de GEE.
  • Conhecimento avançado em Excel.
  • Inglês fluente.
  • Experiência mínima de 6 meses na função.


Atribuições e Responsabilidades:
  • Responsável pelo processo de homologação ambiental dos fornecedores , obtendo e controlando o Código de Responsabilidade Social e o Inventário de Emissões dos GEE.
  • Cálculo do Inventário de Emissões de GEE da cadeia produtiva da Abengoa Bioenergia Brasil.
  • Realizar auditorias internas e externas em fornecedores em cumprimento aos requisitos da SA 8000.
  • Controlar e participar das Auditorias ISO 9001, ISO 14064 e SA 8000.

Imprescindível atender todos os requisitos solicitados pela empresa.

Por gentileza, somente enviar currículo profissionais que se encaixem no perfil,
de forma a economizar seu tempo e do recrutador.

Somente serão avaliados os profissionais que se encaixarem no perfil exigido.


Tipo de Vaga: Profissional – Emprego
Perfil Profissional: Engenharia Ambiental
Vagas: 01 vaga
Salário: A Combinar

Envio de currículos até dia 5 de Abril de 2012


Interessados que se encaixem no perfil acima devem encaminhar currículo com pretensão salarial em anexo e no corpo da mensagem para julia.couto@bioenergy.abengoa.com sob o Assunto: “CV” mencionando sua formação profissional e a cidade que reside. | Contato somente por email.

Localização da Vaga

Cidades: Pirassununga – SP
Estado: São Paulo (SP)

Emprego analista ambiental júnior (ramo sucroenergético), Pirassununga – SP

Empresa Contratante

Emprego analista ambiental júnior (ramo sucroenergético), Pirassununga - SP
Empresa Contratante: Confidencial (CNPJ não informado)
Ramo da Atividade: Sucroenergético
Telefone: Contato somente por email
E-mail: julia.couto@bioenergy.abengoa.com

Dados da Vaga de Emprego


Analista Ambiental Júnior
  • Conhecimento em Excel.
  • Boa comunicação.
  • Organizado.


Atribuições e Responsabilidades:
  • Responsável pelo contato com fornecedores, obtendo e controlando o Código de Responsabilidade Social e o Inventário de Emissões dos GEE.
  • Auxílio no cálculo do Inventário de Emissões de GEE e nas auditorias internas e externas em fornecedores em cumprimento aos requisitos da SA 8000 e ISO 14064.

Imprescindível atender todos os requisitos solicitados pela empresa.

Por gentileza, somente enviar currículo profissionais que se encaixem no perfil,
de forma a economizar seu tempo e do recrutador.

Somente serão avaliados os profissionais que se encaixarem no perfil exigido.


Tipo de Vaga: Profissional – Emprego – Recém-Formado
Perfil Profissional: Biologia, Técnico Ambiental
Vagas: 01 vaga
Salário: A Combinar

Envio de currículos até dia 05 de Abril de 2012


Interessados que se encaixem no perfil acima devem encaminhar currículo com pretensão salarial em anexo e no corpo da mensagem para julia.couto@bioenergy.abengoa.com sob o Assunto: “CV” mencionando sua formação profissional e a cidade que reside. | Contato somente por email.

Localização da Vaga

Cidades: Pirassununga – SP
Estado: São Paulo (SP)

Empresário transforma óleo de cozinha usado em negócio


Crescer de forma sustentável era um sonho antigo do pernambucano Luiz Cláudio Lima, dono da microempresa Redlub. Há dez anos, ele teve uma ideia que, na época, parecia de difícil realização: transformar óleo de cozinha usado em resina antiferrugem para carros.

A consultoria do Sebrae foi decisiva para Luiz Cláudio abrir a própria empresa em Recife. “A instituição me deu apoio para realizar os testes no Centro Tecnológico de Pernambuco”, conta. Os resultados foram animadores: os testes indicaram que o óleo usado podia servir para proteger metais da corrosão. Foi aí que o sonho de ter um negócio ao mesmo tempo lucrativo e ecologicamente correto começou a virar realidade.

Com quatro funcionários, Luiz Cláudio recolhe atualmente 15 mil litros de óleo por mês em restaurantes, hotéis, condomínios e hospitais de Recife. Ao todo, são quase 500 estabelecimentos na capital pernambucana. A produção da Redlub chega a 100 litros de antiferrugem por dia, com uma receita mensal de R$ 18 mil.

Quando entrou no negócio de reciclagem de óleo de cozinha, o empreendedor recolhia dois mil litros do produto e sua renda era de apenas um salário mínimo, cerca de R$ 200 na época. Para Luiz Cláudio, o crescimento da empresa acompanhou o aumento da preocupação da sociedade com as questões ambientais. “No início, as pessoas relutavam em guardar o óleo usado, mas hoje temos uma rede estável de fornecedores”.

O empresário explica que o antiferrugem atua contra a corrosão de chassis e outras peças automotivas. Trata-se de uma espécie de resina que é aplicada nos lava jatos por intermédio de uma pistola de ar comprimido ou pincel. Para evitar o desgaste das partes metálicas, o produto deve ser usado duas vezes por mês.

Contaminação da água
A contaminação por óleo de cozinha usado prejudica o funcionamento das estações de tratamento de água e encarece bastante o processo. O acúmulo de óleos e gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos das redes de coleta.

Nos rios, a presença de óleos dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água. “Tudo isso compromete a base da cadeia alimentar aquática, além de contribuir para a ocorrência de enchentes”, ressalta o empresário. “Além de gerar renda, a Redlub ajuda a diminuir o impacto dessas substâncias no meio ambiente”, comemora.

Pequenos rios e canais poluídos de seis municípios da Baixada Fluminense serão desassoreados e limpos

Dezenas de pequenos rios, canais e valões, receptores e diluidores de esgotos in natura da Baixada Fluminense vão passar por um processo de limpeza e desassoreamento. Seis municípios beneficiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC da Baixada) vão receber ações adicionais do Limpa Rio, programa do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O projeto inaugurado hoje (28) prevê a retirada de cerca de 46 mil metros cúbicos de sedimentos e lixo ao longo de 12 quilômetros de leitos e margens até o fim do ano.


“O Limpa Rio Baixada surgiu da necessidade de dar sustentabilidade aos investimentos que fizemos dentro do programa Guaçú, com o governo federal, onde investimos mais R$ 340 milhões durante os últimos 4 anos para dragar e urbanizar as margens dos principais rios da Baixada. Vamos agora limpar os pequenos rios, valões e canais para que não voltem a entupir os rios já limpos”, explicou a  presidenta do Inea, Marilene Ramos.
O projeto de limpeza será contínuo e na primeira etapa, que vai até dezembro, com investimentos de R$ 7,8 milhões, serão incluídos oito rios e respectivos canais dos municípios de Mesquita (Canal Dona Eugênia), Nilópolis (Rio Pavuna-Meriti), Nova Iguaçu (Canal Toucinho e Canal Laranjeira), Belford Roxo (Rio Botas, no trecho Rua Mauá-Estrada de Xerém, Canal do Outeiro e Valão do Ipê) e Duque de Caxias (Canal Pantanal).
Os serviços incluem a retirada da vegetação aquática, do lixo flutuante e do depositado nas margens, e ainda de sedimentos que assoreiam o fundo dos leitos. As prefeituras estão responsáveis pelos projetos de urbanização e de reflorestamento e recuperação da vegetação ciliar das margens dos rios.
Marilene Ramos explicou que o programa também é focado na educação ambiental da população para evitar ocupações e construções irregulares e o lançamento de lixo e de resíduos nas margens e nos leitos dos rios. “Hoje encontra-se de tudo nos rios: sofá, televisão, geladeira. Por isso, faremos um trabalho paralelo de conscientização da população para que ela se envolva no processo de cuidado dos rios e mude hábitos para evitar as inundações e acúmulo de lixo.”
O Projeto Iguaçu reassentou 2,5 mil famílias e já está na sua segunda fase. Com investimentos de R$ 80 milhões, o intuito é a criação de piscinas para acumular água nas cheias dos principais rios da região e evitar inundações. A terceira etapa, cuja aprovação de licitação está sendo analisada pela Caixa Econômica Federal, terá R$ 360 milhões para serem investidos nos próximos três anos.
Segundo a Secretaria Estadual do Ambiente, cerca de 7,5 mil famílias vivem em áreas inundáveis da Baixada Fluminense. Entre os 12 municípios que abrigam os mais de 3 milhões de habitantes, alguns apresentaram os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Rio, segundo dados de 2011 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O pior índice do estado foi registrado no município de Japeri, onde mais de 5 mil famílias vivem em situação de pobreza extrema. O índice se baseia em dados como expectativa de vida, escolaridade, expectativa de escolaridade e renda média.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Ministra admite que suspensão de multa a agricultor que descumpriu regra ambiental pode ser prorrogada



