sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Presidente da SOS Mata Atlântica busca apoio para criação da frente parlamentar ambientalista

 
O deputado estadual Rasca Rodrigues (PV) recebeu nesta sexta-feira (30), na Assembléia Legislativa do Paraná, a visita do presidente da Organização Não-Governamental (ONG) SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, que veio ao Paraná sugerir a criação da frente parlamentar ambientalista.
Segundo Mário, levar um projeto que já existe na Câmara dos Deputados e que resultou, entre outras iniciativas, na sanção da Lei Nacional de Resíduos Sólidos tem o objetivo de fortalecer as políticas públicas para o setor.
“Estamos trabalhando para que a frente parlamentar ambientalista seja instalada em todas as Assembleias Legislativas do país. A historia do Rasca com o meio ambiente faz com que ele atue como a semente desta proposta no Paraná, contribuindo com a frente nacional”, declarou Mantovani.

 “Com toda certeza o Paraná irá fazer parte desta articulação nacional”, afirmou Rasca que irá propor a criação da frente ambientalista na próxima segunda-feira (03).
O presidente da SOS Mata Atlântica comentou ainda que no dia 28 de outubro será promovido um debate sobre resíduos sólidos na Assembléia Legislativa do Paraná.
“A idéia é incluir os resultados do debate na Política Nacional de Resíduos Sólidos e dar continuidade as discussões para que a Lei não fique apenas no papel”, ressaltou Mantovani.

DADOS - A Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização não-governamental criada em 1986. Trata-se de uma entidade privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência, estimulando ações para o desenvolvimento sustentável, bem como promover a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobilizando, capacitando e estimulando o exercício da cidadania socioambiental.
A entidade desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do Bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável e proteção e manejo de ecossistemas.

Prefeitura de Colombo incentiva reciclagem do óleo de cozinha


Com o Programa Óleo Ecológico, foram arrecadados mais de 13 mil litros do produto


O óleo de cozinha, se descartado de forma incorreta, como em aterros sanitários, pias e ralos, pode oferecer sérios riscos ao meio ambiente. Foi pensando nisso, que a Prefeitura de Colombo criou em 2009 o programa Óleo Ecológico.
Implantado em 2009, o programa obtém resultados positivos. Segundo o responsável pela ação, secretário de Meio Ambiente, Gilson Luis da Silva, mais de 13 mil litros de óleo já foram coletados e destinados para empresas responsáveis pela reciclagem do produto. “Este é mais um importante trabalho desenvolvido pela nossa equipe, visando conscientizar as pessoas da importância de preservarmos o meio em que vivemos. Neste, como em outros projetos, procuramos envolver também nossas crianças, que são multiplicadores de informações, promovendo as ações dentro das Escolas e CMEI’s do município”, disse.
O óleo usado deve ser separado e entregue em uma das Escolas ou CMEI´s cadastrados. “O produto é colocado dentro da embalagem de armazenamento instalada dentro da instituição de ensino, ficando sob responsabilidade da mesma, o cuidado e manutenção dos resíduos”, destacou o Secretário.
Hoje, a Prefeitura conta com a parceria da Ambiental Santos, que é pioneira no Paraná e atua desde 1997, na coleta e reciclagem de óleos e gorduras vegetais descartados. Na usina de reciclagem, o material coletado é transformado em matéria prima para a fabricação de fertilizantes, desmoldantes, lubrificantes e produtos da indústria química em geral. Como bonificação, as Escolas e CMEI’s participantes do programa, recebem da empresa, sabão em pasta e detergente líquido.
“Essas iniciativas são de extrema importância, pois somam esforços no trabalho de melhorar a relação entre nós, seres humanos, cidade e meio ambiente. Estamos no caminho correto, oferecendo ferramentas para que nossa população colabore e faça a sua parte”, finalizou o prefeito J. Camargo.

Serviço
Para saber quais as Escolas e CMEI´s participantes do programa, entrar em contato com os profissionais de Educação Ambiental da Prefeitura pelo telefone 3656-2617.

Foto: Óleo ecológico.jpeg
Descartar corretamente o óleo de cozinha contribui na preservação do meio ambiente

Brasil: Governo esclarece Justiça sobre barragem Amazónia

O Governo brasileiro irá disponibilizar todas as informações à Justiça sobre a controversa hidroelétrica Belo Monte, na Amazónia, afirmou hoje a ministra do Meio Ambiente sobre a suspensão da obra da terceira maior barragem do mundo.
«O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA, órgão do governo federal) vai colocar todas as informações disponíveis para a Justiça se solicitado. O licenciamento foi feito com todo o rigor técnico e não houve intervenção política», afirmou a ministra Izabella Teixeira num encontro que manteve hoje com a imprensa internacional, no Rio de Janeiro.
A ministra enfatizou que todos os estudos de impacte ambiental para a concessão da licença de construção de Belo Monte foram feitos, assim como inúmeras consultas públicas. «Quem está fazendo esse questionamento é uma associação que, se não me engano, reúne 22 pescadores. Mas já foram ouvidas várias outras associações», argumentou.

Diário Digital / Lusa

Zoneamento do Mato Grosso é analisado no DF

Representantes de organizações defensoras do meio ambiente, de povos indígenas, da agricultura familiar e de movimentos sociais chegam nesta sexta-feira a Brasília para uma reunião com a Comissão Nacional de Zoneamento, do Ministério do Meio Ambiente. Participam ainda representantes do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). A reunião visa a analisar o projeto de zoneamento socioeconômico e ecológico de Mato Grosso.

As falhas do projeto, aprovado pela Assembleia Legislativa e pelo governo do estado, e os impactos socioambientais que podem ser gerados por conta do zoneamento foram discutidos pela sociedade mato-grossense em maio, durante seminário que contou com a participação de indígenas, movimentos sociais, pesquisadores e parlamentares. O resultado dessa discussão foi uma carta contendo os pontos levantados e que será entregue aos representantes dos órgãos federais.

Entre os problemas destacados, estão a eliminação de terras indígenas, a redução de áreas voltadas à conservação e à proteção de recursos hídricos, a falta de reconhecimento das áreas de agricultura familiar e a expansão de zonas destinadas à agricultura e à pecuária de alto impacto.

