quinta-feira, 30 de junho de 2011

Abertas as inscrições ao Prêmio Goiás de Gestão Ambiental

Meio ambiente

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Fieg, Sebrae, Faeg, Ibama e Secretaria de Indústria e Comércio de Goiás promovem o Prêmio Goiás de Gestão Ambiental 2011. O lançamento aconteceu na manhã de hoje, na Casa da Indústria e contou com a presença de diversas autoridades envolvidas nessa ação.

Os objetivos principais do Prêmio são reconhecer e divulgar as iniciativas e realizações de pessoas jurídicas, físicas e ONGs que mais se destacaram em Goiás, no período de janeiro de 2010 até outubro de 2011, com ações de notório valor ambiental, assegurando o princípio do desenvolvimento sustentável. O Prêmio contempla, ao todo, sete categorias: gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, atividade industrial, comércio e prestação de serviços, atividades agrossilvipastoris, educação ambiental, comunicação ambiental e menção honrosa.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Vilela, um Prêmio como esse é importante para reconhecer as ações sustentáveis que estão sendo realizadas no estado. “Temos uma cultura que é muito de fiscalizar, de autuar e de punir. É importante sim. O poder público tem essa função, mas é muito importante também reconhecer e premiar aquelas ações sustentáveis e  positivas, que servem de exemplo para toda a sociedade. Esse Prêmio vem nesse sentido, de reconhecer aquilo que vai garantir o nosso planeta para a nossa e para as futuras ações”.

Os interessados podem se inscrever nas categorias que desejarem, conforme determinações do regulamento. As inscrições são feitas na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, em horário comercial. O prazo para inscrição é de hoje a 30 de agosto de 2011, até as 18 horas. Os trabalhos vencedores nas respectivas categorias recebem troféu e certificado com registro da categoria a qual concorreu e o ano de referência. Todos os inscritos recebem certificados de participação. O regulamento completo com datas e exigências está no site da Fieg.

Os presentes ainda assistiram à palestra Economia Verde para o Desenvolvimento Sustentável, com o diretor de Polícias Ambientais da ONG Conservação Internacional do Brasil, Paulo Gustavo do Prado.

Pena para webmaster que postou pornografia em site estatal pode chegar a nove anos


Cerca de 40 links que levavam a conteúdo pornográfico foram postados no site do Ingá com o nome do funcionário Luis Carlos, que logo virou alvo de piadas na grande rede


Jorge Gauthier | Redação CORREIO jorge.gauthier@redebahia.com.br
 
Tímido e charmoso. É assim que funcionários do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) definem o colega Luis Carlos Batista de Cerqueira, 26 anos, desenvolvedor de web que virou celebridade na internet.

Não, ele não foi filmado dando vexame em praça pública, mas seu nome e imagens junto com uma mulher que seria sua namorada – sem roupa - foram parar no site do Instituto de Gestão de Águas de Clima (Ingá) junto com vasto material pornográfico e músicas da banda Restart. 

A postagem foi feita na noite de terça-feira e graças à força de nerds que republicaram o conteúdo, em poucas horas a página virou o assunto mais comentado do microblog Twitter, em todo o planeta.
O caso rendeu tantos buxixos que extrapolou o mundo virtual e obrigou a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb) a retirar a página do ar e abrir uma investigação para saber como e porque o nome do funcionário foi relacionado ao conteúdo postado no site. O Ingá foi extinto há cerca de um mês e suas funções e funcionários incorporados ao Inema, órgão da Secretaria estadual do Meio Ambiente.

Pornô  Postadas na página vinculado ao governo do estado, as imagens certamente não teriam espaço no Diário Oficial. Disponíveis por aproximadamente duas horas, os quase 40 links direcionavam os internautas para conteúdos ligados a sexo entre pessoas e animais, transas homoafetivas e cenas de pedofilia.

Apesar de o post ter o nome e imagens de Luis Carlos, segundo a assessoria de comunicação do Inema, existem duas linhas de apuração: uma ação proposital do próprio funcionário ou um ato de algum colega.
Experiente 

No perfil na internet que leva o nome de Luis no site Via6, da plataforma Google, ele se apresenta como experiente programador de dados na grande rede. Por cinco anos de sua vida, o rapaz estudou Ciências da Computação da Faculdade Ruy Barbosa, em Salvador. O curso já foi escolhido por três vezes o melhor das faculdades privadas da capital baiana, segundo o Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação. 
Natural de Cachoeira, no Recôncavo baiano, e apaixonado por computadores, Luis é um dos responsáveis pela manutenção de computadores e suporte a usuários no Inema. Colegas estranharam o nome dele vinculado à pornografia. “Ele é tímido. Não costuma falar de sacanagem. Estranho, viu!”, avaliou um funcionário da área de Tecnologia de Informação do instituto.
Charmoso  

Mesmo tendo se formado na Faculdade Ruy Barbosa em julho do ano passado, Luis não foi esquecido por uma faxineira da unidade de ensino. Ao saber, pelo CORREIO, da suspeita que cenas de sexo teriam sido publicadas pelo ex-aluno, ela não se conteve. “Meu Deus. Ele estava fazendo ousadia com alguém? Meu sonho que fosse comigo. Ele é muito charmoso”, disse. A faculdade informou que, por questões contratuais, não poderia se pronunciar sobre o ex-aluno.

Afastado Ontem, Luis foi procurado no Inema e colegas disseram que ele chegou a ir trabalhar, mas foi embora ainda no início da manhã devido à repercussão do caso. Em nota oficial, o órgão confirmou que “a origem da inserção dos dados aconteceu através da utilização de conta e senha de usuário interno”.
A nota informa ainda que “diante da gravidade do ocorrido, e das manifestações na imprensa e redes sociais da web, direcionadas ao funcionário Luis Carlos Batista de Cerqueira”, o site ficará temporariamente suspenso, será aberta uma sindicância para apuração dos fatos e o funcionário será afastado até a apuração definitiva das acusações.
Pena chega a 9 anos (Por Laís Vita)

Apesar de relativamente novos, os crimes cometidos na internet têm na legislação especificidades no que diz respeito aos abusos na rede. De acordo com o professor de Direito da Informática da Universidade Católica de Salvador (Ucsal) e presidente da SaferNet, Thiago Tavares, a punição de Luiz Carlos - suposto culpado pela divulgação do material pornográfico na página do governo - só poderá ser definida depois do fim da perícia. “É preciso saber como foi a conduta dele, já que, nesse caso, o crime é estabelecido pela intenção. A depender disso e do que foi divulgado, ele pode ser punido na esfera administrativa e judicialmente também”.
A pena administrativa pode chegar à exoneração do funcionário e, quando se trata da lei, isso depende de diversos fatores. “O armazenamento e divulgação de imagens com cenas pornográficas de crianças ou adolescentes, por exemplo, são agravantes e pode ser punido com três a nove anos de reclusão”, define.
O governo estadual, inclusive, pode ser punido. “Nessa situação, o governo é tratado como um provedor de serviço, e por isso está submetido às mesmas regras, como remover imediatamente do site o conteúdo ilegal e preservar as provas”, explica Tavares. “Até então, a única coisa que podemos afirmar é que os servidores do estado são vulneráveis, já que não houve sequer invasão, e sim conduta indevida”, concluiu.
54 mil citações só no Google  
“A verdade é a melhor camuflagem. Ninguém acredita nela”. A frase do escritor suíço Max Frich foi escolhida pelo cachoeirense Luis Carlos  para se descrever no site de relacionamentos Facebook. Ele é suspeito de ter participação na postagem de cerca de 40 links no site do Ingá, entre eles alguns com nomes como kamasutra.pdf , Rape_vídeo_porn e sexyschoolgirl_big.mp4. 