O governo pode prorrogar o decreto que suspende a aplicação de multas aos agricultores que descumpriram as regras de regularização fundiárias e ambientais estabelecidas em 2008. A medida valeria até 11 de abril, mas, com a falta de entendimento sobre o texto do Código Florestal que tramita no Congresso Nacional, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a suspensão das multas pode ser estendida por mais tempo.
“Se tiver necessidade de prorrogar o decreto para construir uma decisão que seja de sustentabilidade das atividades florestais e da biodiversidade, não tenho dificuldade de propor a prorrogação do decreto”, ponderou a ministra.
Izabella Teixeira ainda reafirmou que o governo não pretende flexibilizar as
negociações sobre o texto que tramita na Câmara dos Deputados. “A posição que tenho como governo é defender a proposta do Código [Florestal] aprovada pelo Senado. Eu estou trabalhando com estratégia de convencimento. O que queremos é que tenha um entendimento com convergência e o que tem convergência é o texto do Senado.”
Depois de acompanhar apresentação da oceanógrafa Sylvia Earle¸ ex-cientista chefe da Agência Americana para Oceanos e Atmosfera (Noaa), sobre os
O documento deve ser assinado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. De acordo com a ministra, o projeto, que ela denominou como “GEF Marinho” referindo-se ao fato dos recursos virem do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF), contará com US$ 20 milhões do Bird e US$ 90 milhões da Petrobras.ecossistemas marinhos, na sede do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), a ministra anunciou um acordo com o Banco Mundial (Bird) que vai garantir recursos para mapear a biodiversidade marinha brasileira.
“Esse dinheiro vem exatamente para revisitar as áreas sensíveis, recolocar o peso de conservação dessas áreas e trabalhar com atores que atuam nesse cenário, como portos, a indústria de petróleo e o setor da pesca, estudando como avançar na conservação da biodiversidade marinha”, explicou Izabella Teixeira.
A oceanógrafa americana destacou que “o petróleo é importante, mas temos também outros valores nos oceanos aos quais ainda não podemos atribuir valores, como os recifes de corais”. Para Sylvia Earle, o país precisa vincular as atividades econômicas à conservação da biodiversidade marinha e investir mais na segurança das atividades energéticas no mar. “Espero que não aconteça na exploração de águas profundas, no Brasil, catástrofes como a que ocorreu no Golfo do México”, disse.
Por: Carolina Gonçalves
Fonte: Agência Brasil – EBC

Prefeitos reconhecem falta de preparo para executar licenciamento e fiscalização ambiental

Apesar de defenderem a descentralização de decisões sobre desmatamento e recuperação de matas ciliares, prefeitos que participam do Encontro de Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília, reconhecem a falta de qualificação técnica na maior parte das cidades que podem vir a assumir essa responsabilidade. A transferência de algumas competências ambientais é um dos pontos polêmicos do texto do novo Código Florestal, que tramita na Câmara dos Deputados.
“É muito fácil os municípios receberem todas as atribuições, mas difícil colocar em prática. Se os municípios estiverem preparados, isso pode nos ajudar. Mas [os municípios] têm que estar bem qualificados e dentro das regras”, avaliou hoje (28) Mara Barcellos, prefeita de Muitos Capões, no nordeste do Rio Grande do Sul.
Para Zenildo Sampaio, prefeito de Nossa Senhora do Livramento, em Mato Grosso, a qualificação das administrações municipais depende apenas da decisão do Legislativo. “Se os municípios forem responsabilizados, eles vão se capacitar. Há 20 anos, os municípios não estavam preparados para tocar os sistemas de saúde pública, mas estão arcando [com a responsabilidade]. Hoje, são os municípios que mais investem em saúde”, disse.
Segundo Sampaio, o licenciamento ambiental tem sido uma das questões mais problemáticas na cidade matogrossense, que tem mais de 60% da população na zona rural. O prefeito explicou que, para conseguir a licença para a construção de um terminal rodoviário na cidade, teve que esperar 18 meses. “Faltam fiscais, técnicos. Os órgãos ambientais têm outras prioridades”, avaliou.
A reclamação é a mesma do prefeito Sinval da Silva, de Tibagi, Paraná, que defende regras claras para a descentralização das decisões. “O Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] é um órgão emperrado que não dá conta das demandas. As pequenas licenças, que não são atrativas, acabam ficando emperradas. Tem que criar critérios claros e a sociedade tem que criar mecanismos de fiscalização. É mais difícil esconder as coisas erradas em municípios, do que na esfera federal”, disse Sinval.
Para o prefeito de Maringá, no Paraná, Sílvio Barros, a municipalização do licenciamento ambiental e da fiscalização é “um processo irreversível”. Barros reconhece o despreparo da maior parte das administrações municipais, mas garante que Maringá está pronta se tiver que assumir a nova responsabilidade, desde que participe das definições de critérios sobre a nova atribuição. “A gente gostaria de participar da discussão de como isso vai ser feito dentro do nosso município e não receber uma formatação já pré-definida e nos caber apenas a responsabilidade de executar”, disse o prefeito paranaense.
Por: Carolina Gonçalves
Fonte: Agência Brasil – EBC

Após morte de trabalhador, greve geral paralisa obras de Belo Monte

Os cerca de cinco mil trabalhadores do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pelas obras da terceira maior hidrelétrica do mundo, entraram em greve geral nesta quinta, 29. As reivindicações são aumento salarial, redução dos intervalos entre as baixadas (visita dos trabalhadores a suas famílias) de 6 pra 3 meses, o não-rebaixamento do pagamento e solução de problemas com a comida e água. A paralisação começou ontem no canteiro de obras do Sítio Pimental, após um acidente de trabalho que matou o operador de motosserra Francisco Orlando Rodrigo Lopers, de Altamira, e hoje se estendeu para os demais canteiros. A saída dos ônibus do perímetro urbano de Altamira para os canteiros de obra, em Vitória do Xingu, foram bloqueadas.
“A pauta é a mesma de antigamente: tudo o que está no acordo coletivo. Não cumpriram nada”, explica um dos trabalhadores. Segundo ele, apesar das greves e pressões realizadas que no ano passado, que levaram a empresa a assinar o acordo coletivo, ao invés de melhorar, as condições de trabalho tem piorado.
“No último pagamento cortaram as horas-transporte, o que diminuiu em até 600 reais o salário do peão”, explica. A justificativa para a redução é que trabalhadores estão sendo removidos da cidade para os canteiros, e que por isso não precisarão do adicional. Por conta disso, ao menos 40 trabalhadores que passaram a residir nos alojamentos provisórios dentro dos canteiros já teriam se demitido. “Pra quem vem de fora o salário já não estava bom. Com esses 600 a menos, nem vale a pena ficar”.
O trabalhador morto em acidente, que, segundo operários prestava serviços para o CCBM, era da empresa terceirizada Dandolini e Peper, e estava trabalhando na derrubada de árvores no canteiro Canais e Diques. “Nós não temos segurança nenhuma lá. Falta EPI [equipamento de proteção individual], sinalização e principalmente gente pra fiscalizar”, reclamam os trabalhadores.
Coerção
“A greve ia estourar no começo de março”, relata outro trabalhador. “Foi quando a gente recebeu o salário [no início do mês] que a gente viu que cortaram as horas in itinere”. O pagamento ocorreu numa discoteca local. “Tratam a gente que nem bicho… Ficam 5 mil trabalhadores numa fila enorme, entra de seis em seis [no escritório provisório]. É muito inseguro, eles dão o dinheiro na nossa mão. Conheço três que foram roubados logo que saíram de lá”, explica.
No dia 3 de março, um trabalhador teria sido demitido por ter tentado, sozinho, paralisar o canteiro Belo Monte, o maior da obra. Funcionários relataram que ele foi colocado com violência em um veículo do CCBM e demitido momentos depois.
Perguntados sobre o sindicato, nenhum trabalhador soube responder onde estavam os dirigentes. “O sindicato não veio, não veio ninguém. Mas vamos continuar a greve até a Norte Energia vir aqui”, concluíram os trabalhadores.
Por Ruy Sposati

quarta-feira, 28 de março de 2012

Vale abre 600 vagas de estágio em nove Estados


Oportunidades são para alunos dos níveis técnico e superior; salários variam de R$ 600 a R$ 900 

A Vale abre na segunda-feira, 2 de abril, as inscrições para 600 vagas de estágio. Podem se candidatar estudantes do ensino técnico e superior dos seguintes Estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. As inscrições devem ser feitas pelo site www.vale.com.br/oportunidades até dia 22 de abril. 

No nível superior, as oportunidades são para diversos cursos, entre eles Engenharia, Administração, Economia, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Pedagogia, Comércio Exterior, Comunicação Social, Logística, Análise de Sistemas, Biblioteconomia e Psicologia. A lista completa e a divisão de cursos, por Estado, estão disponíveis no site.

No nível técnico, alunos de mais de 20 cursos estão aptos a participar da seleção, entre eles Segurança do Trabalho, Edificações, Eletromecânica, Mecânica, Eletroeletrônica, Informática e Química.