Os problemas com o zoneamento levaram representantes do Ministério Público no estado a entrar com ação pública, com pedido de liminar. A ação diz que "o zoneamento revela-se um instrumento com enorme potencial de ser propulsor de graves prejuízos ambientais e econômicos ao estado de Mato Grosso, merecendo assim a pronta intervenção do Poder Judiciário para anulá-la, em nome da higidez do ambiente, da sustentabilidade econômica, da qualidade de vida e do bem-estar da sociedade mato-grossense".

Participam da reunião, às 9h no Ministério da Agricultura, organizações como o ICV (Instituto Centro de Vida), ISA (Instituto Socioambiental), Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amâzonia), a Opan (Operação Amzônia Nativa), o Formad (Fórum Mato-Grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento) e o GTMS (Grupo de Trabalho e Mobilização Social), integrado por mais de 130 instituições e movimentos sociais.

Plano Nacional de Resíduos Sólidos é discutido na região sul

   Nos dias 4 e 5 de outubro de 2011, o Ministério do Meio Ambiente e o governo do estado do Paraná realizam, em Curitiba, a Audiência Pública da região sul para discutir a versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

O Plano indica metas e diretrizes para o aproveitamento energético, possibilidades de diminuição de lixões, maior aplicação das formas de reutilização, reciclagem e redução da quantidade de resíduos descartados, medidas para aplicação da gestão de resíduos regionalizada, aplicabilidade de normas para destinação final de rejeitos, entre várias outras importantes questões.

Durante dois dias, representantes da sociedade civil, dos governos estadual e municipal e do setor privado, do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, terão a oportunidade de discutir e apresentar contribuições ao documento preliminar, que também está em consulta pública pela internet até 7 de novembro.

O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Nabil Bonduki, ressalta que o Plano está em processo de construção coletiva e o que se pretende nas audiências é fazer com que as diretrizes nacionais ganhem um olhar regional para as estratégias, cenários e metas traçados, propiciando um pacto social, traduzido na forma das contribuições advindas das audiências.


O plano é um importante instrumento para efetiva implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), porque traz cenários macroeconômicos e institucionais, diretrizes e estratégias, e as metas para o manejo adequado de resíduos sólidos no Brasil. O documento apresenta estreita relação com os Planos Nacionais de Mudanças do Clima, de Recursos Hídricos, de Saneamento Básico e de Produção e Consumo Sustentável.


 
Serviço:

Audiência Pública da Região Sul – debate público do Plano Nacional de Resíduos Sólidos

Local: Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) - Centro de Exposição Horácio Coimbra: Rua Comendador Franco, 1341. Jardim Botânico - Curitiba/PR.

Horário:  das 8h às 18h

Inscrições: www.mma.gov.br  e clique em Destaques.

Programa Terra Legal atingiu apenas 1,4% da meta de titulação de terras em 2010

Em seu segundo ano, o programa Terra Legal, do governo federal, ainda apresenta números abaixo do esperado de titulação de terras, pouco avanço na identificação de territórios de populações tradicionais e grande atraso na regularização ambiental de imóveis titulados.
A constatação é do estudo "A regularização fundiária avançou na Amazônia?  Os dois anos do Programa Terra Legal", realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).  O estudo foi realizado pelos pesquisadores Brenda Brito e Paulo Barreto e leva em conta o período entre junho de 2010 e maio de 2011.
Os pesquisadores analisaram as cinco fases principais do programa Terra Legal: cadastramento de posses, georreferenciamento, vistoria, titulação e monitoramento pós-titulação, além de incluírem uma avaliação das medidas de combate à grilagem de terras tomadas pelo setor judiciário, com destaque para o Estado do Pará.
Em relação à titulação de terras, a publicação aponta que apenas 1,4% da meta de 23.001 títulos anunciada pelo programa em 2010 foi atingida no segundo ano do Terra Legal, o que representa 335 títulos emitidos entre junho de 2010 e maio de 2011.  O estudo indica também que a meta estipulada em 2011 para análise de cadastros não é suficiente para alcançar a meta de titulação nesse mesmo ano.
Dentro do período analisado, a maioria dos imóveis cadastrados no Programa estavam no Pará (47%), seguido de Rondônia (22%) e Amazonas (13%). Amapá e Roraima apresentavam menor quantidade de posses e área cadastrada, não alcançando 1% das posses e da quantidade de área cadastrada pelo programa.
A falta de regularização ambiental dentro dos imóveis titulados pelo programa é outro ponto a ser ressaltado.  O estudo concluiu que nenhum título emitido no Mato Grosso e quase metade dos títulos emitidos no Pará (47%) não possuíam CAR (Cadastro Ambiental Rural), ou seja, não havia iniciado sua regularização ambiental.
O estudo também avaliou medidas de cancelamento administrativo de títulos falsos de terra no Pará.  Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça cancelou cerca de 5 mil títulos que estavam bloqueados por suspeita de ilegalidade no Estado.  Apesar de promissora no combate à grilagem de terras, essa decisão está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) e obteve uma decisão liminar suspendendo o cancelamento em alguns casos.  Por isso, o estudo indica que o STF precisa inserir esse tema como prioridade em sua pauta de julgamento para evitar retrocessos nos avanços recentes no combate à grilagem de terras.
Terra Legal
Em 2009, o governo federal promulgou a Lei 11.952/2009 com o objetivo de acelerar a regularização de ocupações informais em terras públicas federais na Amazônia Legal.  Em seguida, lançou o programa Terra Legal para implementar essa lei e beneficiar até 300 mil posseiros.
Leio o estudo na íntegra: A regularização fundiária avançou na Amazônia?  Os dois anos do Programa Terra Legal
Com informações da assessoria do Imazon

Prefeitura de Altamira volta atrás e pede suspensão da licença de instalação para Belo Monte