Ontem, o link do site do Ingá  bombou na internet. Ganhou piadas, charges e vídeos com sátiras no Youtube. Só na busca do Google, até a noite de ontem, havia mais de 54 mil citações ao nome de Luiz relacionadas ao assunto. Em seu perfil no Twitter (@andraxBR), ontem, Luis não se pronunciou, ao contrário da sua rotina na rede, quando costuma comentar sobre tecnologia. No último post, curiosamente, fez menção a um livro com dicas de navegação segura na internet.

CAIU NA REDE


Ministra: desmatadores devem ter oportunidade de reparar danos 30 de junho de 2011



A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, debate com senadores as alterações no Código Florestal. Foto: Agência Brasil A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, debate com senadores as alterações no Código Florestal
Foto: Agência Brasil

Laryssa Borges
Direto de Brasília

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, criticou nesta quinta-feira, no Senado, o novo Código Florestal e afirmou que o projeto "não deve colocar no mesmo cesto aqueles que cumpriram a lei e aqueles que não cumpriram". Segundo a ministra, o que respeitaram as regras devem ser beneficiados pelas políticas do governo, enquanto os que as desrespeitaram devem ter a oportunidade de regularizar sua situação de acordo com os mecanismos a serem previstos em lei.

Ao condenar a possibilidade de se anistiarem produtores que desmataram no passado, a ministra disse que manutenção deste benefício pelo Senado seria "inaceitável". "O que acho inaceitável é que o Brasil tenha propriedades licenciadas, produzindo da melhor maneira possível e que pratiquem desmatamento. Precisamos de segurança jurídica para que a produção seja de maneira sustentável. Qualquer entendimento sobre anistia de desmatamento o ministério e o governo não concordam. Quem não cumpriu a lei tem que ter os caminhos para se regularizar, mas quem cumpriu não pode ser colocado no meio dos que não cumpriram", ressaltou Izabella Teixeira.

As declarações durante reunião com os senadores que compõem as Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O encontro discute os possíveis impactos do novo Código Florestal na preservação ambiental e no setor agropecuário.
Izabella criticou a possibilidade de os senadores manterem uma emenda incluída pela Câmara dos Deputados na aprovação do novo Código Florestal, que prevê que todas as atividades rurais mantidas em Áreas de Preservação Permanente (APP) - incluindo lavoura e pecuária - até julho de 2008 serão legalizadas. Para a ministra, o texto da discórdia, de autoria do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), pode também ampliar o desmatamento ao dar aval para que novas culturas possam ser autorizadas nas APPs em atendimento às peculiaridades de cada região.

"A emenda tem problemas, sim, não só o de induzir desmatamentos. Como é uma matéria muito complexa, temos que sentar e discutir linha a linha. A lei deveria trazer critérios e parâmetros do que é utilidade pública, interesse social e baixo impacto e, a partir daí, tratar de uma regulamentação", disse a ministra, ressalvando que não se inclui na categoria de pessoas "que são contra o desenvolvimento". "O País tem maturidade política, econômica, social e ambiental para enfrentar esse problema", afirmou, completando ter sido "refém" dos debates que ocorreram na Câmara.
Polêmicas

Aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto do novo Código Florestal traz diversos pontos polêmicos na avaliação dos ambientalistas. Confira os principais deles:
Anistia a desmatadores: o Programa de Regularização Ambiental (PRA), a ser feito pela União, Estados e Distrito Federal, definirá regras para a legalização de proprietários que tenham desmatado áreas proibidas. Com a adesão ao programa, a multa aplicada ao produtor pode ser anulada caso ele cumpra um cronograma de recuperação da destruição que causou. O governo defende que apenas a União possa elaborar o programa.

Reserva legal: ficam liberados de reflorestar a reserva legal todos os donos de pequenas propriedades (de 20 a 400 hectares, conforme a região do País), devendo apenas manter o que ainda está preservado. No caso de áreas de maior extensão, essas propriedades precisam manter o percentual de vegetação existente em julho de 2008. Na reserva legal, que corresponde à área que os proprietários devem manter preservadas, os produtores podem também utilizar o cálculo das áreas de proteção permanente (APP) como forma de atingir o percentual exigido.

Áreas de proteção permanente: as APPs, criadas para preservar a biodiversidade e a flora, englobariam região de morros e encostas com inclinação acima de 45°, nascentes de rios, chapadas, topos de morro, faixas de mata ciliar nas margens de rios e restingas fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues.
Com informações da Agência Senado.

Desmatamento na Amazônia atinge 268 quilômetros quadrados em maio de 2011

Por Globo Rural 
Agência Brasil
O sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indica que 268 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica sofreram desmatamento em maio, seja com corte raso ou degradação progressiva. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30/06).

Naquele mês, o estado que mais devastou o bioma foi Mato Grosso, que dizimou 93,7 quilômetros quadrados de mata, seguido por Rondônia (67,9 quilômetros quadrados) e Pará (65,5 quilômetros quadrados).

A cobertura de nuvens mapeada pelo Deter em maio foi de 32% para toda a Amazônia Legal. Em função da variação de nuvens de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos obtidos pelo sistema.

Em operação desde 2004 no Brasil, o Deter fornece suporte à fiscalização e ao controle de desmatamento, registrando tanto áreas de corte raso (com a completa retirada da floresta nativa), quanto áreas de degradação progressiva (que revelam o processo de desmatamento na região).

Biomassa / Biogás

Do ponto de vista energético, para fim de outorga de empreendimentos do setor elétrico, biomassa é todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser utilizada na produção de energia. Assim como a energia hidráulica e outras fontes renováveis, a biomassa é uma forma indireta de energia solar. A energia solar é convertida em energia química, através da fotossíntese, base dos processos biológicos de todos os seres vivos.Embora grande parte do planeta esteja desprovida de florestas, a quantidade de biomassa existente na terra é da ordem de dois trilhões de toneladas; o que significa cerca de 400 toneladas per capita. Em termos energéticos, isso corresponde a mais ou menos 3.000 EJ por ano ou seja, oito vezes o consumo mundial de energia primária (da ordem de 400 EJ por ano) (RAMAGE; SCURLOCK, 1996).
Uma das principais vantagens da biomassa é que, embora de eficiência reduzida, seu aproveitamento pode ser feito diretamente, por intermédio da combustão em fornos, caldeiras etc. Para aumentar a eficiência do processo e reduzir impactos socioambientais, tem-se desenvolvido e aperfeiçoado tecnologias de conversão mais eficientes, como a gaseificação e a pirólise, também sendo comum a co-geração em sistemas que utilizam a biomassa como fonte energética, conforme comentado no capítulo 2. No referido capítulo, pode-se observar a participação da biomassa em 30% dos empreendimentos de co-geração em operação no País.
A médio e longo prazo, a exaustão de fontes não-renováveis e as pressões ambientalistas poderão acarretar maior aproveitamento energético da biomassa. Atualmente, a biomassa vem sendo cada vez mais utilizada na geração de eletricidade, principalmente em sistemas de co-geração e no suprimento de eletricidade para demandas isoladas da rede elétrica.