Para participar do processo seletivo, os universitários devem ter a conclusão do curso prevista para o período entre julho de 2013 e julho de 2014, além de ter conhecimentos de inglês e de informática. Para os candidatos de nível técnico, a exigência é que tenham formatura prevista até julho de 2013 ou que sejam formados na parte teórica, desde que não tenham cumprido toda a carga horária de estágio obrigatório e ainda estejam matriculados na instituição de ensino.

Os selecionados iniciarão o estágio a partir de agosto e receberão bolsa-auxílio mensal de R$ 600 ou R$ 900 (os valores variam conforme o curso, nível e carga horária), assistência médica e seguro de vida. Nas unidades onde a empresa não oferece transporte e restaurante, os estagiários também receberão vale-transporte e vale-refeição. A carga horária do estágio varia entre quatro e seis horas, dependendo das atividades a serem desenvolvidas.

Brasileiros desconhecem a Rio+20. Por quê?

A quatro meses da sua realização, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável ainda não é conhecida pelos brasileiros

Uma pesquisa realizada neste início de ano por uma parceria entre a empresa Market Analysis e a ONG Vitae Civilis mostrou que apenas 11,5% dos brasileiros têm alguma informação a respeito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

A pesquisa foi realizada por telefone, em nove capitais, com 806 pessoas de 18 a 69 anos de idade, de várias regiões do Brasil. Dos entrevistados, 4% pertencem à classe A, 29% à B, 49% à C e 18% às classes D e E. Entre todos os entrevistados, apenas 4,4% ouviram “muito” sobre a Rio+20, enquanto 7,1% disseram ter ouvido “alguma coisa”.

Dos 11,5% que conhecem a Rio+20, 73% se interessam pelos assuntos relacionados ao evento. Os mais mencionados foram desenvolvimento sustentável, economia verde, combate à violência, combate ao tráfico de drogas, Copa de 2014, erradicação da pobreza, meio ambiente (geral) e combate à poluição.

O Rio de Janeiro, onde será realizada a Conferência, é a cidade do país em que a população tem mais conhecimento a respeito: 24%.

Por que tão pouca gente está interessada na Rio+20?

Na minha opinião, ainda não está claro para as pessoas e para as empresas os impactos que as decisões da Conferência terão sobre o cotidiano dos negócios e da vida. As discussões ocorridas até agora, entre os diversos eventos preparatórios da Rio+20, estão focadas nas negociações e não buscam esclarecer a sociedade sobre as mudanças que o evento poderá acarretar ao mercado e à vida das pessoas. A mídia também precisa participar desse esforço, provocando os órgãos e entidades envolvidos a dar esses esclarecimentos para, com isso, aumentar o interesse da população e, em consequência, a relevância da Conferência para faixas maiores de pessoas.

Se a Rio+20 aprovar a orientação já estabelecida em seu “rascunho zero” oficial (documento que está orientando as discussões da Conferência), de “eliminar gradualmente subsídios que exerçam efeitos consideravelmente negativos sobre o meio ambiente”, as políticas econômicas dos países teriam de ser totalmente reformuladas. No caso brasileiro, por exemplo, o governo não poderia reduzir o IPI dos carros e da linha branca sem exigir contrapartidas que promovessem, por exemplo, a diminuição da “pegada de carbono” (total das emissões) na cadeia produtiva automotiva e de eletrodomésticos, veículos movidos a combustíveis menos poluentes e geladeiras que consumissem menos energia elétrica.

Enfim, para reduzir determinado imposto ou estabelecer um novo, o governo brasileiro teria de levar em conta os critérios decididos na Rio+20, diferenciando produtos poluentes de não poluentes. E a indústria, para se beneficiar de isenções e outros incentivos fiscais, precisaria investir numa produção mais verde. O cidadão teria à disposição, por exemplo, carros menos poluentes e geladeiras mais eficientes em consumo de energia, a preços menores.

Outro tema que mexe com as empresas e os cidadãos é a política de compras dos governos. Suponhamos que a Rio+20 aprove uma orientação para que os governos do mundo adotem medidas de apoio ao uso de energia solar. O governo brasileiro precisaria, por exemplo, nos programas habitacionais, priorizar a compra de chuveiros com células. Este fato animaria o crescimento de uma cadeia de valor voltada para a fabricação de componentes para chuveiros aquecidos por energia solar, um segmento que já existe e tem potencial para se desenvolver e gerar muitos empregos.

Agora, se a Rio+20 resolvesse se apresentar como a saída para a crise financeira que afeta o mundo atualmente, então, poderíamos imaginar uma transformação geral nos negócios e no nosso modo de vida.

A crise financeira é, na verdade, um dos aspectos mais cruéis da insustentabilidade do modelo de civilização que temos. Ela aumenta a cada nova onda e vai levando consigo a confiança no mercado e nas instituições democráticas, os valores que norteiam as relações sociais e os recursos materiais e naturais das sociedades e do planeta. Cada onda gera mais desigualdade e pobreza, deprecia outros patrimônios e superestima a acumulação financeira.

É preciso superar esses impasses e nós, batalhadores do desenvolvimento sustentável, acreditamos que a maneira de fazê-lo é adotando um modelo que fortaleça o capital natural, o capital social e o investimento produtivo focado na erradicação da pobreza e no equilíbrio ambiental. Pesquisas da própria ONU e de empresas de auditoria já demonstraram que não se trata de utopia juntar crescimento econômico, justiça social e equilíbrio ambiental.

O que falta para a Rio+20 ser conhecida pelos brasileiros é mostrar que seus temas têm a ver com a vida cotidiana dos cidadãos e com os negócios agregados aos hábitos de consumo das pessoas. Não é tão complicado, mas é preciso vontade política para fazê-lo.

Cidades que mais desmatam o Cerrado entram em alerta

Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí, e outras 51 cidades de cinco Estados diferentes entraram na lista dos municípios que mais desmatam o Cerrado e, por causa disso, serão alvo de vigilância e medidas de recuperação de áreas degradadas. O Maranhão é o Estado com o maior número de municípios na lista: 20, seguido pela Bahia e por Tocantins.

O ritmo de corte da vegetação nativa tem sido mais acelerado do que na Amazônia. O desmatamento alcançou 48,5% do bioma, acompanhando o avanço da fronteira agrícola na região.

Segundo o diretor de combate ao desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires, as motosserras na região agem em nome da produção de carvão, da pecuária e da chamada lavoura branca, que inclui o plantio de soja, algodão e arroz.

Nesta segunda-feira, o Ministério do Meio Ambiente publicou portaria com os 52 municípios considerados prioritários no monitoramento e controle do desmatamento ilegal. Esses municípios concentram 44% do desmatamento registrado no Cerrado, embora representem pouco mais do que 3% do número total de cidades do bioma, onde o corte de vegetação passou a ser monitorado por satélites desde 2008. Os dados mais recentes, divulgados em setembro de 2011, referem-se a 2010.

Diferentemente do que ocorreu com a lista de municípios prioritários da Amazônia para o combate ao desmatamento, os municípios do Cerrado não terão suspensas novas autorizações de corte da vegetação nativa nem corte do crédito. Embora já tenha alcançado quase metade do bioma, o desmatamento no Cerrado está longe de atingir o limite legal, definido pelo Código Florestal : de 65%, na Amazônia Legal, e de 20% no restante da área do bioma.

"Trata-se de um desafio a mais, na Amazônia é mais simples", reconheceu Mauro Pires, insistindo em que o objetivo do governo é manter áreas de vegetação nativa e recuperar áreas degradadas. Os critérios para a entrada da lista de municípios prioritários do Cerrado foram dois: o desmatamento de mais de 25 quilômetros quadrados entre 2009 e 2010 e o registro mais de 20% de vegetação nativa remanescente.