Luana Lourenço
Além da decisão judicial que determinou a paralisação imediata das obras, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), foi alvo ontem (28) de outra manifestação contrária à construção da usina.  A prefeitura de Altamira, antiga aliada do projeto, decidiu recorrer ao Ministério Público Federal (MPF) no Pará para exigir o cumprimento das condicionantes socioambientais prometidas pelo consórcio responsável pela obra.
A prefeitura e cerca de 50 organizações do município, entre sindicatos, associações de moradores, de empresários e a Câmara de Vereadores, assinaram um documento que cobra a implantação de medidas previstas no licenciamento ambiental e em um termo de cooperação assinado entre o Executivo municipal e o consórcio Norte Energia (Nesa).
Como o cumprimento das medidas socioambientais está ligado ao licenciamento da obra, a prefeitura e as organizações pedem a suspensão da licença de instalação (LI) emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em junho.  “Tal desobediência nos força a pedir a suspensão imediata da referida licença”, diz o documento.
Ele aponta o descumprimento de medidas como a construção e reforma de escolas e postos de saúde, a compra de equipamentos para o departamento de trânsito, guarda municipal e serviço de limpeza pública e a ações de abastecimento de água, saneamento de esgoto e aterro sanitário.  Nenhuma das obras foi concluída e maioria nem começou, segundo a prefeitura.
“Todos esses problemas evidenciam a falta de responsabilidade do empreendedor quanto a cumprir a contrapartida social, econômica e ambiental.  Os estudos preliminares criaram um sonho de uma Altamira de primeiro mundo, com uma infraestrutura urbana e saneamento nunca antes imaginada por nossa sociedade.  Não pode agora nossa população ver este sonho em pesadelo”, dizem as organizações no ofício enviado ao presidente do consórcio, ao MPF e a outras autoridades federais e estaduais, inclusive à presidenta da República Dilma Rousseff.
Quando a licença de instalação foi emitida, o MPF alertou o Ibama e enviou uma recomendação à Justiça Federal sobre as condicionantes necessárias para autorização do início das obras não estavam sendo cumpridas.  A LI está sendo questionada na Justiça, mas o processo ainda não foi julgado.
Edição: Aécio Amado

9º. CONGRESSO


9º. CONGRESSO DE MEIO AMBIENTE DE POÇOS DE CALDAS INAUGURA SITE NOVO E SE PREPARA PARA DEBATER AS NOVAS TECNOLOGIAS COMO ALIADAS À QUESTÃO AMBIENTAL

“Congresso Nacional 2012 trará para a cidade grandes nomes para discutir tecnologia e meio ambiente”

Novas tecnologias, redes sociais, informatização são alguns dos fortes aliados hoje na preservação ambiental. Pensando nisso, a organização do 9º. Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas, desde já está preparando mesas temáticas e convidando palestrantes de renome para que as discussões sejam ainda mais interessantes. Sem perder sua principal característica, - o Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas, que sempre buscou diversificar e trazer assuntos variados continuará com seu foco principal -, ou seja, promover Mesas Temáticas com temas específicos procurando atender a maioria dos interesses. Para 2012, o Congresso vai promover palestras sobre: Minérios e Solos; Aquecimento Global e Mudanças Climáticas; Água e Recursos Hídricos; Energia; Agroecologia; Resíduos Sólidos; Educação Ambiental; Direito Ambiental; Bioética; Tecnologia e Meio Ambiente. Além disso, o Congresso vai oferecer ainda Oficinas e Workshops para os congressistas e atividades de Educação Ambiental para crianças e jovens e a “Feira de Meio Ambiente” que trará ainda mais novidades e atrações. Parcerias importantes já estão sendo firmadas e uma delas é o intercâmbio deste Congresso com o “Enviromine 2011” evento que vai acontecer em Santiago do Chile de 23 a 25 de novembro e que divulgará no Chile o 9º Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas. Para mais informações sobre este evento acesse www.enviromine.cl Para inaugurar todas estas novidades, a GSC Eventos, realizadora do evento colocou no ar o novo site do Congresso mais dinâmico e “tecnológico” anunciando algumas novidades. Vale a pena conferir www.meioambientepocos.com.br  Informações (35) 3697 1551.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Solitário, gorila virgem ganha companheiras em Belo Horizonte

Foto: AE
 
O gorila Idi Amin recebe uma de suas novas companheiras no zoológico de Belo Horizonte
Na próxima vez que você achar que sua vida é uma droga, lembre-se do gorila Idi Amin: ele está sozinho na América do Sul, é virgem aos 38 anos e foi batizado com o nome de um dos mais sanguinários ditadores da África, que governou Uganda de 1971 a 1979 (sua história é contada no filme  "O Último Rei da Escócia"). E, na próxima vez que você achar que não há solução, saiba que até para o caso dele existem, digamos assim, possibilidades.


Há 27 anos sem ver um semelhante e solitário no continente desde 2005, quando Virgulino, que morava no zoológico de São Paulo, morreu, seus dias de solidão acabaram com a chegada de duas gorilas da Inglaterra: Imbi e Kifta, de 11 anos. As duas vieram para a capital mineira no dia 19 de agosto e, antes do encontro com Idi Amin, permaneceram 36 dias em quarentena (e em tratamento de beleza), explica o diretor da Fundação Zoobotânica Evandro Xavier.

Elas passaram por exames de radiografia, sangue, urina, oftalmológico e odontológico. Depois tiveram uma apresentação visual e de cheiro”
“Elas passaram por exames de radiografia, sangue, urina, oftalmológico e odontológico. Depois tiveram uma apresentação visual e de cheiro. Os gorilas gostam de viver em bandos e já estamos extremamente satisfeitos em acabar com a solidão do Idi Amin”, afirma Xavier ao iG.
Ele também disse que foram investidos R$ 470 mil no procedimento para acabar com a solidão do gorila, inluindo os transportes das gorilas e o processo de adaptação. Deste montante, R$ 270 mil foram da iniciativa privada e o restante da Prefeitura de Belo Horizonte. O recinto onde o gorila vive tem dois mil metros quadrados - tão grande quanto uma casa de luxo na capital mineira - e passou por uma reforma para receber as moradoras inglesas.
O diretor do zoológico conta que Idi Amin nasceu na França e, em 1975, com dois anos, saiu de um zoológico no interior do país rumo à capital mineira - quando foi acometido por uma série de tragédias.
A princípio, ele teve como companheira Dada, que morreu três anos depois devido a uma infecção. “Nessa época os dois não tinham maturidade sexual”, explica o responsável pelo zoológico. Idi Amin recebeu, então, Cleo, que após 14 dias morreu por desidratação. “O gorila é virgem, nunca procriou e seria muito importante termos uma linhagem. Os gorilas são animais extremamente ameaçados, pois são de origem africana, onde há guerras, fome e tráfico de animais”, conta Xavier.
Nesta quinta-feira (29), o público acompanha de perto o primeiro contato de Idi com as novas namoradas e, pelas primeiras imagens, há esperanças de que a espécie vai ter vida longa na América do Sul.