Biogás
Publicado por Patrick Cenci Pagliari   

http://www.engormix.com/images/P_articles/uniquimica_Biodigestor1.jpg

O biogás é um combustível gasoso com um conteúdo energético elevado semelhante ao gás natural, composto, principalmente, por hidorcarbonetos de cadeia curta e linear. Pode ser utilizado para geração de energia elétrica, térmica ou mecânica em uma propriedade rural, contribuindo para a redução dos custos de produção. No Brasil, os biodigestores rurais vêm sendo utilizados, principalmente, para saneamento rural, tendo como subprodutos o biogás e o biofertilizante.
O desenvolvimento de tecnologias para o tratamento e utilização dos resíduos é o grande desafio para as regiões com alta concentração de produção pecuária, em especial suínos e aves. De um lado a pressão pelo aumento do numero de animais em pequenas áreas de produção, e pelo aumento da produtividade e, do outro, que esse aumento não provoque a destruição do meio ambiente. A restrição de espaço e a necessidade de atender cada vez mais as demandas de energia, água de boa qualidade e alimentos, têm colocado alguns paradigmas a serem vencidos, os quais se relacionam principalmente à questão ambiental e a disponibilidade de energia.
O aspecto energia é cada vez mais evidenciado pela interferência no custo final de produção sendo, tanto para a suinocultura como para a avicultura, uma vez que as oscilações de preço podem reduzir a competitividade do setor.
Ressalta-se que a recente crise energética e a alta dos preços do petróleo tem determinado uma procura por alternativas energéticas no meio rural (Lucas Junior, 1994).
O processo de digestão anaeróbia (biometanização) consiste de um complexo de cultura mista de microorganismos, capazes de metabolizar materiais orgânicos complexos, tais como carboidratos, lipídios e proteínas para produzir metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2) e material celular (Lucas Junior, 1994; Santos, 2001). A digestão anaeróbia, em biodigestores, é o processo mais viável para conversão dos resíduos de suínos e aves, em energia térmica ou elétrica.
A presença de vapor d’água, CO2 e gases corrosivos no biogás in natura, constitui-se o principal problema na viabilização de seu armazenamento e na produção de energia. Equipamentos mais sofisticados, a exemplo de motores a combustão, geradores, bombas e compressores têm vida útil extremamente reduzida. Também controladores como termostatos, pressostatos e medidores de vazão são atacados reduzindo sua vida útil e não oferecendo segurança e confiabilidade. A remoção de água, CO2, gás sulfidrico, enxofre e outros elementos através de filtros e dispositivos de resfriamento, condensação e lavagem é imprescindível para a confiabilidade e emprego do biogás.

Fonte: biodieselbr.com 

Desperdício de madeira nativa da Amazônia chega a 60%

  • Desperdício de madeira nativa da Amazônia chega a 60%
    Em São Paulo, dos 2,5 milhões de metros cúbicos de madeira da Amazônia que chegam por ano, só 1,5 milhão é usado 
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China inaugura a mais longa ponte sobre mar do mundo

  • China inaugura a mais longa ponte sobre mar do mundo

    Estrutura tem 36,5 km de extensão e liga dois pontos importantes da cidade de Qingdao; no Brasil, ponte Rio-Niterói tem 13,3 km 
     
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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cobra píton com duas cabeças vive na Alemanha

A foto de uma cobra píton que tem a característica peculiar de possuir duas cabeças foi divulgada nesta quarta-feira.
Este é o segundo caso mundial conhecido de um animal como esse, que pertence ao criador de répteis Stefan Broghammer.
A píton mede cerca de 50 centímetros e vive em Villingen-Schwenningenm, cidade da Alemanha.

Patrick Seeger/Efe
Cobra píton com duas cabeças é a segunda conhecida do mundo e pertence a criador de répteis da Alemanha
Cobra píton com duas cabeças é a segunda conhecida do mundo e pertence a criador de répteis da Alemanha

Brasil vai à Rússia negociar fim do embargo à carne

Por Agência Brasil
 Shutterstock
Uma missão brasileira estará em Moscou, na Rússia, na próxima segunda-feira (04/07), para negociar o fim do embargo às exportações de carne, imposto a 85 frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. A informação foi dada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A suspensão foi anunciada no início do mês de junho e entrou em vigor no dia 15.

“Me reunirei nesta quarta feira (29/06) com membros da missão para falarmos sobre a viagem e as negociações. Quero que cumpram o dever de casa e apresentem o que os russos pedirem”, disse Rossi. Segundo ele, dos 210 frigoríficos nacionais habilitados a exportar para a Rússia antes do início dos embargos, 140 estarão na lista que será entregue pelos representantes do governo brasileiro, na próxima semana, como cumpridores de todas as exigências impostas pelos russos. “Os demais [frigoríficos] terão de se adequar”, disse.

Traduções
O ministro criticou a má qualidade das traduções, para o idioma russo, dos documentos encaminhados pelo Brasil ao diretor do Rosselkhoznadzor (Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia), Sergey Dankvert. Segundo Rossi, os erros de tradução foram objeto de uma reclamação do próprio Dankvert, em reunião que os dois tiveram em Paris, na semana passada, durante encontro de representantes da área agropecuária do G-20 (grupo que reúne países ricos e principais emergentes).

“Quero tomar providência no setor de comunicação quanto à tradução. O [diretor Sergey] Dankvert disse que ainda não tinha recebido os documentos e o que tinha recebido apresentava algumas incorreções. O Brasil não pode mandar uma tradução inadequada para o Dankvert analisar. Estamos falando de um mercado de US$ 4 bilhões. Não podemos ficar sem tradução. É um desabafo”, disse Rossi.

O ministro também criticou aqueles que contestam as exigências sanitárias de países compradores de produtos agropecuários brasileiros. “Estou mouco de tanto ouvir técnicos dizendo que não é possível que peçam isso ou aquilo. Como não podem? Eles podem pedir o que quiserem. Temos que atender aos nossos clientes, temos que ter um mercado maduro. Todo dono de bar sabe que o cliente tem sempre razão”.

Conheça o amaranto, a planta que veio do frio

Por Viviane Taguchi | Fotos Ernesto de Souza

Ernesto de Souza
O grão tem características semelhantes às dos cereais e não contém glúten
O sol forte que empresta tons de laranja aos dias de inverno no Cerrado anuncia que é tempo de colher amaranto. A planta que veio do frio dos Andes para o calor do Planalto Central está ganhando terreno em um mercado que agrega valor em tudo que é mais rico em nutrientes e menos convencional na agricultura, o da alimentação saudável. Pesquisas científicas e adaptações de sementes ao clima e solo do Cerrado, elaboradas pela Embrapa Cerrados, resultaram na variedade BRS Alegria e despertou o interesse – ou tem feito a própria alegria - de agricultores que investiram no cultivo. Em Brasília, é possível comprar um quilo de grãos de amaranto direto do produtor por R$ 9, enquanto em São Paulo esse é o valor médio de 100 gramas de flocos do pseudocereal (sua composição nutricional é similar à dos cereais, mas não pertence à categoria). “Há disparidade de preços porque a produção nacional é tímida e precisamos importar o amaranto”, explica Carlos Spehar, professor da Universidade de Brasília (UNB) e responsável pela introdução da espécie no Brasil. O cientista a trouxe o vegetal do Peru nos anos 1980 e obteve a variedade adaptada cerca de dez anos depois, quando começou distribuir sementes para produtores de feijão do Centro-Oeste. Hoje, Spehar aponta cultivos do grão – que ele chama de feijão-dos-andes – no Cerrado, e no sul do país.