Atualmente a lista de municípios prioritários da Amazônia reúne 48 cidades e, para sair dela, os municípios têm de reunir mais de 80% das propriedades com registro no Cadastro Ambiental Rural, além de reduzir o desmatamento a menos de 40 quilômetros quadrados no ano. Baixa Grande do Ribeiro foi o município que mais desmatou o Cerrado, de acordo com os dados oficiais mais recentes. Em um ano, perdeu 394 quilômetros quadrados de vegetação nativa, ou 5% da área do município piauiense. É seguido no ranking por Urucuí, também no Piauí, Formosa do Rio Preto e São Desidério, na Bahia, e Mateiros, em Tocantins.

terça-feira, 27 de março de 2012

Língua, Cultura e Ensino: As Variantes Linguísticas no Enem

JMA-Jornal Meio Ambiente por Silvio Profirio da Silva. Graduando em Letras pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE.    E-mail: silvio_profirio@yahoo.com.br

            Durante décadas, o ensino de Língua Portuguesa esteve centrado, predominantemente, na abordagem da Gramática Normativa. Com base nesse enfoque, a prática docente dessa disciplina voltou-se para a abordagem das variantes formais (o padrão culto da língua), que constituía o dialeto de prestígio. Contudo, a partir da década de 1980, ocorreram diversas modificações (oriundas dos estudos das Ciências da Linguagem) no ensino de língua. Dentre essas modificações, podemos citar a mudança na concepção de língua, que passa a ser concebida em uma perspectiva de plasticidade, isto é, a língua em sua multiplicidade de usos. Com isso, surge “uma nova visão, que reconhece a diversidade do português em diversos níveis” (Cardoso, 2003, p. 27). Essa nova perspectiva tem sido adotada em diversos processos seletivos, como é o caso do Enem.
            Segundo a autora (2003, p. 28), “a língua falada em um país não é um sistema homogêneo, mas um complexo de variedades determinadas por fatores regionais e situacionais”. É nessa perspectiva que as mais recentes provas do Enem são orientadas por uma concepção de heterogênea de língua, o que culmina na abordagem das variedades linguísticas (inclusive, as menos prestigiadas socialmente). Mas afinal, o que é variação linguística? Quais os seus tipos? Primeiramente, ela consiste na forma como a língua muda em função de diversos fatores, como o grupo social, o tempo, a profissão, o espaço geográfico, o sexo, a etnia e a situação comunicativa. Partindo desse pressuposto, as variantes linguísticas dividem-se em dois tipos. O primeiro tipo é “a variação dialetal (ou dialetos)”. Neste tipo, a mudança na língua ocorre em virtude de aspectos: sociais (classe/grupos), regionais (espaço geográfico), temporais, faixa etária, profissionais, étnicos etc. (Travaglia, 1997). Uma ocorrência que pode ilustrar esse conceito é o fato de alguns objetos terem seus nomes alterados em decorrência da região (espaço geográfico) onde ocorrem. São exemplos disso:
charque (Nordeste) x carne seca (Sudeste)
jerimum (Nordeste) x abóbora (Sudeste)
macaxeira (Nordeste) x aipim, mandioquinha, mandioca (outras regiões), entre outros.
            Além desse caso, podemos citar a diferenciação na linguagem feminina e masculina, a diferenciação na linguagem de pessoas de idades diferentes, a diferenciação na linguagem profissional (entre um advogado, um médico, um policial, um operador de telemarketing etc.), a diferenciação na linguagem dos grupos (entre os skatistas e os emos, por exemplo).
            O segundo tipo é a variação de registro (ou de estilo, estilística, situacional). Nesse tipo, a mudança na língua acontece em vista da situação comunicativa, ou seja, o falante adéqua sua fala por conta do momento comunicativo (ouvinte). Por exemplo, a linguagem que utilizamos em momentos informais (conversas com parentes, vizinhos, amigos etc.) não é a mesma que utilizamos em momentos que requerem os usos formais da língua (apresentação, entrevista de emprego etc.). Todos esses aspectos são abordados por Alkmim (2003) e por Travaglia (1997). Em geral, os momentos informais permitem construções que fogem da Gramática Normativa, o que está em sintonia com Cardoso (2003, p. 28), que afirma que “as variedades linguísticas devem ser utilizadas de maneira diferenciada, de acordo com a situação de comunicação”.
            A temática da variação linguística vem sendo abordada em diversos processos seletivos, como nas provas de vestibular e, acima de tudo, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As mais recentes provas de Língua Portuguesa do Enem trazem questões com situações reais de comunicação (diálogos, quadrinhos, tirinhas etc.) que retratam a diferenciação da linguagem em função de diversos fatores. Algumas dessas questões requerem que o aluno perceba, nesses gêneros textuais, as marcas de informalidade, como é o caso do (em detrimento do está), o pra (em detrimento do para), o uso de marcadores discursivos da oralidade (ah, , qual é, hein, hum etc.), teve/tive (em detrimento de esteve/estive) etc. Por exemplo: a questão 110 da prova do Enem 2010 (p. 12) requeria que o participante do exame percebesse que o personagem (Calvin) usa, no último quadrinho, uma ocorrência linguística informal. Outras questões requeriam que o participante do exame percebesse que os personagens utilizam tanto a variante formal, como a informal. Todos esses exemplos ilustram situações reais de comunicação, em que ocorre o uso de registros formais e informais.
            Nesse sentido, a escola precisa abrir espaço para as variantes linguísticas, extinguindo, assim, a prática docente que se volta para as variedades mais prestigiadas socialmente (norma culta), em detrimento das variantes de menor prestígio (Cardoso, 2003). Tal posicionamento se faz necessário para formar um falante competente (que utiliza a língua de forma heterogênea) e, sobretudo, para preparar os alunos para os mais diversos momentos com que irão se deparar, como é o caso do Enem e das provas de vestibular.

REFERÊNCIAS
CARDOSO, Sílvia H. B. Discurso e ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
ALKMIM, Tânia M. Sociolinguística. In: MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Ana C. (orgs.). Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2003.
TRAVAGLIA, Luiz. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1997.

segunda-feira, 26 de março de 2012

As fontes de água do mundo


Quase toda comunidade tem um série de fontes de água limpa. Segundo o PhD e professor de sociologia, Phil Bartle, as várias fontes variam de acordo com a tecnologia necessária para trazer a água para as pessoas, e estas alternativas tecnológicas têm diferentes custos associados a cada uma delas.

Para muitas pessoas em países industrializados, conseguir água é tão fácil quanto abrir uma torneira, e também é barato, de certa forma, mas em outros países a palavra água potável é sinônimo de escassez. O fato é que a água doce não é distribuída de maneira igual no mundo inteiro. Segundo o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, mais da metade das fontes de água do mundo estão em apenas nove países: Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Brasil, República Democrática do Congo, Rússia, Índia, China e Indonésia


A maior parte da água doce do mundo, cerca de 10 milhões de quilômetros cúbicos, fica em aquíferos subterrâneos. O restante vem de: chuvas e reservatórios produzidos pelo homem, e, de lagos e rios.

As Três Principais Categorias de Fontes

O professor Bartle afirmou que em qualquer comunidade, existem as fontes potenciais de água potável que são geralmente encontradas em três categorias:

1 - Água presente no ar
2 - Água presente na superfície
3 - Água presente no subsolo

Água do Ar: Chuva

A maior parte da água presente no ar foi evaporada. O vapor d'água é um gás, e não um líquido.

Quando vemos nuvens, por outro lado, não estamos vendo um gás, mas água que se condensou, algumas vezes em forma de partículas de poeira. Aquelas micro-partículas são líquidas, mas são tão pequenas que ficam suspensas no ar (unidas como nuvens) até que se juntam e caem na superfície. A precipitação (água caindo na superfície) pode ocorrer enquanto a água estiver em várias formas: Se for líquida, é chamada de chuva. Se estiver cristalizada, ela cai em forma de neve. Se ela se congela em gotículas, é chamada de granizo.

Às vezes o granizo cai e sobe novamente, atraindo mais água que se congela em altitudes frias e elevadas, aumentando de tamanho. Isto pode ocorrer diversas vezes até a pedra de granizo alcançar o diâmetro de um, dois ou mesmo três centímetros.

A neve raramente cai nos trópicos, geralmente ocorre apenas em montanhas com altitudes elevadas. O granizo raramente cai mesmo nos trópicos, porque a temperatura de congelamento ocorre somente em elevadas altitudes, e não próximo à superfície, até mesmo nos climas quentes.

Na maioria dos casos, quando falamos de obter água potável do ar, estamos falando de chuva. Ao atingir o solo, estaremos falando de água da superfície. Quando a água é aquecida e evapora, quaisquer poluentes, incluindo sujeiras e micro-organismos, são geralmente deixados para trás. Se ela simplesmente se condensar de volta em líquido, esta água é a mais pura possível, como água destilada.

Infelizmente, a condensação não é um processo tão simples. Sujeira e micro-organismos estão presentes no ar e a água pode se juntar a eles. Na maioria das vezes, contudo, os poluentes não são suficientes para causar diarréia, então podemos considerar a água da chuva como muito limpa e segura para beber.

Água da Superfície: Lagos, rios e oceanos

A água da superfície geralmente encontra-se parada ou em movimento. A água em movimento pode variar muito de tamanho, indo desde pequenos filetes d'água até rios médios e grandes.

A água parada pode variar desde poças temporárias até lagos e oceanos. Pequenas poças, comuns em estações de chuva, estão frequentemente contaminadas por doenças desenvolvidas na água, enquanto as águas dos oceanos têm muito sal para ser bebida, e precisam de tecnologia especial para remover o sal.

De maneira geral, a água em movimento tem mais chance de ser potável do que a água parada. Se a água permanecer parada por muito tempo, ela pode ser tornar estagnada e poluída, como um pântano, repleto de diferentes formas de vida, e algumas delas não são boas para a saúde dos seres humanos.

Se cheira mal, provavelmente não é seguro beber.

Vários tipos de tecnologia são usados para se retirar água da superfície e enviá-las para as casas.