Seminário em Manaus discute Copa de 2014 e sustentabilidade

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, participou, na tarde de ontem (28/09), da abertura do seminário “Copa 2014: Sustentabilidade e Legado”. Realizado durante dois dias em Manaus (AM), o evento é organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com o Ministério do Esporte e com apoio do Ministério do Meio Ambiente, Governo do Estado do Amazonas e Prefeitura de Manaus.

Queiroz foi convidado para apresentar aos participantes o projeto do Estádio Nacional de Brasília. A ecoarena concorre ao selo Leed Platinum - a máxima certificação ambiental do mundo. “Para alcançar essa certificação, estamos tendo cuidado especial com o uso sustentável de energia elétrica e de água, com a destinação dos resíduos da obra e até mesmo com a segurança dos nossos trabalhadores”, afirmou. Para ele, a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente estão entre os maiores legados que a Copa de 2014 deixará para o país.

“Se não fosse a Copa do Mundo de 2014, levaríamos seguramente 20 anos para promovermos todas as transformações que faremos na capital da República nesses quatro anos”, enfatizou Agnelo Queiroz.

O governador agradeceu a oportunidade para a troca de informações sobre as experiências dos países representados no evento. Enquanto o Diretor do BID, Fernando Flores, afirmou que o Brasil tem tudo para consolidar e mostrar ao mundo a sua capacidade e liderança no desenvolvimento sustentável. Segundo ele, o BID, que já é parceiro do governo brasileiro em vários projetos, está à disposição para colaborar nos preparativos para a Copa do Mundo de 2014.

Cerca de 600 pessoas participaram do primeiro dia de seminário em Manaus. São técnicos do BID; convidados da Federação Internacional de Futebol (Fifa); representantes dos ministérios do Esporte e do Meio Ambiente; de governos e prefeituras das cidades-sede da Copa 2014, além de jornalistas e palestrantes de diversos países. Acompanham o governador Agnelo Queiroz na viagem a Manaus o secretário-executivo do Comitê Organizador Brasília 2014, Cláudio Monteiro, e os secretários de Meio Ambiente, Eduardo Brandão, e de Assuntos Estratégicos, Newton Lins.

Norte: Brasil Sem Miséria foca na geração de renda e preservação ambiental

A geração de renda e a preservação ambiental são o foco do Plano Brasil Sem Miséria no Norte do país. Nesta quarta-feira (28), a presidenta Dilma Rousseff assinou um termo de pactuação com os governadores dos sete estados da região, em Manaus (AM), que prevê, entre outras ações para o meio rural, instrumentos de incentivo à conservação ambiental e garantia de comercialização de produtos das populações tradicionais da Amazônia. O objetivo é retirar da pobreza extrema 2,65 milhões de brasileiros que vivem na região. Nos sete estados, 56% da população mais pobre vive no meio rural.
A ideia é ampliar a participação de produtos de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas e extrativistas nos mercados de compras públicas e privadas, incentivando, ao mesmo tempo, a produção sustentável.
Uma das estratégias, o Bolsa Verde, amplia a renda dessas populações com o pagamento de R$ 300,00 por família como incentivo à proteção da floresta. Essas famílias conservam o ativo ambiental das áreas onde vivem e trabalham e receberão o benefício por serviços ambientais.
“O Bolsa Verde é o reconhecimento do Governo Federal de que é fundamental um estímulo para combinar garantia de renda e a preservação ambiental. Esse é o casamento entre melhoria de renda e melhoria do meio ambiente”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff. “É possível crescer, desenvolver um país e preservar o meio ambiente”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que definiu a implantação do Bolsa Verde como a abertura de uma nova fase de desenvolvimento ambiental, social e econômico da região.
“Com o Bolsa Verde, vamos promover a inclusão produtiva de extrativistas, quilombolas e populações tradicionais e garantir a sustentabilidade ambiental das ações das famílias atendidas”, reforçou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence. O ministro destacou que a medida será reforçada por políticas públicas de comercialização e usou como exemplo a adesão, nesta quarta-feira, do Amazonas ao Programa Aquisição de Alimentos (PAA) que, agora, passa a ser executado em todos os estados da região Norte. O convênio de R$ 2,4 milhões permitirá a aquisição, junto a cerca de 700 agricultores familiares, que vão fornecer de 850 toneladas de alimentos para atender 2 mil pessoas em situação de insegurança alimentar em 17 municípios do estado.
A solenidade realizada nesta quarta-feira reforçou a parceria do Brasil Sem Miséria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para ampliar a oferta de produtos familiares nas redes varejistas. Em Manaus, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o ministro Afonso Florence e o presidente da Associação Paraense de Supermercados, Fernando Yamada, formalizaram a adesão da rede varejista do Norte ao Plano “Com a venda garantida para os mercados públicos e privado, os agricultores melhoram a renda e a organização econômica da produção. É um incentivo para a melhoria da infraestrutura no meio rural”, comemorou Florence.
Inclusão produtiva A ministra Tereza Campello destacou que o Plano o Brasil Sem Miséria é um plano nacional que busca olhar cada uma das regiões em suas diferentes faces. “A população da região Norte não quer favor, quer oportunidade”, reforçou a ministra. Um exemplo é o da  Cooperativa Agroindustrial dos Produtores do Projeto de Assentamento Uatumã, em Presidente Figueiredo (AM), que, durante a solenidade, assinou acordo com a prefeitura de Manaus para fornecer produtos à alimentação escolar do município. A ação integra o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e, na primeira etapa, serão entregues 19 toneladas de banana, couve, cheiro verde, pimenta de cheiro e abacaxi.
O presidente da Cooperativa, Ozeas Martins, lembrou que, antes de acessar políticas públicas de comercialização (a Uatumã também acessa o PAA), os produtores tinham dificuldade de chegar a mercados e conseguir renda com a produção. “Era muito comum a gente vender a produção para atravessadores, que pagavam o preço que queriam e da forma que queriam. Agora, como a gente já sabe o que será comercializado, é fácil planejar o que plantar”, comparou.
Regularização Fundiária
A presidenta Dilma encerrou o evento reforçando o compromisso do Governo Federal com a regularização fundiária na Amazônia, que definiu como um instrumento para garantir a propriedade de terras aos agricultores familiares e populações da Amazônia e ajudar a combater a pobreza no meio rural. O governador do Amazonas, Omar Aziz, destacou que a regularização fundiária reforça os programas sociais. “Temos certeza que vamos avançar."
Além de Aziz, participaram da assinatura do Termo de Pactuação do Brasil Sem Miséria na região Norte, os governadores Tião Viana (Acre), Camilo Capiberibe (Amapá), Simão Jatene (Pará), Confúcio Moura (Rondônia), José de Anchieta Junior (Roraima) e Siqueira Campos (Tocantins)