Ernesto de Souza
Walter Ribeiro, da Embrapa: "Tolerante à seca, o grão pode ser cultivado na safrinha de inverno"
A produção nacional precisa crescer muito para atender à demanda dos consumidores ávidos por alimentos mais saudáveis. Hoje, a safra gira em torno de oito toneladas anuais e a demanda é estimada entre 15 e 20 toneladas. “São pessoas que têm um poder aquisitivo alto e não se importam em pagar mais para ter no prato um alimento mais rico, mais saudável”, ressalta Spehar. Walter Quadros Ribeiro Junior, da Embrapa, diz que, apesar da produção nacional ser pequena, a produtividade do amaranto no Cerrado supera a de países que o produzem em larga escala, como Peru e Bolívia. “A produtividade de nosso grão é de três toneladas por hectare, enquanto a média alcançada nesses países é de duas a 2,5 toneladas por hectare”, afirma o pesquisador. Ribeiro explica que o cultivo do amaranto pode ser feito em três épocas, safra, safrinha e inverno, e a produtividade depende da quantidade de água disponível para irrigação e dos índices pluviais do período. “Os melhores índices foram registrados na safra de inverno”, afirma. Spehar lembra que o uso da tecnologia possibilita produzir o ano todo. “Irrigação, correção de solo e equipamento adequado garantem produções permanentes”, diz.


Ernesto de Souza
A variedade da planta adaptada ao calor brasileiro supera os índices de produtividade de países andinos
O engenheiro agrônomo Sebastião Conrado de Andrade, proprietário da Fazenda Dom Bosco, em Cristalina (GO), pouco sabia sobre o amaranto quando a espécie lhe foi apresentada, em meados de 2001, por Spehar. Hoje, com produção anual média de seis toneladas, cultivadas em duas safras, ele é o maior fornecedor nacional do grão. “Aposto no cultivo visando a um mercado de longo prazo”, conta Andrade, que também produz quinoa, feijão, soja e milho e cria gado. Para se expandir mais rapidamente, o produtor diz que é preciso investir em tecnologia de equipamentos. “Por se tratar de um grão muito pequeno, há um índice de desperdício grande na colheita e no plantio.” Na Dom Bosco, parte da produção também substitui a alimentação do gado. “O caule do amaranto promoveu boa digestibilidade e foi mais bem aceito que a quinoa.”

As qualidades do amaranto, valorizadas pelo extenso uso em civilizações antigas como alternativa medicinal, movimentam bastante o ramo gastronômico. “Mas poderíamos trabalhar mais e melhor se tivéssemos facilidade em encontrar o produto no mercado”, reclama o chef de cozinha paulistano Renato Callefi. De acordo com ele, há no mercado paulista uma demanda grande por grãos inteiros. “Encontramos flocos de amaranto em lojas especializadas, mas comprar o grão é muito difícil”, diz ele. É justamente o grão a forma mais valorizada na culinária. Aquecido em panela sem óleo, o amaranto vira pipoca e, triturado, se transforma em farinha. Apesar de Callefi afirmar que o segredo está no tempero do amaranto, “sem gosto específico”, ele diz que a procura por pratos com o grão cresceu muito. “É um alimento com qualidades equilibradas, baixo teor glicêmico e aminoácidos essenciais. É para pessoas exigentes com o próprio corpo.”

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O TEMPERO IDEAL | O chef de cozinha Renato Callefi indica o uso do amaranto em:
> risotos
> tabule
> cuscuz marroquino
> jambalaia
> pipoca
> complementos para saladas

> As sementes de amaranto são 15% mais ricas em cálcio, fósforo, zinco e proteínas e possuem quantidades de lisina e metionina superiores ao feijão. Também foi constatado que o amaranto possui teores do antioxidante esqualeno superiores aos dos peixes

> 100 g de amaranto correspondem a quatro fatias de pão integral ou oito barrinhas de cereal comum

> A farinha do amaranto pode ser utilizada em receitas de bolos, pães, tortas e biscoitos em dietas para celíacos (pessoas com intolerância ao glúten)
(fonte: FAO)


TEMPO BOM PARA O AMARANTO | Acompanhamento do cultivo indica que a safra de inverno pode gerar mais rentabilidade às fazendas produtoras:
SAFRA > O plantio é iniciado no final de outubro e começo de novembro. A colheita pode ser iniciada no início de janeiro, antes do período chuvoso.

SAFRINHA > O plantio ideal é feito após o término da estação chuvosa, entre o final de março e o começo de abril. A safra pode ser colhida em meados de maio.

INVERNO > É o período indicado como o que promove maior rentabilidade ao cultivo. O plantio começa entre maio e junho e a colheita em meados de setembro e outubro. “O amaranto é muito resistente à seca”, diz Ribeiro.

África do Sul retoma importações de carne suína do Brasil

por Globo Rural On-line
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou nesta quarta-feira (29/06) a reabertura do mercado da África do Sul para a carne suína brasileira. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, a medida “corrige irregularidade, totalmente em desacordo com as regras de comércio internacional amparadas pelo Acordo sobre as Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comércio (OMC), que causou sérios prejuízos à suinocultura desde outubro de 2005”.

Em virtude do foco de febre aftosa em bovinos no estado de Mato Grosso do Sul, em 2005, a África do Sul passou a barrar as importações de carne bovina e suína de todo o país. “A medida exacerbada poderia ser tolerada por algumas poucas semanas. Nunca por quase seis anos”, segundo o presidente da Abipecs.

Barreiras colocadas pelo ministério, após a ocorrência de aftosa, imediatamente restringiram o trânsito de animais, impedindo que a doença se alastrasse pelo país. No caso de suínos, explica Camargo Neto, existe ainda o agravante de que o estado de Santa Catarina é livre de febre aftosa sem vacinação. Portanto, nunca poderia ter suas exportações limitadas.

A África do Sul liberou as importações de carne bovina do Brasil em 2009, mas manteve o embargo à carne suína.

Para a Abipecs, é essencial a conclusão de todos os trâmites burocráticos necessários para a retomada imediata dos embarques de carne suína para a África do Sul. “A crise que o setor enfrenta exige isto”, afirma Camargo Neto.

Rio São Francisco recebe mais de 30 mil peixes na Bahia

por Globo Rural Online
   Divulgação
O rio São Francisco ganhou mais de 30 mil novos peixes juvenis da espécie Curimatá pioa (Prochilodus costatus), que foram soltos em suas águas no trecho ao lado do povoado Nova Iguira, no município de Xique-Xique (BA). A ação, que colabora para a recuperação da ictiofauna do Velho Chico, foi uma parceria entre o Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Xique-Xique (2º/CIX), da Codevasf, e a prefeitura da cidade.