Água do Subsolo: Aquíferos

Quando chove, nem toda água permanece na superfície indo em direção aos rios, lagos e eventualmente ao oceano. Uma parte dela é absorvida pelo solo.

No subsolo, a água flui de maneira igual à superfície, formando rios e lagos. Uma corrente d'água subterrânea é chamada de "aquífero." A água flui através da terra porosa, geralmente pedregulhos e areia. E é contida em terra não porosa, geralmente rocha sólida e argila.

Não existe garantia de que abaixo de uma determinada área haja um aquífero correndo. Algumas áreas simplesmente não possuem água subterrânea.

Um aquífero pode ser raso (próximo da superfície) ou profundo. Embora haja muitas variações, geralmente um aquífero raso terá água doce (não contaminada), enquanto um aquífero profundo, que fluiu no subsolo por muito tempo, será repleto de minerais, às vezes muito salgados para beber. Na maioria das vezes, a água do subsolo está disponível apenas cavando-se um poço até o aquífero e trazendo-a até a superfície por baldes ou bombas. Já se o aquífero fluir sob uma superfície desigual, ele pode aparecer na superfície. Isto é chamado de manancial. Uma comunidade que possui um manancial pode proteger a água da contaminação, em vez de cavar um poço para alcançá-la.

Outras vezes, a água do subsolo infiltra-se muito profundamente, indo até abaixo da camada mais fria, onde a terra está mais aquecida por estar mais próxima do núcleo da terra. Esta água se aquece e, quando o vapor se expande, é forçado em direção à superfície, muitas vezes emergindo como uma fonte termal.

Muitas fontes termais trazem consigo vários minerais das camadas inferiores da terra, alguns venenosos, outros com propriedades medicinais, mas raramente são potáveis.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Seca deixa 158 cidades em situação de emergência na Bahia

Valter Campanato | Agência Brasil
Tecnologias de acesso a água para produção estão sendo desenvolvidas
A forte estiagem que atinge a região Nordeste do país nos últimos meses deixou 158 municípios baianos em situação de emergência, segundo dados da Coordenação de Defesa Civil (Cordec) estadual. Mais de dois milhões de pessoas destas localidades estão sendo afetadas.

Segundo a Defesa Civil da Bahia, a homologação de situação de emergência dos 158 municípios foi divulgada nesta sexta-feira (23/3) no Diário Oficial do Estado. Diversas ações emergenciais no combate e prevenção de desastres naturais em todas as regiões do Estado estão sendo desenvolvidas, entre elas a construção de 27 mil cisternas de consumo, além de tecnologias de acesso a água para produção.

Em 2011, segundo a Cordec, várias localidades receberam ajuda de carros-pipa que abasteceram as regiões temporariamente. Quase 50 municípios e mais de 170 mil pessoas foram beneficiadas com abastecimento de água através de carros-pipa. Mais de R$ 1,2 milhão foram repassados para os municípios que firmaram convênios por conta dos problemas causados pela seca.

Piauí
O Estado do Piauí também registra estragos por conta da estiagem. Segundo o governo estadual, 53 cidades, a maior parte localizada na região centro-sul, estão em estado de emergência por causa da seca. A irregularidade nas chuvas provocaram grandes perdas na produção agrícola, provocando também a redução das reservas de água e o baixo nível dos reservatórios em diversas cidades.

Efeito estufa trará perda de US$ 2 trilhões por ano a oceanos

 Shutterstock
Os gases de efeito estufa estão a caminho de infligir custos de quase US$ 2 trilhões anuais em danos aos oceanos até o ano de 2100, afirma um estudo sueco publicado nesta quarta-feira (21/3).

A estimativa, feita pelo Stockholm Environment Institute, é baseada na suposição de que as emissões de carbono que alteram o clima continuem na sua espiral ascendente, sem reduções. Mares mais quentes levarão a uma maior acidificação e perda de oxigênio, atingindo pesca e recifes de coral, alerta o estudo.

A elevação dos mares e as tempestades irão aumentar o risco de inundações, especialmente em torno das costas da África e da Ásia, acrescenta o texto. Em um cenário conservador, a temperatura global da terra aumentará cerca de 4 graus Celsius no final do século, afirma o relatório “Valorização do Oceano”.

Google Maps terá imagens da Bacia Amazônica no Street View

 Shutterstock
O Google anunciou nesta quinta-feira (22/3) que disponibilizará imagens de paisagens da região do Rio Negro, na Amazônia, pela ferramenta Street View, funcionalidade do Google Maps que permite que usuários explorem diversas cidades e locais do mundo virtualmente, por meio de fotos em 360°. O projeto foi realizado em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), ONG que trabalha para a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida das comunidades de reservas do Amazonas. "Estamos contentes pelo trabalho desenvolvido junto às comunidades locais e por oferecer ao mundo uma perspectiva diferente da Reserva do Rio Negro", diz Karin Tuxen-Bettman, líder do time de Geolocalização do Google.

Diversas áreas da Bacia Amazônica são protegidas por lei, pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), e possuem acesso restrito. É o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, onde as imagens foram feitas. A reserva é uma das 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas em que a FAS está presente.

As imagens registraram a geografia do Rio Negro, alguns de seus afluentes, parte das trilhas das florestas e comunidades ribeirinhas locais. De acordo com o superintendente geral da FAS, Virgílio Viana, um dos objetivos é estimular o turismo na região, além de chamar a atenção para a preservação do meio ambiente. “A exuberância desses locais, vista pela internet, pode chamar a atenção e despertar o interesse, principalmente dos brasileiros, para os desafios da conservação ambiental, o modo de vida das comunidades ribeirinhas e uma oportunidade interessante de turismo, o turismo de base comunitária, em que as pessoas podem vivenciar a realidade local da Amazônia. Realizamos esse projeto na Reserva Rio Negro e percebemos como as pessoas saem surpresas. O brasileiro precisa conhecer mais a Amazônia”, disse.

Além do Centro Estadual de Unidades de Conservação ( CEUC), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS) parceiro do projeto e responsável pela gestão da reserva, a coleta de imagens foi autorizada individualmente por cada morador dos locais em que as equipes do Google e da FAS passaram, após um processo de consulta realizado junto às comunidades locais.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Brasil está entre os que mais gastam água para produzir bens de consumo

Ao mesmo tempo em que o Brasil se desenvolve, também aumentam os impactos que a produção nacional gera no meio ambiente. A prova disso é o estudo norte-americano publicado na última segunda-feira (13) na revista da Academia Nacional de ciências dos Estados Unidos (PNAS). A publicação coloca o Brasil em 4º lugar entre os países que mais usam água na produção agrícola e de bens de consumo.
Conforme divulgado no estudo, as nações que lideram o ranking de maior uso de recursos hídricos são: China, Índia e Estados Unidos. Somados ao Brasil, estes quatro países gastam o equivalente a 38% de todo o uso de água na produção de bens do mundo.
Outro ponto analisado pelos pesquisadores foi o impacto que a exportação de produtos agrícolas tem na pegada hídrica local e global, o que eles chamaram de exportação hídrica virtual. Assim, foi possível avaliar como a dependência de produtos importados pode impactar outros países, que não o local em que serão consumidos. Nesta categoria, de exportador de água virtual, o Brasil volta a ocupar a quarta posição, atrás das mesmas três potências econômicas.
Somente quando o cálculo referiu-se ao consumo de água per capita, é que o Brasil caiu de posição. Em relação à pegada hídrica individual, os brasileiros ocupam hoje a 21ª posição, com gasto médio diário de 5,5 mil litros por dia. O número ainda é acima da média internacional, de 3,8 mil litros, mas está aquém dos gastos efetuados pelos norte-americanos, de 7,8 mil litros diários.
É preciso lembrar que a pegada não é calculada apenas pela água que é possível enxergar e que é usada para o consumo, higiene e limpeza. O montante inclui os gastos necessários para a produção dos alimentos e dos bens de consumo, dessa forma, quanto mais exagerado for o consumo, maior também serão os gastos com “água virtual”. A carne é o principal motivo de gastos, seguida dos cereais e leite. Com informações do Globo Natureza.