Meio ambiente: 40% da água produzida no País são desperdiçados

Durante o Congresso Brasileiro de Desenvolvimento Humano - Saneamento Total e Dignidade da Pessoa Humana, o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, Giovani Cherini (PDT-RS), assinalou que 40% da água produzida no País são desperdiçados.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que para cada R$ 1 investido em saneamento básico, são economizados R$ 4 em saúde, e que o tema tem dimensões muito concretas na saúde. Ele lembrou que as doenças que mais matam no mundo são as cardiovasculares, mas assinalou que os últimos relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam crescimento ano a ano de mortes por catástrofes como secas prolongadas, maremotos e enchentes. "O saneamento faz parte da construção de um mudo sustentável. Os investimentos estão sendo feitos. A Funasa já está destinando R$ 230 milhões para levar água para regiões do semiárido, por exemplo", declarou.

Cherini disse ainda que apenas 43% dos municípios brasileiros têm acesso a saneamento básico, e apenas 1/3 conta com esgoto tratado. "A falta de saneamento é a causa do surgimento de 80% das doenças que atingem a população mais carente. São necessários pelo menos 20 anos para universalizar o saneamento básico no País, se houver aumento nos investimentos", alertou.
Cidades grandes sem saneamento
O primeiro-vice-presidente da comissão, Oziel Oliveira (PDT-BA), chamou a atenção para as cidades que ainda não contam com saneamento básico. Ele citou Barreiras, na Bahia, que tem 120 anos e somente agora passa a contar com saneamento. "É uma cidade que faz parte do pólo de desenvolvimento do agronegócio brasileiro e demorou tanto tempo para ter esse benefício. Os investimentos na saúde não podem ser dissociados do saneamento básico. Grandes centros urbanos ainda jogam o esgoto a céu abeto. Um exemplo é o que ocorre em Guarulhos, São Paulo", disse.

Projeto “Ameaçados” chega à reta final

Ilhas Maldivas, África do Sul e Brasil são os últimos destinos da expedição ambientalista criada pelo fotógrafo Érico Hiller

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Monte Kilimanjaro e cachoeira formada pelo derretimento da sua cobertura de gelo / Érico Hilller
                Desenvolvido pelo fotógrafo Érico Hiller e patrocinado pela Minidocks Guarda-Tudo, o projeto “Ameaçados” entrou na reta final. Restam agora três destinos – Ilhas Maldivas, África do Sul e Brasil – para Hiller encerrar a captação das imagens que farão parte de um livro previsto para ser lançado no início de 2012.
        Até agora, o fotógrafo esteve na Etiópia, Groenlândia e Tanzânia. Neste último país, de onde acaba de chegar, ele clicou o Monte Kilimanjaro e as tribos que residem no seu entorno. “Pude constatar que o aquecimento global está acabando mesmo com a cobertura de gelo do Kilimanjaro. É tanta água derretida que uma enorme cachoeira se formou aos pés do monte”, conta. 
         Em 15/10, o fotógrafo desembarca nas Ilhas Maldivas. Trata-se de um pequeno país situado no Oceano Índico, a sudoeste da Índia, que corre sério risco de desaparecer devido à constante elevação do nível da água do mar.
         No mês seguinte, Hiller vai registrar os trabalhos de preservação dos rinocerontes brancos e negros feitos na África do Sul. “O ‘Ameaçados’ não se limita a mostrar os lugares que podem desaparecer por causa do aquecimento global”, comenta. Na Etiópia, por exemplo, o fotógrafo passou três semanas entre os membros das tribos do Vale do Rio Omo. Seu sistema cultural milenar, considerado a “última fronteira da África”, está sendo ameaçado pela construção de uma gigantesca hidrelétrica, entre outros fatores.
         Ao retornar, o fotógrafo pretende fazer algumas incursões pela Mata Atlântica. Além de mostrar os efeitos do desmatamento, Hiller deseja fotografar as comunidades que habitam no que ainda sobrou dessa região do Brasil.
         A Minidocks Guarda-Tudo, uma das pioneiras a atuar no setor de guarda-móveis do país, está usando suas páginas nas redes sociais Twitter e Facebook para divulgar cada passo do fotógrafo. 
         Para saber mais, acesse www.minidocks.com.br e www.ericohiller.com.br

Juiz do Pará manda suspender obras de Belo Monte

Redação do Jornal Meio Ambiente 
Hidrelétrica


A Justiça Federal determinou a paralisação imediata das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). A decisão da 9ª Vara Federal, especializada no julgamento de causas ambientais, atende a uma ação da Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (Acepoat), que argumentou que o desvio do rio para construção da barragem pode prejudicar cerca de mil famílias que dependem da pesca.

O juiz federal Carlos Eduardo Castro Martins proibiu o Consórcio Norte Energia S.A. (Nesa), responsável pela obra, de fazer qualquer alteração no leito do Rio Xingu, como “implantação de porto, explosões, implantação de barragens, escavação de canais, enfim, qualquer obra que venha a interferir no curso natural do Rio Xingu com consequente alteração na fauna ictiológica [dos peixes].” Segundo o juiz, a escavação de canais e a construção de barragens “poderão trazer prejuízos a toda comunidade ribeirinha que vive da pesca artesanal dos peixes ornamentais”.