Os pescadores da localidade comemoraram a iniciativa, que, para eles, também representa uma oportunidade de geração de emprego e renda. “O rio São Francisco é tudo, pois é através dele que se obtém o alimento, a renda e o lazer. Qualquer atitude que sirva para melhorar as condições do Velho Chico é sempre bem-vinda” declarou o pescador Adilson Coelho Nogueira, de 38 anos.

O Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Xique-Xique, no povoado de Nova Iguira, teve o início de sua operacionalização marcado por uma desova de peixes em abril de 2009. Essa unidade da Codevasf passou a ser mais uma base para o desenvolvimento das ações relacionadas à revitalização, pesca e aquicultura no Médio São Francisco.

O centro possui atividades relativas ao aproveitamento de canais para piscicultura no perímetro de irrigação de Mirorós, em Ibipeba, e Baixio da Boa Vista, em Xique-Xique, e ainda à estruturação e implementação da criação de peixes em tanques-rede em rios e grandes reservatórios.

O 2º/CIX também está envolvido com a dinamização de Arranjos Produtivos Locais em espaços sub-regionais, em parceria com o governo do Estado da Bahia, prefeituras da região, Sebrae, colônias de pescadores, cooperativas de piscicultores e entidades da sociedade civil, visando ao desenvolvimento de atividades ambientais e de estruturação de projetos com foco na sustentabilidade da pesca e da aquicultura.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Bonito? Não, Maravilhoso!




Por Petrônio Souza Gonçalves

Pequena cidade do interior do Mato Grosso do Sul, a 300km de Campo Grande, recebe turistas do mundo inteiro, em busca de contato direto com a natureza, nadando ao lado de cardumes coloridos, mergulhando no fundo de suas cavernas, ou tomando um bom e refrescante banho de cachoeira. A melhor definição para o lugar: um pedaço preservado do paraíso.
Muitas são as atrações que Bonito oferece, todas em forma de passeios, que são contratados juntos às agências de viagem da cidade, o que impede o turista de ir por conta própria para as atrações turísticas do município, que são várias. A única exceção é o Balneário Municipal, que fica a 7km do centro de Bonito, uma forma que a prefeitura encontrou de proporcionar lazer para a população e o público menos favorecido. Os outros são em áreas particulares, contando com uma boa infraestrutra e todos os artigos de segurança e equipamentos necessários para fazer os passeios e turismo de aventura com segurança e conforto.
Bonito conta com um belo receptivo de informações aos turistas, com exibição de vídeos e folderes sobre os diversos passeios e diversas agências, o que se faz indispensável um contato inicial para quem quer aproveitar da melhor forma a cidade e seus atrativos.
A grande vedete local são as águas transparentes e abundantes de seus rios, com turistas mergulhando ao lado de cardumes inteiros como se estivessem em imensos aquários naturais, com quilômetros de extensão. A beleza e a sensação são únicas. São tantos os peixes nadando ao seu redor que se pode tocá-los. Entre as espécies que acompanham os visitantes durante os mergulhos estão a piraputanga, o dourado, curimba, pacus, o mato grosso - que é um peixe ornamental - entre várias outras espécies pertencentes à bacia pantaneira. A transparência da água é devida a presença de calcário, que está até na água tratada que vai para as casas da cidade. É tanto calcário existente na água, que quando se toma banho, sente-se o corpo galvanizado por ela, com o sabonete não dando espuma e o cabelo nos dá a sensação de não ter sido lavado.

Atrativos

Bonito está na Serra da Bodoquena, que na verdade é um planalto, devido a sua baixa altitude. A Serra nasce no Paraguai e chega até o Pantanal Mato-grossense. A forte presença de calcário na região se deve ao fato de que ali, a milhares de anos, foi o fundo de um grande oceano, onde ficou depositado ao longo do tempo, algas, carapaças, animais aquáticos que tinham carbonato de cálcio e magnésio em sua formação. Isso resultou em um relevo riquíssimo em calcário e facilitou também a formação de suas cavernas, pois o calcário foi sendo dissolvido pela água durante milhões de anos de infiltração, resultando em uma grande obra de arte do tempo e da natureza. As mais conhecidas e visitadas grutas de Bonito são a do Lago Azul, com sua beleza reproduzida em fotos e postais mundo afora, e a de São Miguel, ambas bem próximas.
A beleza da gruta do Lago Azul é fascinante, quando bem ao fundo da caverna se encontra um lindo lago de águas cristalinas que, devido reflexo da tonalidade azul dos raios do sol que incidem sobre água, fica com uma tonalidade azulada única. Aberto apenas para visitação monitorada, pesquisas feitas no fundo do lago descobriram um fóssil de tigre dente de sabre e de uma preguiça gigante, que se encontram em suas profundezas até os dias de hoje. De novembro a janeiro, das 8h30 às 9h, a luz do sol chega até o fundo da caverna, iluminando o lago e fazendo um terceiro cenário, o mais belo. 
Diante de tantos atrativos de real beleza, poderíamos elencar alguns, cada um com sua atração específica, com sua beleza particular. Um bom passeio é a flutuação no rio Sucuri, considerado o rio com água mais cristalina do mundo, situado na Fazenda São Geraldo, a 17km do centro de Bonito.  A fazenda tem um belo receptivo, com piscina, loja de artesanato, bar e restaurante, armários guarda-volumes, e passeios opcionais como cavalgada e bike tour. Os equipamentos para flutuação oferecidos pela fazenda são: roupa e bota de neoprene, colete salva-vidas, máscara e snorkel. Com duração de 45 minutos de flutuação, o passeio sai a R$ 118,00 em alta temporada e R$ 90,00 na baixa, por pessoa.
Com uma caminhada de aproximadamente 500 metros na mata ciliar, chega-se às nascentes do rio, que ficaram conhecidas após filmagem para a novela Alma Gêmea, da Rede Globo.  No fundo das nascentes do rio, vê-se a água borbulhando, em um cenário de beleza e paz, tingido por um tom azulado da água e do fundo do rio. No grupo eufórico de turistas em que estava, ao chegar diante da beleza das nascentes, foi tomado por uma súbita serenidade, quando o silêncio contemplativo tocou a todos. Foi uma sensação muito forte traduzida no silêncio de cada um de nós. Durante a trilha, o visitante pode apreciar a fauna e flora local e fazer paradas em mirantes para observação das várias nascentes.
A flutuação em aproximadamente 1,8km, quando se é mansamente levado pela correnteza do rio, que permite ao visitante apreciar a beleza da flora subaquática , que são verdadeiros jardins submersos, tendo a presença de cardumes de variados peixes em variados tamanhos, de ariranhas, cobras sucuris, e se o turista estiver com sorte, até de antas.
Assim como o passeio do rio Sucuri, todos contam com uma boa estrutura e acompanhamento de guias de turismo, o que chega a ser louvável. Nessa forma de passeios de flutuação, a cidade ainda oferece os seguintes atrativos: Aquário Natural, Parque Ecológico Rio Formoso, Bonito Aventura e Recanto Ecológico Rio da Prata. Para passeios de aventura, os mais indicados são: Bóia Cross; bote no rio Formoso e arvorismo no Hotel Cabanas. Mergulhos com cilindro de oxigênio: Mergulho no rio da Prata; mergulho no rio Formoso; mergulho no Abismo Anhumas. Descida de rapel - rapel Boca da Onça e rapel no Abismo Anhumas. Cachoeiras: Ceita Corê - do tupi-guarani “terra de meus filhos” - Parque das Cachoeiras; Boca da Onça Ecotour; Estância Mimosa e Cachoeiras do Rio do Peixe.
Bonito ainda tem os balneários, que são atrações mais sofisticadas, sem o brilho da natureza pura e preservada como se vê em toda parte. Assim encontramos o Balneário do Sol; Ilha do Padre e Praia da Figueira.
Quando se vai de um passeio para o outro, se vê ao longo do caminho, bandos de araras, revoadas de várias espécies de pássaros, seriemas, tucanos, lobinhos, entre muitos animais e pássaros da região.