SOS Mata Atlântica divulga análises de água de 49 rios brasileiros

Rios de 11 Estados brasileiros foram analisados pela equipe do projeto itinerante “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, da Fundação SOS Mata Atlântica. No total, foram realizadas 49 avaliações, de janeiro de 2011 a março de 2012. Entre os rios avaliados, nenhum obteve resultado satisfatório.
Dos 49 corpos d’água monitorados, 75,5% foram classificados como “regular” e 24,5% no nível “ruim”. Nenhum dos pontos de coleta conseguiu a soma necessária para alcançar os níveis “bom” ou “ótimo”.
As análises que tiveram o melhor resultado foram as do Rio Santa Maria da Vitória, em Vitória (ES); Rio Paraíba do Sul, em Resende (RJ); Bica da Marina, em Angra dos Reis (RJ); Arroio Jupira, em Foz do Iguaçu (PR); e do Rio Camboriú, na cidade de Balneário Camboriú (SC), todas com 33 pontos.
Os resultados mais baixos ficaram para os rios Criciúma, na cidade de Criciúma (SC), com 23 pontos, e o Itapicuru Mirim, em Jacobina (BA), com 24 pontos.
“Desde maio de 2009 o projeto tem realizado análises como estas e ainda não chegamos a um rio classificado ao menos como bom. Se compararmos os resultados atuais com os anteriores, verificamos que não há grandes mudanças, o que mostra a necessidade de ações que contribuam para a conservação e a melhoria da qualidade de nossas águas”, disse Malu Ribeiro, coordenadora do Programa Rede das Águas, da SOS Mata Atlântica.
Análises
A cada semana, o projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante” visita uma cidade diferente e promove atrações gratuitas com a população local. Entre as atividades está a seleção de um ou mais corpos d’água locais para serem analisados. Essas avaliações têm o objetivo de checar a qualidade dos rios, córregos, lagos e outros corpos d’água das cidades e, desta forma, alertar a população sobre a real situação do local onde vive. Para realizar a análise, a equipe conta com um kit de monitoramento desenvolvido pelo Programa Rede das Águas da própria ONG.
O kit classifica a qualidade das águas em cinco níveis de pontuação: péssimo (de 14 a 20 pontos), ruim (de 21 a 26 pontos), regular (de 27 a 35 pontos), bom (de 36 a 40 pontos) e ótimo (acima de 40 pontos). Os níveis de pontuação são compostos pelo Índice de Qualidade da Água (IQA), padrão definido no Brasil por resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), obtido pela soma da pontuação de 14 parâmetros físico-químicos, biológicos e de percepção, avaliados com auxílio do kit.
Em cada análise são avaliados a temperatura, turbidez, espumas, lixo, odor, peixes, larvas e vermes brancos ou vermelhos, coliformes totais, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, potencial hidrogeniônico, níveis de nitrato e de fosfato. Cada um destes parâmetros pode acrescentar de um a três pontos, obtendo o mínimo de 14 e máximo de 42 pontos.
Principais alterações de resultados
O ano de 2011 marcou o início do terceiro ciclo anual do projeto itinerante da SOS Mata Atlântica. Neste ciclo, a exposição revisitou algumas cidades e realizou uma nova coleta de água em rios já avaliados pela equipe. Alguns destes resultados tiveram grandes alterações, como é o caso do Córrego Bom Retiro, em Londrina (PR); do Rio Tietê, em Itu (SP); e do Rio Santa Maria da Vitória, Vitória (ES), que ganharam sete pontos em suas análises e passaram da classificação “ruim” para a “regular”.
Outras avaliações com grandes alterações foram as dos rios Criciúma, em Criciúma (SC), que perdeu cinco pontos, e Paquequer, em Teresópolis (RJ), com quatro pontos a menos. Ambos caíram da classificação “regular” para “ruim”.
“A água é essencial para a vida. Não podemos tratá-la como se fosse uma lata de lixo onde jogamos nossos esgotos e o que simplesmente não queremos mais. O cuidado com os recursos hídricos deve ser feito por todos”, destaca Malu. Uma grande preocupação é com relação à proposta de alterar o Código Florestal, que está atualmente na Câmara. O texto coloca em risco esses importantes ambientes ao propor a consolidação de ocupações irregulares em manguezais ocorridas até 2008, consolidar ocupações urbanas nessas áreas e permitir novas ocupações, sendo 35% em manguezais do Bioma Mata Atlântica e 10% na Amazônia.
Rios de 11 Estados brasileiros foram analisados pela equipe do projeto itinerante “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, da Fundação SOS Mata Atlântica. No total, foram realizadas 49 avaliações, de janeiro de 2011 a março de 2012. Entre os rios avaliados, nenhum obteve resultado satisfatório.
Confira abaixo os rios avaliados e seus resultados:

800 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à água

A cada 20 segundos uma criança falece devido ao consumo de água contaminada l

 
O Dia Mundial da Água é uma ótima oportunidade para refletirmos sobre este bem precioso e finito. Para quem vive nas grandes metrópoles ou em cidades bastante desenvolvidas, com condições mínimas de saneamento básico, tratamento e distribuição de água, pode parecer difícil imaginar que ainda existam 800 milhões de pessoas em todo o mundo sem acesso à água de boa qualidade e 1,1 bilhão de pessoas não possuem saneamento básico.
“A água da lagoa que fui obrigado a pegar estava muito suja e tinha um cheiro ruim. Devido às minhas caminhadas distantes para coletar água, às vezes eu ficava atrasada para ir ao trabalho. Minhas filhas e eu sofremos de diarreia, icterícia, disenteria e doenças de pele por causa da água suja.” Este é o depoimento de Banu, uma viúva que vive em uma favela de Bagladesh com suas duas filhas e trabalha como empregada doméstica. A história foi compartilhada pela ONG Water e retrata parte do sofrimento diário de pessoas excluídas, que não possuem o acesso básico à água potável.
Hoje a vida de Banu é diferente graças à perfuração de um poço profundo em sua comunidade. Assim, não é mais necessário caminhar 40 minutos por dia em busca de água. No entanto, esta rotina ainda é um fato recorrente na vida de muitas mulheres. Segundo a ONG, em um só dia, mulheres de todo o mundo somam 200 milhões de horas de trabalho dedicados à coleta de água para suas famílias. Este seria o tempo necessário para construir 28 prédios do tamanho do Empire State Building, em Nova York.
A Water ainda disponibiliza outros dados sobre a quantidade de pessoas, principalmente crianças, que morrem por doenças causadas pelo consumo de água contaminada. Hoje, a cada 20 segundos uma criança falece diante destas condições. O cenário teve uma melhora, já que há dois anos levavam 15 segundos para cada uma das mortes infantis. Isso significa que em uma hora 180 crianças morrem e, em um dia, o número de mortes é de 4.320.
Os dados alarmantes não parecem ser suficientes para mudar o destino dos investimentos governamentais. As estimativas são de que menos de 50% dos projetos destinados ao saneamento tem sucesso. Para piorar, menos de 5% deles são visitados e apenas 1% tem acompanhamento em longo prazo.
Mesmo nos locais que possuem estrutura de saneamento básico, outros problemas são enfrentados. No Brasil, 37% da água tratada é perdida no caminho entre a estação e a casa do consumidor. Segundo fontes da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), diariamente 27,1 milhões de habitantes de SP recebem água de qualidade em suas torneiras. No entanto, as perdas neste processo seriam suficientes para abastecer mais 13,55 milhões de consumidores. O Japão é o país mais eficiente neste setor, com perda de apenas 3% da água limpa distribuída.
No início do mês de março autoridades internacionais se reuniram no 6º Fórum Mundial da Água, com o intuito de discutir estratégias práticas para melhorar a gestão e distribuição de água potável no mundo. O grande foco do encontro foi abrir espaço para essa discussão e incentivar os governos a voltarem suas atenções a este tema. As propostas, como a criação de Conselho de Desenvolvimento Sustentável na ONU, destinado a tratar temas como a água, serão trazidas para a pauta da Rio+20, que acontecerá em junho, no Rio de Janeiro.

Especial Dia Mundial da Água

Apesar de morarmos em um planeta que é conhecido como o “Planeta Água”, por possuir 70% de seu território ocupado por água, somente 3% desse total é doce e só 0,01% está disponível para o uso.
Este bem precioso está em tudo relacionado à nossa sobrevivência. Nosso próprio corpo possui em média 47 litros de água em sua composição e um ser humano sobrevive somente três dias sem água.
Devido a toda essa importância para a sobrevivência, pesquisadores e organizações mundiais acreditam que as próximas guerras sejam ocasionadas por disputas por água, e não mais por armas ou petróleo. Atualmente, cerca de 250 milhões de pessoas no mundo enfrentam problemas com a escassez. Na China, por exemplo, mais de 80 milhões de pessoas precisam caminhar mais de um quilômetro por dia para terem acesso à água potável.
Além da escassez, a poluição é outro problema que assola o planeta. Anualmente morrem cinco milhões de crianças infectadas por doenças provenientes do consumo de água sem tratamento. A maioria dos casos ocorre em países pobres, que não possuem estrutura adequada de saneamento básico.
O Brasil é privilegiado, no que diz respeito à água doce. Abrigamos a maior bacia fluvial do mundo. Mas, mesmo assim, não temos uma distribuição uniforme e algumas regiões convivem com a falta de água.
A região norte, onde estão as principais bacias hidrográficas e aqüíferos do Brasil, é a menos povoada, ao contrário dos grandes centros urbanos, que sofrem pela distância dos rios e pelo excesso populacional. A contaminação afeta também as águas brasileiras, principalmente nas grandes cidades, que despejam a maior parte de seus resíduos nos rios sem tratamento.
Já sabemos que se não cuidarmos podemos ficar sem água, portanto, a melhor medida é preservá-la. Evitar o desperdício é algo que podemos fazer em nossas próprias casas, com pequenas atitudes conscientes, como: varrer a calçada, economizar do tempo gasto no banho, manter em dia a manutenção dos equipamentos que distribuem a água, evitar vazamentos e tantas outras coisas que estão ao nosso alcance. Não precisamos esperar grandes atos governamentais para nos movermos a favor desse bem essencial à nossa vida.
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos da Água, ela é seiva do nosso planeta e condição essencial da vida na terra. Confira os artigos:
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Alimentos da culinária amazônica contra o câncer