De acordo com a ação da Acepoat, com a construção da usina, as atividades dos pescadores só poderiam ser retomadas definitivamente em 2020, prazo que o juiz não considerou razoável por se tratar, em alguns casos, de atividade de subsistência.

A multa por descumprimento da liminar foi fixada pelo juiz em R$ 200 mil por dia. O consórcio responsável pela obra e a União podem recorrer da decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A liminar não atinge a construção do canteiro de obras e dos alojamentos para os trabalhadores do consórcio, que estão em curso. Segundo o juiz, essas obras preparatórias não interferem na navegação e na atividade pesqueira no Rio Xingu.

Da Agência Brasil

Iniciativa Verde tem inscrições prorrogadas

Concurso irá distribuir mais de R$ 30 mil em prêmios, inclusive uma viagem para Suíça

Foi prorrogado para o dia 7 de outubro o prazo para inscrições do Concurso Cultural Iniciativa Verde idealizado pela Algar Telecom, empresa de telecomunicações do Grupo Algar detentora da marca CTBC.
Podem concorrer jornalistas, escritores, universitários e blogueiros, que, ao longo de 2011, escreveram, divulgaram ou postaram reportagens e trabalhos originais sobre práticas de sustentabilidade ambiental. Dividido em quatro categorias: Imprensa Nacional, Imprensa Regional, Universitária e Mídias Sociais, o concurso Iniciativa Verde está com as inscrições abertas no site www.algartelecom.com.br/sustentavel.
O concurso vai premiar o vencedor da categoria Imprensa Nacional com uma viagem, com acompanhante, para Zurique, na Suíça. Na categoria Imprensa Regional os prêmios serão um tablet, um celular 3G, uma televisão LCD 32’’, doze meses de banda larga grátis e plano completo de TV por assinatura via satélite (CTBC). Universitários e blogueiros concorrem a um tablet.

Parlamentares aproveitam decreto do governo para reduzir reservas

CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA
FOLHA DE SAO PAULO

Parlamentares armaram uma surpresa para o plano do governo de reduzir três parques na Amazônia por medida provisória: colocaram no texto emendas que acabam com 650 mil hectares de outras áreas protegidas.
Uma extensão superior à do Distrito Federal seria subtraída de unidades de conservação no Pará e em Minas Gerais que nada têm a ver com a medida provisória. Tais emendas costumam ser apelidadas de "contrabando".
Elas foram apensadas à MP 542, que Dilma Rousseff baixou em agosto para acomodar três hidrelétricas em Rondônia e no Amazonas cujos reservatórios se sobrepunham aos parques.
A medida foi criticada na ocasião por ambientalistas. Segundo os verdes, só se pode alterar o limite de unidades de conservação por lei.
De acordo com o governo, a MP visa corrigir "com urgência" impedimentos legais ao funcionamento das usinas.
Urgência foi exatamente o argumento usado pelo deputado Odair Cunha (PT-MG) para propor o "contrabando" que reduz de 200 mil para 71 mil hectares a área do parque nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais.
O parque é palco de uma disputa entre agricultores, mineradores de quartzo e diamante e o Instituto Chico Mendes, que gerencia as unidades de conservação.
Há um projeto de lei de 2007, de autoria de Cunha e outros deputados mineiros, que reduz o parque em 70% para acomodar seus ocupantes. "Como a lei anda em passo de tartaruga e a MP é mais ágil, fiz essa proposta", disse o deputado à Folha.
DUAS MEDIDAS
Segundo Cunha, a área do parque, criado em 1970, "sempre foi de 71 mil hectares". Isso porque o decreto de criação da unidade continha um erro: decretava uma área de 200 mil, mas só considerava 71 mil passíveis de desapropriação --ou seja, o governo permitiu a ocupação de 129 mil hectares.
O Instituto Chico Mendes e o Ministério de Minas e Energia já fizeram um acordo para suspender a mineração na área, reduzir 9.000 hectares do parque e retirar lentamente os ocupantes.
Eles querem a redução maior. "Por que fizeram uma MP para resolver as hidrelétricas e não para a agricultura familiar?", diz Cunha.
Dois outros "contrabandos" são do senador ruralista Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Um quer reduzir em 520 mil hectares a floresta nacional do Jamanxim, Pará. A outra divide quase ao meio a Reserva Biológica da Serra do Cachimbo, no mesmo Estado. Uma área de 162 mil hectares seria transformada em parque nacional. A outra metade (168 mil hectares) viraria APA (área de proteção ambiental), categoria que não protege quase nada.
O senador diz que, a criação das duas unidades, em 2005, foi feita "sem levantar a realidade da área", onde moram centenas de pessoas. Ele é autor de um projeto que determina que a criação de novas áreas protegidas seja aprovada antes pelo Senado.
Flexa diz que, já que o governo não tem dinheiro para indenizar os ocupantes de unidades de conservação, deveria frear sua criação.
A MP com os "contrabandos" será submetida ao plenário da Câmara na quinta-feira. No Senado, Flexa Ribeiro diz ter um apoio de peso a suas emendas: o do líder do governo no Senado, Romero Jucá.

Le Danemark est plus avancé dans l'éolien offshore, notamment avec les 80 éoliennes de son parc Horns Rev 1, au large du port d'Esbjerg sur la mer du Nord.AFP/JORGEN TRUE

Le Danemark est plus avancé dans l'éolien offshore, notamment avec les 80 éoliennes de son parc Horns Rev 1, au large du port d'Esbjerg sur la mer du Nord.


Le groupe nucléaire Areva va implanter sur le port du Havre deux usines de fabrication de pales et de nacelles d'éoliennes off-shore qui pourraient générer jusqu'à un millier d'emplois, selon le cabinet du maire du Havre, Edouard Philippe (UMP). Révélé par les quotidiens Paris-Normandie et Les Echos, ce projet pourrait voir le jour en 2015.
Cette annonce s'inscrit dans le cadre de l'appel d'offres lancé en juillet par le gouvernement pour développer l'éolien marin le long des côtes de l'ouest de la France. Il prévoit l'implantation, à partir de 2015, de 600 éoliennes dans cinq parcs, au large du Tréport et de Fécamp (Seine-Maritime), Courseulles-sur-Mer (Calvados), Saint-Brieuc (Côtes-d'Armor) et Saint-Nazaire (Loire-Atlantique). L'objectif, en plus de la création de milliers d'emplois, est de porter à 20 % la part des énergies renouvelables en France, comme prévu dans le Grenelle de l'environnement.