Culinária
Bonito se orgulha de sua cozinha sul-matogrossense, de seus fartos peixes preparados de todos os jeitos e de todas as formas. Tudo tão diversificado e saboroso que chega a ser obrigatório para todo turista experimentar o pastel de pacu ou com carne de jacaré, oferecidos com destaque na rua central da cidade. Ambos são uma delícia só. Nota-se também um pouco da influência da culinária andina, com seus molhos a base de milho e seus salgados. Por onde se vai, come-se muito bem em Bonito. Outros ingredientes que incrementam a culinária e os aperitivos locais são as frutas do cerrado, servidas de molhos para os pratos e saborosos sorvetes, além de ornamentarem bebidas alcoólicas e sucos feitos na hora.
Na rua central de Bonito, decorada por lojas de souvenirs e revelando um clima praiano a quilometros do mar, as lojinhas dão um charme especial à cidade, com seus orelhões em formas de aves, onças e até de jacaré. O jacaré parece ser, entre tantas aves e bichos, o grande mascote de Bonito, estampado em camisetas, em forma de cinzeiros, e bordado em várias peças do artesanato local. Aliás, o artesanato indígena tem uma beleza bem particular, utilizando materiais naturais como a palha e sementes, tudo com muita cor e delicadeza.
Em Bonito se comprova o quanto a preservação do meio ambiente é importante para o futuro e para o presente do nosso planeta. Hoje, uma cidade do interior do Mato Grosso do Sul, por ter preservado suas riquezas naturais, foi elevada a destino turístico do mundo inteiro, dinamizando a economia local e gerando emprego e renda para uma população que estava, até então, distante de tudo e de todos. O turismo é a grande indústria do novo milênio, uma indústria limpa, que faz bem a todos apenas preservando a vida e a natureza.

Aldo Rebelo participa do programa Roda Viva

por Globo Rural On-line
Roosewelt Pinheiro/ABr
O deputado Aldo Rebelo é o entrevistado do programa Roda Viva, nesta segunda-feira (27/06), às 22h15
Nesta segunda-feira (27/06), o deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP) irá discutir o novo Código Florestal no programa Roda Viva, da TV Cultura, que vai ao ar às 22h15.

Para entrevistar o deputado e debater o tema, foram convidados o diretor de redação da revista Globo Rural, Bruno Blecher, o diretor geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone) e coordenador da Rede de Conhecimento do Agro Brasileiro (Redeagro), André Nassar, além dos jornalistas Paulo Moreira Leite e Augusto Nunes.

O programa conta com a apresentação da jornalista Marília Gabriela e tem reprise sexta-feira (01/07), à 1h.

Código Florestal está no centro dos debates nesta semana

por Agência Senado
Elza Fiuza/ABR
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa nesta quinta-feira (30/06) de audiência pública no Senado para discutir o novo Código Florestal
O Código Florestal estará no centro dos debates no Senado nesta semana. Na quinta-feira (30/06), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participará de audiência pública promovida conjuntamente pelas comissões de Meio Ambiente (CMA) e de Agricultura (CRA). Na sexta (01/07), serão as organizações e cooperativas do setor agropecuário a discutir o assunto com os senadores da CRA.

Nesta semana, os senadores também poderão votar em Plenário o projeto de lei da Câmara (PLC 1/10), que regulamenta o licenciamento ambiental e define competências da União, dos estados e dos municípios com relação ao setor.

A proposta, de autoria do deputado Sarney Filho (PV-MA), tramita em regime de urgência. O regime de urgência é utilizado para apressar a tramitação e a votação das matérias legislativas.

Ainda com relação a questões ambientais, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) vai promover uma audiência na terça-feira (28/06) sobre política de resíduos sólidos e poderá votar projeto sobre substituição de embalagens plásticas por similares biodegradáveis.

Milho perde espaço para cana e soja em São Paulo

por Agência Safras
 Shutterstock
A cultura do milho de verão (cultura de sequeiro e irrigado) no estado de São Paulo vem sofrendo nos últimos anos forte competição de área com atividades de menor risco e mais rentáveis, como as da cana-de-açúcar e da soja. Novamente, muitos produtores de milho fizeram a opção pela soja, que oferece melhores condições de rentabilidade, além da maior liquidez no momento da venda.

Por conta dessa interação de fatores, pode-se justificar a menor área plantada (5,2%) e, apesar dos ganhos de 2,3% na produtividade, há redução de 3,1% no volume a ser produzido, em relação aos resultados obtidos na safra passada.

Para o milho safrinha, confirmou-se a previsão de crescimento observada no levantamento realizado no campo em fevereiro. A área cultivada passou de 253,45 mil hectares para 276,87 mil hectares, o que significa um aumento de 9,2%.

Assim, estima-se o incremento no volume a ser produzido de 8,7% e estabilidade no rendimento agrícola. Somente o Escritório de Desenvolvimento Regional (EDR) de Assis é responsável por 45% da área e 44% da produção de milho safrinha. No sudoeste paulista, que compreende os EDRs de Itapeva, Itapetininga e Avaré, o cultivo da safrinha começa a ganhar forças agora.

Juntas, as regiões plantaram 46 mil hectares, o que corresponde a 37,6% da área de Assis. Segundo os técnicos da região, a opção pelo milho deve-se ao baixo preço dos grãos tradicionais de inverno, como o trigo e o triticale.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ibama detecta queimada e flagra exploração ilegal de madeira em Mato Grosso

por Globo Rural Online
Ibama/Divulgação
Na operação, foram apreendidas 389 toras de diversas espécies, que estavam em várias esplanadas ao longo da floresta para a retirada da madeira ilegal
Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) atuando na Operação Disparada na última semana encontraram uma exploração de madeira ilegal no município de Itaúba, no norte de Mato Grosso. Em ação conjunta com a Secretaria de Meio Ambiente do estado (Sema) e a Polícia Militar Ambiental, foram apreendidas 389 toras de diversas espécies, que estavam em várias esplanadas ao longo da floresta para a retirada da madeira ilegal. Próximo ao local da extração ilegal de madeira foi detectada também uma área de 1,1 mil hectares onde a floresta foi queimada.