Foto: Alfredo Fernandes/Agecom
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabor e saúde andam juntos na mesa do amazônida. Os cientistas ainda não estudaram a fundo boa parte das iguarias da culinária regional, mas pesquisas já realizadas apontam inúmeros benefícios dos alimentos incorporados à rotina local. Entre os benefícios estão os agentes anticancerígenos – capazes de eliminar células malignas do organismo.
De acordo com os autores do livro ‘A arte de não adoecer’, Marcos e Angelita Albuquerque, há comprovação científica do benefício de alimentos como o abacate. “O fruto tem, provado em laboratório, entre as suas propriedades terapêuticas cerca de 30 agentes anticancerígenos. Ele atua nas defesas e expulsa o LDL – o colesterol ruim – e fortifica o HDL – o colesterol bom. Com isso, ele ajuda as defesas contra doenças como câncer, Alzheimer, Parkinson e outros males degenerativos”, afirmou Angelita.
E os benefícios do abacate não são limitados à polpa. O chá do caroço é energético, tônico (combate a queda de cabelo) e é até afrodisíado. Enquanto isso, o chá da folha, que é da família dos louros, serve no tratamento da anemia. “E o abacate é encontrado do México à Argentina, e é usado por amazonenses em saladas, abacatadas, doces e diversas outras receitas”, comentou Marcos.
Entre os alimentos anticancerígenos listam também o jaraqui e o gengibre, conhecido na região como mangarataia. O primeiro é rico em Omega3, enquanto o seguinte é rico em propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, além de ser um antibiótico natural e poder ser usado em forma de bálsamo contra dores musculares.
Os pesquisadores destacam ainda o potencial do cúrcuma, uma “irmã” da mangarataia. “Na sua composição química, ela tem curcumina, que, junta com a peperina, da pimenta, potencializa a ação para células boas, eliminando as células ruins. É como se ela varresse o organismo, limpando-o”, destacou Albuquerque.

10 sugestões para economizar água em seu quintal

 
 
 
 
 
 
 
 
Com o foco em aparelhos de água eficientes e outras formas inteligentes para conservar a água dentro de casa, é fácil esquecer o quanto deste recurso é consumido nos quintais e jardins.

A água usada na área externa é 30% do consumo total da casa, e esse número pode subir ainda mais em regiões mais secas. É por isso que tomar o tempo para reduzir o uso de água externa é uma parte importante para deixar sua casa mais sustentável.

Instale um barril para captar água da chuva
A melhor maneira de economizar água no seu quintal ou jardim é instalar um barril de chuva. Coloque o barril reciclável sob uma calha ou outro sistema de drenagem para captar e armazenar água para uso posterior. Alguns deles têm torneira sendo assim fácil de anexar uma mangueira. Se você fixar o barril diretamente da sua calha, coloque um filtro para evitar transbordamento.

Seja esperto com a irrigação
O melhor método para molhar jardins, gramados, árvores e arbustos é com uma mangueira giratória ou sistemas de irrigação por gotejamento: estes tipos de mangueiras gotejam lentamente a água sobre o solo. Elas irrigam diretamente onde é necessário. Este tipo de mangueira necessita menos água do que um sistema de aspersão, que pode utilizar quase dois mil litros de água em duas horas.

Use sabiamente os borrifadores
Se os borrifadores são sua única opção, certifique-se de usá-los da maneira mais eficiente possível. Aponte-os para o local exato para evitar o desperdício de água em superfícies não absorventes, como calçadas, e só execute-os quando o sol estiver baixo para minimizar a perda por evaporação. Você também pode instalar sensores que impedem que os aspersores liguem na chuva.

Saiba quando o seu quintal precisa de água
Utilize uma chave de fenda ou pá pequena para testar o solo em seu jardim: se os primeiros dez centímetros estiverem úmidos, não é necessário regar. A maioria dos gramados só precisam de água uma vez por semana no verão e muito menos no inverno.

Plante espécies nativas resistentes à seca
As plantas evoluíram durante milhões de anos para se encaixar perfeitamente em seu ambiente, por isso, se você vive em um clima seco, as plantas nativas são uma de suas melhores armas contra desperdício de água. Plantas resistentes à seca, como cactos e alecrim podem reduzir a quantidade de água necessária em seu quintal, portanto verifique com os paisagistas locais para encontrar as melhores plantas para a sua área.

Organize as plantas por necessidade de água e no local certo
Coloque plantas que necessitam de mais água, em conjunto, em áreas mais baixas para fazer a rega fácil e eficiente, e as plantas mais resistentes do grupo em lugares mais secos como zonas mais arejadas ou declives.

Ventile seu quintal
Arejar seu gramado irá ajudá-lo a absorver a água rapidamente e reduzir o escoamento, especialmente se seu gramado tiver muito movimento ou se tem um solo compactado como argila.

Substitua a grama
Se você mora em uma área propensa à seca, pode ser mais fácil ‘se livrar’ dos gramados que necessitam muita água. Você pode substituir a grama por plantas de baixa manutenção e cascalhos. Se você não quiser se livrar de seu gramado inteiro, tente montar um paisagismo em torno de sua casa, árvores, ou entrada de automóveis com pedrinhas.

Cubra com folhas seu jardim e arbustos
Esta é uma ótima maneira de manter seu consumo de água baixo, porque ele retém a umidade sob o solo onde ela é mais necessária. Espalhe pedaços de madeira, palha, compostos, ou folhas em seu jardim ou em volta da base das árvores e arbustos para ajudar o solo a reter água. Como um bônus adicional, a cobertura irá ajudar a evitar a erosão e também irá fornecer os nutrientes extras quando ela começa a se decompor.

Mantenha a manutenção da sua piscina em dia
Verifique se há vazamentos em torno de bombas, filtros e tubos e cubra a piscina para evitar a perda por evaporação.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Girassol equipado com placas solares recarrega gadgets

O vaso é uma espécie de central de carregamento, equipada com uma bateria de lítio recarregável, com capacidade de 2500 mAh. l Imagem: Divulgação

O escritório chinês XD Design inovou na criação de dispositivos equipados com tecnologia fotovoltaica. O Girassol Solar é uma flor, capaz de absorver a energia do sol e transformá-la em eletricidade para recarregar gadgets e outros equipamentos eletrônicos.

Apesar do nome, o formato da criação se assemelha realmente a uma margarida. A grande vantagem do dispositivo é a sua universalidade, já que recarrega qualquer item equipado com entrada USB.

A flor possui dez centímetros e está instalada sobre o topo de uma haste com 23 centímetros. O vaso é uma espécie de central de carregamento, equipada com uma bateria de lítio recarregável, com capacidade de 2500 mAh.

Duas luzes indicadoras mostram o status da bateria, que segundo os fabricantes, é capaz de carregar celulares, mp3, tablets, luminárias, entre outras coisas.

O Girassol Solar foi desenhado para ser mantido sobre a mesa, pois além de sua funcionalidade em recarregar os equipamentos eletrônicos e de escritório, ele também pode servir para alegrar o ambiente, fazendo parte das funções de uma flor natural.

18 projetos de energia solar serão viabilizados no Brasil

Projetos de pesquisa e desenvolvimento de energia solar começam a sair do papel. Só em 2011, 18 propostas foram aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Estes projetos estão avaliados em R$ 400 milhões.

O setor elétrico está impulsionando o mercado da energia limpa. Em breve, novos painéis fotovoltaicos serão instalados em parques e estádios de futebol. As empresas demonstram interesse em tornar viável o uso de energia solar no País ao buscar soluções para reduzir em um terço o preço da energia solar.

As corporações que tiveram seus projetos aprovados deverão instalar painéis fotovoltaicos em diversos locais de São Paulo. O projeto de 13 milhões da Companhia Energética de São Paulo – Cesp, por exemplo, colocará os painéis no Parque Villa-Lobos. Já o projeto de R$ 24 milhões da AES Eletropaulo tornará mais sustentável o futuro estádio Itaquerão. A previsão é de que os testes comecem até o fim de 2012.

Atualmente, o megawatt/hora de origem fotovoltaica custa pelo menos R$ 300. O valor é quase o triplo da energia proveniente de parques eólicos e de usinas hidrelétricas. O valor da energia “limpa” ainda é muito caro e isto se atribui ao fato de o Brasil estar tranquilo quanto à segurança energética do país.