FILIÈRES NUCLÉAIRE ET ÉOLIENNE SE REJOIGNENT
Dans les faits, cet appel d'offre profite essentiellement aux grands acteurs de la filière nucléaire, et non aux PME françaises centrées sur cette énergie renouvelable, souligne le blog du Monde.fr Eco(lo). Il en est ainsi d'Areva, qui s'est porté candidat pour développer les trois champs situés au large de la Normandie en partenariat avec GDF Suez et Vinci, et s'est associé avec l'espagnol Iberdrola et Technip (ingénierie) pour les autres. Le gouvernement doit faire son choix parmi les candidats en avril.
Avec ces usines, Areva se met en situation de servir les futurs parcs éoliens marins français, en priorité ceux situés au large de la Normandie, mais se positionne aussi sur le marché de la côte sud de l'Angleterre, où cette forme de production d'énergie est en plein développement. Les projets dans l'éolien en Grande-Bretagne totalisent 12 gigawatts, soit deux fois plus qu'en France, soulignent Les Echos.

Zoo comemora nascimento de bebê gorila de espécie ameaçada

DA BBC BRASIL
Um zoológico britânico está comemorando o nascimento de um bebê gorila-ocidental das terras-baixas, uma espécie ameaçada de extinção.
Segundo o Bristol Zoo Gardens, o bebê, que ainda não tem nome, e a mãe, Salomé, passam bem.
PA
Zoo comemora nascimento de bebê gorila de espécie ameaçada
Zoo comemora nascimento de bebê gorila de espécie ameaçada
"Salomé é uma ótima mãe e tem ninado e abraçado seu bebê de forma afetuosa", disse o funcionário John Partridge.
"Salomé fica sempre com o bebê perto dela e nós estamos dando espaço aos gorilas, por isso ainda é cedo para determinar o sexo do bebê."
Este é a terceira vez que a gorila dá à luz no zoo de Bristol. Apesar de ter passado por tratamentos de fertilidade anteriormente, desta vez, ela concebeu o bebê naturalmente, de acordo com os veterinários.
A parte do zoológico dedicada aos gorilas foi fechada ao público para permitir que os outros animais do grupo, incluindo o pai Jock, tenham tempo de criar laços com seu mais novo integrante.

A polêmica poluição de RJ e SP


A picuinha entre Rio e São Paulo - estimulada por um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), que considerou a Cidade Maravilhosa mais poluída do que a Terra da Garoa - não comoveu o gaúcho Carlos Dora, responsável pelo levantamento. Dora admite ser difícil comparar as duas metrópoles, que teriam adotado metodologias diferentes para medir a Qualidade do Ar.

- Pode ser que uma delas tenha sido mais precisa do que a outra neste trabalho - pondera. - Usamos dados repassados por cada cidade. Não podemos entrar em todas elas. E, além disso, há uma margem de erro, por causa dos equipamentos usados. O que queremos é apenas dar uma ideia geral. Pessoalmente, não sei qual das duas seria mais poluída.

Coordenador do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Dora afirma conhecer "por alto" medidas tomadas pelo Rio para melhorar a Qualidade do Ar, principalmente na área de transporte. A cidade, porém, não foi a única a levar um puxão de orelhas do gaúcho. O país inteiro saiu-se mal, registrando 40 microgramas por metro cúbico (µg/m3) de partículas PM10, causadoras de problemas respiratórios, nos céus de metrópoles de quatro estados. Trata-se do dobro da concentração tolerada pela entidade.

- Apenas 11 dos 91 países em que recolhemos dados já contam com o índice de PM10 que recomendamos - lamenta Dora. - Cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente no mundo devido à Poluição urbana. Quando o país reduz a Poluição a 20 µg/m3, como recomendamos ao Brasil, o número de óbitos cai 6%. É uma economia considerável à saúde pública.

Os métodos adotados por cada uma das cerca de 1.100 cidades presentes no levantamento são diferentes e dificultam comparação entre elas, mas cada uma pode se inspirar nos projetos bem sucedidos nas outras. As metrópoles britânicas, nos anos 50, estavam entre as mais poluídas do mundo; após a criação da Lei do Ar Limpo, no início da década seguinte, tornaram-se uma referência no combate à Poluição atmosférica.

Segundo Dora, a presença tímida de cidades chinesas no ranking pode ser explicada pela falta de interesse daquele país em investir no Meio Ambiente.

- Ou, então, esses dados têm sido divulgados em uma forma que não é internacionalmente aceitável - opina. - A Rússia também publica índices que não sabemos associar com as consequências na saúde pública.

Cidades geram apenas 2,5% do lixo do planeta


Responsáveis pela produção anual de cerca de 4 bilhões de toneladas de lixo no mundo, as cidades representam apenas 2,5% do total de resíduos gerados no planeta - que atualmente estão em torno de 30 bilhões de toneladas/ano. A maioria é produzida pela pecuária, agricultura e mineração.

"Para cada saco de lixo produzido em nossas casas, há outros 60 que já foram gerados antes", estima o sociólogo Maurício Waldman, doutor em geografia e autor do livro Lixo - Cenários e Desafios (Ed. Cortez, 2010), indicado ao Prêmio Jabuti neste ano na categoria Ciências Naturais.

Apesar de constituírem a menor parte do lixo produzido no mundo, os resíduos sólidos urbanos ainda são um problema sério em países como o Brasil. "Nós mandamos para a compostagem apenas 2% do lixo orgânico urbano e reciclamos 13% da parte seca", diz Waldman.

Para efeito de comparação, a Índia, outro emergente, faz compostagem de 65% de seu lixo orgânico.

"Agora se fala em políticas para lidar com o metano, gás gerado nos aterros. Mas temos de evitar que ele seja gerado, mandando o mínimo possível para o aterro." O Brasil, que abriga 3% da população mundial, gera 5,5% do lixo do planeta." Em parte porque o País está exportando commodities como minério, grãos, carne, etc. A mineração é responsável por 38% do lixo gerado no mundo e a pecuária e agricultura, juntas, por 58%", diz Waldman (mais informações nas páginas 6 e 7).