Os responsáveis pela queimada e pela extração ilegal de madeira serão multados em R$ 8,9 milhões, terão as áreas embargadas e devem responder por crime ambiental na justiça. A ação foi executada para averiguar informação levantada pelo Ibama de que os créditos gerados em uma área de exploração, autorizada, estariam sendo utilizados para ocultar madeira ilegal oriunda de outras áreas.

Perto da propriedade onde havia a exploração ilegal, dois caminhões carregados de madeira em toras foram apreendidos devido a diferenças entre os volumes e as espécies transportadas e os dados que constavam nas guias florestais apresentadas pelos caminhoneiros no momento da fiscalização.

A situação encontrada pela fiscalização ilustra a dinâmica da ocupação do solo feita de forma ilegal na Amazônia, segundo o Ibama. Primeiro chega a exploração seletiva de madeira, realizada sem critérios no que diz respeito à conservação da área e que provoca grandes danos à floresta nativa. Depois de esgotadas as árvores de interesse comercial, o desmatamento a corte raso é realizado, muitas vezes com o uso do fogo, uma vez que a floresta degradada se torna muito mais suscetível a incêndios, e em seguida tem início a produção agropecuária na área.

Inpe registra 182 focos de incêndio em todo o país

por Globo Rural Online
 Shutterstock
Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registram 182 focos de queimadas em todo o país entre esta sexta-feira (24/06) e este sábado (25/06). A maioria está concentrada na Região Centro-Oeste. A estiagem e a baixa umidade relativa do ar aumentam o risco de incêndios.

De acordo com o Inpe, o número de focos de queimadas pode ser ainda maior, já que um dos satélites utilizados na identificação está operando com limitações na cobertura dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, de Mato Grosso e Rondônia.

Mato Grosso
é o estado com maior número de focos registrados no período, 53. No Tocantins, o Inpe registra 52 focos. Em seguida, aparecem a Bahia, com 29 ocorrências, e Goiás, com 14.

Pelo menos 28 focos de queimadas ocorrem no interior ou no entorno de unidades de conservação. Um deles está em uma área próxima ao Parque Nacional do Araguaia, no Tocantins, que em 2010 teve mais de 200 mil hectares destruídos pelo fogo.

No Distrito Federal, o Corpo de Bombeiros registrou hoje 71 focos de incêndio, dos quais 14 estão em andamento. A vegetação seca do Cerrado nesta época do ano aumenta o risco de incêndio em áreas de vegetação nativa da região.

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), a umidade relativa do ar deve chegar a níveis abaixo de 40% no Centro-Oeste e em partes do Norte e do Sudeste do país.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Estão abertas as inscrições para o Encomex Empresarial

Salvador-BA sediará evento em novo formato entre os dias 3 e 4 de agosto
Estão abertas as inscrições para o Encomex Empresarial, que acontecerá nos dias 3 e 4 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador-BA. Esta será a primeira edição dos Encontros de Comércio Exterior (Encomex) no formato ‘Empresarial’. “A agregação do termo ‘Empresarial’ foi uma decisão tomada em conjunto com os patrocinadores e demais parceiros do evento para enfatizar que o pequeno e o médio empresário são nosso público alvo e que a programação está sendo construída para atender às necessidades deste segmento”, explica a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres.

A necessidade de diversificar a pauta exportadora, com maior participação dos produtos de alto valor agregado, e de aumentar a representatividade de pequenas e médias empresas nas vendas externas são os principais objetivos do Encomex Empresarial. Na nova versão, o encontro pretende contribuir para dar maior suporte às empresas no alcance dessas metas, com o tema ‘Desenvolvimento e Competitividade’, “refletindo uma estratégia de governo”, acrescenta Tatiana.

Além dos empresários, o evento deve reunir executivos e gestores do setor público, e representantes de entidades de classe, de organizações sociais produtivas, de câmaras de comércio, de empresas e centros de logística, portos e aeroportos de trading companies, e da área acadêmica

Organização e Programação

Idealizado em 1997, para disseminar a cultura exportadora junto à sociedade e o setor produtivo, o Encomex representa, há mais de uma década, uma estratégia do governo federal para estimular as exportações, divulgando informações de sobre a estrutura, o funcionamento e as regras básicas do comércio exterior. Além disto, o evento é uma ferramenta importante para propagar conhecimentos sobre os mecanismos de apoio à exportação e as oportunidades de negócios e contatos.

Para organização do evento, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) conta com a parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Sebrae, do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal, dos governos estaduais e municipais, de entidades de classe, entre outros.

Além de palestras e oficinas, a proposta atual fortalece as rodadas de negócios, como o Encontro com Tradings – organizado pela Apex-Brasil –, e o showroom de empresas exportadoras. O evento contará também com um balcão de atendimento da Secex e de parceiros para esclarecer dúvidas e orientar os empresários, aproximando o setor privado das entidades públicas responsáveis pelo comércio exterior.

Para fazer as inscrições e saber mais sobre o Encomex Empresarial, acesse: www.encomex.mdic.gov.br

Estados definem metas e projetos para reduzir emissões de CO2

Todos os estados brasileiros devem estabelecer metas e projetos para reduzir as emissões de CO2 provenientes dos automóveis. Conforme determinação do Ministério do Meio Ambiente, as federações estaduais têm até o dia 30 de junho para entregar os Planos de Controle de Poluição Veicular (PCPVs).

O objetivo é um só, reduzir a poluição, no entanto os estados terão liberdade para decidir os modelos dos projetos, para que eles sejam adequados à realidade local e assim tenham resultados mais expressivos.

No Rio de Janeiro, por exemplo, existe o Selo Verde, que foi idealizado a partir de uma parceria entre o governo e a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros. A medida é direcionada aos 20.500 ônibus que transportam cerca de nove milhões de pessoas.

Não é somente a cidade sede da Conferência Climática da ONU em 2012 que está se movimentando, outros estados já demonstram o compromisso através de planos ambiciosos, como aconteceu no Ceará. O governo cearense já encaminhou o seu PCPV e colocou como meta a redução de 80% das emissões de gases de efeito estufa provenientes dos meios de transportes e acredita que seja possível diminuir em 5% o consumo de combustíveis.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, alguns estados com planos mais avançados, como o Rio Grande do Sul, prestaram consultorias para que as outras localidades conseguissem estabelecer propostas que se tornem efetivas na prática, e não somente na teoria. Esse apoio possibilitará o cumprimento do prazo estabelecido pelo Ministério, conforme explicou a engenheira química Sabrina Feltes, da Fundação Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul. Segundo ela, a consultoria serviu para tirar dúvidas na formulação dos inventários e auxiliar os governos nas “recomendações para a execução de medidas”.

O LUXO SUSTENTÁVEL

Não se trata apenas de moda ou tendência da estação, a questão da responsabilidade ambiental chegou como uma condição de inserção de marca no mercado contemporâneo. Todo aquele assunto de reciclagem, reutilização, reaproveitamento, ganhou força e hoje, marcas e produtos de diversos segmentos em todo o mundo buscam atender estas novas necessidades de mercado através do engajamento ambiental.

Para os materiais de luxo, que sempre tiveram uma característica pouco ambientalista é momento de demonstrar o oposto e passar a priorizar a preocupação ambiental e preservação ecológica nas abordagens de comunicação, mostrando que o mercado também é responsável por atitudes conscientes através da mudança de cultura, hábitos e pré-conceitos. Os profissionais precisam apresentar materiais sustentáveis e reciclados com sofisticação, o consumidor precisa entender que é possível agregar valor ecológico a estética.