De acordo com o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro, a pressão por fontes alternativas é maior na Europa. "Lá, eles dependem de petróleo e gás importados, que têm um impacto econômico grande, ou então do carvão, que é muito poluente".

Além dos 18 projetos apresentados à Aneel, atualmente, há oito projetos sustentáveis em operação no País, proveniente de institutos de pesquisa e grandes grupos nacionais e multinacionais. Entretanto, no total da eletricidade consumida no Brasil estes projetos não têm relevância expressiva. Com informações do Estadão.

terça-feira, 20 de março de 2012

Atlas das espécies sob ameaça será revisado

Pesquisadores já podem participar e contribuir para a revisão do Atlas de Espécies Ameaçadas de Extinção. Aberta no dia 13 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a consulta pública é válida por 30 dias.

A contribuição pode ser dada por meio de questionário preparado pela Coordenação de Análise e Prognóstico de Risco à Biodiversidade, que está dividido em dois tipos ¿ fauna e flora. O de fauna apresenta os grupos taxonômicos - anfíbios, aves, invertebrados aquáticos, invertebrados terrestres, mamíferos, peixes e répteis - e o de flora, a lista de espécies por família.

A base do questionário foi o Livro Vermelho de Espécies Ameaçadas de Extinção, que traz a lista divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente. "Partimos de um parâmetro oficial", diz o coordenador-geral de Manejo para Conservação do ICMBio, Ugo Eichler Vercillo.

A única restrição, em virtude da ferramenta usada para elaboração do questionário, é que o pesquisador que investigou uma ou mais espécies em unidades de conservação (UC) diferentes terá de preencher o questionário para cada UC estudada. "Mas caso tenha estudado várias espécies em uma mesma unidade, o questionário é único."

Os pesquisadores que tiverem alguma dúvida devem encaminhar e-mail para coapro.dibio@icmbio.gov.br ou ligar para 61-3341-9529.

Jovens israelenses criam sistema de tratamento de água de baixo custo

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um casal de alunos israelenses do ensino médio da cidade de Netanya, Israel, desenvolveu um sistema que usa a luz ultravioleta dos raios solares para desinfetar e limpar o abastecimento de água, tornando-a adequada para o consumo.

A delegação israelense apresentou o projeto no Fórum Mundial da Água, ocorrido recentemente na França. O sistema desenvolvido pelos alunos ganhou o Intel-Israel 15th Annual Young Scientists Competition na última terça-feira (13).

Avishai Katko e Maya Braun da Sharett High School encontraram uma maneira de expor a água poluída à luz ultravioleta utilizando energias renováveis ​​de baixo custo. Segundo os jovens cientistas, o dispositivo, se produzido comercialmente, poderia ser utilizado em qualquer casa, por qualquer pessoa.

O sistema de tratamento de água portátil é modular, móvel e adequado para utilização em locais com escassez de água potável, que também possuam luz solar abundante durante a maior parte do ano.

A competição foi realizada no Museu de Ciência Bloomfield de Jerusalém, e a cerimônia de premiação foi realizada no Knesset. Os dois adolescentes receberão uma bolsa de estudo universitária no valor de NIS 12.000 (pouco mais de três mil dólares) e irão representar o país na competição mundial em Pittsburgh, Pensilvânia, no final deste ano.

Atualmente a maioria da água de Israel é produzida por usinas de dessalinização. A estratégia é uma faca de dois gumes: as pessoas precisam de água, mas, eventualmente, o processo usado para separar o sal da água do mar poderá causar danos irreparáveis ​​às fontes de água.

Mas, se comercializado, o sistema desenvolvido por Katko e Braun permitirá aos proprietários das casas colher e tratar sua própria água. Diretrizes de segurança científicas acompanhariam o produto. Descentralizar o tratamento da água dará aos moradores uma maior autonomia e, sem dúvida, reduzirá as grandes tarifas de água.

Em uma maior escala e combinada com outra tecnologia israelense que separa os sólidos da água - destinada as usinas de resíduos urbanos juntamente com uma série de outras técnicas de economia de água utilizadas em contextos agrícolas e industriais, o sistema de tratamento de água modular poderia transformar radicalmente como a água é usada no país.

Com sorte, o desenvolvimento das tecnologias limpas serão compartilhados com outras nações da região que enfrentam problemas de escassez de água ainda maior. Com informações do GreenProphet.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Gás natural é uma arma fraca contra as alterações climáticas, diz estudo

Embora o gás natural queime mais limpo do que o carvão, um novo estudo afirma que, a substituição das usinas de carvão de todo o mundo por gás natural faria pouco para desacelerar o aquecimento global neste século.
"Há muitas razões para gostar de gás natural, mas a mudança climática não é uma delas", disse o físico Nathan Myhrvold, principal autor do novo estudo. "É inútil para [lutar] as alterações climáticas.”
Isso porque, a carga de dióxido de carbono já é tão grande, e sua vida útil na atmosfera é tão longa, que até mesmo uma passagem para eletricidade, completamente livre de carbono, não seria suficiente para reduzir as temperaturas ao longo dos próximos cem anos. A mudança do carvão para o gás natural seria cortar o efeito do aquecimento no tempo de cem anos por apenas cerca de 20%, enquanto a mudança para as energias renováveis ​​ou nuclear reduziria o efeito de aquecimento em cerca de dois terços a três quartos.
Com este estudo, Myhrvold expôs uma nova direção. Para isso, ele se juntou ao pesquisador Ken Caldeira, da Carnegie Institution for Science em Stanford, na Califórnia, para comparar uma variedade de alternativas para as usinas a carvão.
Os dois cientistas estavam se perguntando, qual o efeito sobre o clima se o mundo fosse mudar do carvão para qualquer uma outra no menu de opções. "Nós percebemos que ninguém tinha feito isso", pelo menos não de forma sistemática, disse o físico.
O mundo tem atualmente usinas a carvão suficientes para produzir cerca de um terawatt de eletricidade – o equivalente a cada uma das sete bilhões de pessoas na Terra usando duas lâmpadas de 75 watts de luz, ao mesmo tempo.
No estudo publicado em fevereiro na Environmental Review Letters, Myhrvold e Caldeira procuraram mudar um terawatt de usinas a carvão para gás natural ou painéis solares, turbinas eólicas, nucleares ou outras opções. E eles testaram os efeitos das mudança fazendo toda a transição em um ano ou vagarosamente em um intervalo de cem anos.
"Nós encontramos alguns resultados realmente intuitivos", disse Myhrvold. Segundo ele, para evitar uma quantidade significativa de aquecimento neste século "você deve cortar as emissões por um fator dramático" por dez ou vinte vezes.
Se ao longo de 40 anos, o mundo mudar todas as usinas de carvão e passar a usar o gás natural, gerando metade do gás de efeito estufa por watt-hora de eletricidade, então o aquecimento seria lento, mas apenas por uma pequena fração, com temperaturas de 17 a 25% mais baixas do que seriam se o mundo usasse só carvão.
Mas, o corte na trajetória do aquecimento foi muito mais nítido para uma mudança da fonte energética, com emissões quase nulas para as fontes eólica, nuclear ou solar. A redução do aumento de temperatura foi de 57 para 81%, de acordo com os modelos de estudo.
Na realidade, o mundo enfrenta um desafio ainda mais difícil do que o descrito no estudo, que assumiu que o uso da eletricidade no futuro ficaria nos níveis de hoje. Quase universalmente, as projeções mostraram uma demanda mundial de eletricidade em crescimento no próximo século.
"Isto é um pouco deprimente", admitiu Myhrvold. Mas, acrescentou que, "é realmente importante uma perspectiva política para entender as dimensões que o problema tem."
Os resultados surpreenderam até mesmo Caldeira, que é especialista em mudanças climáticas e estudou como o dióxido de carbono dos combustíveis fósseis provavelmente permanecerão na atmosfera por um longo tempo - cerca de um quarto das parículas permanecerá no ar por mais de mil anos.
Este resultado era "meio óbvio quando você pensa sobre isso, mas eu não tinha percebido", disse Caldeira. Em defesa do gás natural, diversos anúncios aparecem regularmente na televisão divulgando-o como um combustível limpo.
Patrick Bean, conselheiro da política de energia limpa da American Clean Skies Foundation, não encontrou falha nos resultados do estudo, mas alegou que o gás natural, ainda assim, poderia ser útil.
“O estudo analisou vários substitutos para o carvão, um por um, mas nós realmente precisamos contar com um mix de fontes de eletricidade diferentes”, afirmou Bean, argumentando que a energia eólica e solar ainda são muito caras.
“Dadas as restrições de dinheiro e política, o gás natural ainda tem um papel importante como um combustível ponte no caminho para fontes mais limpas de energia, incluindo energia eólica e solar”, opinou o conselheiro.
Caldeira finaliza o seu argumento lembrando que quaisquer que sejam as fontes, a "conservação e eficiência são essenciais”. Com informações da National Geographic.