Reciclagem. Os números sobre Reciclagem também deixam a desejar, e especialistas vêm se dedicando a quantificar o prejuízo de um sistema de coleta e de reaproveitamento falho.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calculou as perdas em R$ 8 bilhões/ano.Mas o professor Sabetai Calderoni, autor do livro Os Bilhões Perdidos no Lixo (Ed. Humanitas, 1999), estima que os prejuízos somem US$10bilhõesaoano."Daria para fornecer cestas básicas mensais para todas as famílias pobres do País e ajudá-las a pagar a prestação de uma casa popular." Ele diz ainda que as centrais de Reciclagem têm vantagens sobre os aterros. "Elas ocupam uma área mil vezes menor que um aterro e a vida útil não acaba nunca. Além disso, o aterro tem de ser monitorado por anos após ser desativado" ,explica Calderoni, que é presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável e participou da elaboração da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS).

Lei do lixo. Um elo particularmente complicado da cadeia de Reciclagem é o catador, que geralmente vive em situação de risco.

Promulgada em 2010, a PNRS tenta trazê-lo para a legalidade e inseri-lo formalmente na cadeia.

"É uma política amplamente discutida, sólida e que tem tudo para dar certo", diz.

"As cooperativas não têm dinheiro para esperar um mês para receber pelo resíduo. E os aparistas, intermediários, estão quebrando, porque agora, na legalidade, pagam imposto",diz o presidente da Associação Brasileira dos Recicladores de Embalagens PET, Edson Freitas.

Waldman destaca a importância dos catadores na cadeia de Reciclagem. "Eles coletam 90% do material que retorna para a cadeia produtiva. Sem os catadores, teríamos mais 7 milhões de toneladas ao ano de lixo seco sendo desperdiçado no País." Dos mais de 5 mil municípios brasileiros, apenas 142 mantêm convênios com catadores

RETRATO

Entre 2008 e 2009, a população brasileira cresceu 1%. No mesmo período, a produção de lixo aumentou em velocidade ainda maior: 6,6%.

Em 2009, os aterros sanitários eram o destino de apenas 54,9% dos resíduos sólidos domiciliares produzidos no Brasil.

Um PC gera, em média, 63 quilos de lixo, sendo 22 de materiais tóxicos.

Cerca de 12% do metano brasileiro é gerado por lixões.

O consumo de metais ao redor do mundo cresceu cerca de sete vezes entre 1950 e 2008.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Bolsa Verde vai ajudar a evitar desmatamento


A presidente da República, Dilma Rousseff, lançou oficialmente ontem, em Manaus, o Bolsa Verde, primeiro programa do governo federal criado para atender pessoas em situação de extrema pobreza cujo trabalho implica a proteção de serviços ambientais. A cada três meses, as famílias inscritas no programa vão receber R$ 300 por serviços de preservação ambiental nos assentamentos de reforma agrária extrativistas ou em Florestas Nacionais, reservas e outros tipos de Unidades de Conservação situados na Amazônia.

O primeiro pagamento vai beneficiar 3.500 famílias; outras 4.500 estão entrando com termos de adesão.

Mas a meta é mais ampla. O governo federal espera atender 72 mil famílias até 2014 em todo o país. A principal condição é que as famílias estejam inscritas no cadastro único para programas sociais do governo federal e desenvolvam atividades de conservação ambiental. As áreas onde essas famílias vivem devem apresentar cobertura vegetal nos moldes exigidos pela Legislação Ambiental ou estar em processo de regularização.

Haverá monitoramento via satélite pelo Sistema de Proteção da Amazônia e controle por amostra de visitas às famílias.

O Bolsa Verde integra o Plano Brasil Sem Miséria,programa nacional lançado no Norte também ontem, de transferência de renda, acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento, energia elétrica e inclusão produtiva que visa a retirar da miséria os 16,2 milhões de brasileiros que, segundo o Censo 2010 do IBGE, ainda sobrevivem nessa situação.

Mas o Bolsa Verde também tem uma finalidade específica.

Sob pressão dos Ambientalistas, ganha espaço no governo a ideia de remuneração pelos chamados serviços ambientais, ou seja, mecanismos de criar valor para a floresta em pé, ou para o Desmatamento evitado. Partese também do pressuposto que os moradores das comunidades mais pobres da Amazônia são os promotores e as vítimas mais vulneráveis do Desmatamento.

Isso porque, diante da situação de penúria em que vivem, muitos desses moradores da floresta acabam derrubando árvores, caçando e pescando de forma predatória para garantir algum dinheiro para o sustento.

Exemplo do Bolsa Floresta A base do Bolsa Verde é o Bolsa Floresta, programa pioneiro no pagamento de serviços ambientais para as populações que vivem em Unidades de Conservação da Amazônia e que se comprometem com a redução do Desmatamento. Na cerimônia, Dilma chegou a citar o senador Eduardo Braga, apontado como o idealizador do programa estadual quando foi governador do Amazonas em 2007.OBolsa Floresta atende 35 mil pessoas espalhadas por 15 Unidades de Conservação que equivalem a 10 milhões de hectares de floresta e provavelmente é o maior do mundo nesses moldes.

O programa tem suas peculiaridades, como o fato de ser implementado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), parceria público privada entre o governo do estado e o Bradesco.

A principal justificativa para isso é a capacidade da FAS levar o programa adiante de forma permanente e transparente, independentemente de interesses político-partidários. Outra diferença refere-se a estratégia do programa.

"O Bolsa Verde tem as mesmas virtudes e limitações do Bolsa Família", diz Virgílio Viana, superintendente do FAS. "O programa tem um caráter mais assistencialista e uma das sugestões é que fosse precedido de oficinas de Educação Ambiental para explicar às famílias a importância da conservação." Viana diz que, na visão estratégica do Bolsa Floresta, a principal fonte de renda das famílias não é direta, mas vem dos projetos que incentivam a inserção das comunidades nas Cadeias Produtivas sustentáveis e os investimentos destinados à melhoria social, como educação e saúde.

Fonte: Brasil Econômico