Sabemos que para o mercado de luxo a exclusividade de possuir algo que nenhuma outra pessoa no mundo tem é sinal de status e poder e, um objeto de desejo elaborado na sua medida exata, e confeccionado exclusivamente torna-se extraordinário e impagável. Uma das formas encontradas de mostrar que o luxo vai além de riqueza material, é a exploração de imagens e a absorção de um novo padrão visual onde se pode ter a exclusividade a partir de materiais reutilizáveis. É isso mesmo! É momento de reinventar-se!

Já imaginou contemplar em meio ao caos urbano um momento único imortalizado em uma de suas férias, ou até mesmo ter em sua casa uma paisagem exótica em forma de revestimentos 100% reciclados?

O novo conceito de glassdecor realiza este trabalho luxuosamente sustentável com a mais alta tecnologia a partir do uso de imagens em pastilhas de vidro. Uma nova tendência para o segmento de decoração.

Através de um trabalho sofisticado e exclusivo, os minerais puros de pedras preciosas se tornam pigmentos para a composição da imagem na construção do material.  O vidro é reciclado, o pigmento de tinta é nobre, a imagem é exclusiva, a higiene na manutenção é simples e tudo isso com garantia de resistência e durabilidade.

Creio que o luxo exclusivo é para poucos, mas o luxo sustentável deve ser para todos os que buscam a exclusividade de forma inteligente e consciente. Pensar no planeta não é mais papo de ambientalista, é uma realidade a ser vivenciada com responsabilidade além da moda contemporânea. Esse é o verdadeiro luxo!

Por Ana Carolina Villanova, diretora da Nueva Glassdecor Brazil

Banco CYAN patrocina ação Gastronomia Sustentável

Em iniciativa inédita, 100 dos melhores restaurantes da capital paulista se tornam correntistas do banco e terão metas  para redução do consumo de água
O Banco CYAN, a mais nova iniciativa do Movimento CYAN – Quem vê água enxerga seu valor, da Ambev, patrocina a primeira edição do Gastronomia Sustentável, lançado hoje em São Paulo. Na ação, que se estenderá por seis meses, os principais  restaurantes da cidade, como Rascal, Pomodori, Piselli e O Pote do Rei, serão desafiados a reduzir o impacto no meio ambiente. Para isso, o óleo de cozinha utilizado pelos estabelecimentos será coletado, eles plantarão mudas para compensar a emissão de carbono e adotarão metas para reduzir o consumo de água.

A redução do consumo de água será estimulada com o cadastramento dos restaurantes no Banco CYAN, uma iniciativa da Ambev em parceria com a concessionária de água do Estado de São Paulo, a Sabesp. Com a conta no banco, os estabelecimentos terão acesso à média de consumo de água, acompanham o seu desempenho e, à medida que reduzem o consumo, acumulam pontos que podem ser trocados por descontos em sites de compras, como Americanas.com, Submarino.com, ShopTime,

Blockbuster
Desde o lançamento – no Dia Mundial da Água, 22 de Março – o Banco CYAN já contabilizou mais de 11 milhões de litros de água economizados pelos seus correntistas. Além dos litros economizados em São Paulo, o Banco iniciou parceria com a concessionária de água Codau (Centro de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba), de Uberaba (MG). Além dos moradores de São Paulo, mais de 120 mil imóveis de Uberaba agora também poderão economizar água e acumular descontos para compras nos sites parceiros do banco.

“Acreditamos que, como os restaurantes de São Paulo são referência internacional, a adesão deles ao Banco CYAN vai estimular toda a sociedade a também se engajar nesta causa que trará resultados positivos para todos”, afirma Ricardo Rolim, diretor de relações socioambientais da Ambev.

Com o Banco CYAN a Ambev quer estimular o consumo racional da água e envolver toda a sociedade quanto à relevância desse tema, recompensando aqueles que conseguirem diminuir a utilização do recurso.

Outras ações
Além da redução do consumo de água, a ação também promoverá a coleta consciente do óleo de cozinha usado pelos restaurantes. O óleo utilizado será encaminhado para a fabricação de biodiesel. Esta é a única forma de garantir o retorno não danoso do produto à natureza.

Também serão plantadas mudas para compensar a emissão de carbono dos restaurantes. O carbono liberado pelos estabelecimentos participantes da ação será mensurado para gerar um plantio de mudas que compense em, pelo menos, 50% a emissão do gás. As mudas serão plantadas em local indicado pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo e também no cinturão da reserva de Morro Grande, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Cotia.

Alguns chefs também estão preparando receitas especiais para o Gastronomia Sustentável. Esses novos pratos estarão inseridos no conceito de economia de água e óleo. Além disso, os restaurantes participantes vão apresentar cartazes e folhetos sobre a iniciativa e também com dicas para que o cliente possa colaborar com a redução do impacto no meio ambiente.

Assim, ao apresentar aos consumidores os restaurantes que respeitam o meio ambiente, o Gastronomia Sustentável deverá gerar ainda uma nova e importante forma de avaliação por parte do público para a escolha do local onde saborear as refeições: o comprometimento da casa com o meio ambiente.

Banco CYAN - passo a passo
A pessoa entra no site red001.mail.microsoftonline.com/owa/redir.aspx? e cadastra o registro geral do seu imóvel (RGI), número que está nas contas de água. Após o cadastro, ela acessa as regras e opta por aceitar ou não integrar a iniciativa.

Caso aceite, essa pessoa registrará seu e-mail de contato e irá escolher em cima de qual histórico de consumo de água ela quer que sua meta de redução seja calculada.  Um ano, seis meses, três meses ou um mês.

Cadastro e opção feitos, dentro de 48 horas, a pessoa receberá por e-mail a meta de redução de consumo de água para a sua residência. Se a meta for atingida na próxima conta, ela ganha pontos que podem ser trocados por descontos nos sites de compras Americanas.com Submarino.com. ShopTime Blockbuster


Sebrae lança programa e busca formalizar mil empresários no Amazonas

A ação também ocorre simultaneamente nos 27 estados e no Distrito Federal (DF). “Essa é uma mobilização que vai acontecer em todo o Brasil. Cada Estado tem uma meta e aqui no Amazonas a nossa é formalizar mil pessoas.

Mayara Brilhante
O Sebrae no Amazonas realiza, de 27 deste mês a 02 de julho, a 3ª Semana do Empreendedor Individual, uma mobilização que vai atuar em forma de mutirão em vários pontos de Manaus, com objetivo de legalizar empreendedores informais, ou trabalhadores autônomos, que faturam até R$ 36 mil por ano, isto é, R$ 3 mil por mês.

Todos os serviços serão gratuitos e, ao optar pela formalização, o empreendedor recebe seu Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ), passa a ter direitos previdenciários e outras vantagens de mercado e sai da informalidade. Para fazer a formalização, o empreendedor deve comparecer a uma das tendas ou ponto de atendimento do Sebrae localizado na cidade ou interior, de posse dos originais de RG e CPF e cópia da folha de rosto do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Quem exerce atividade comercial em local alugado deverá levar, ainda, cópia do contrato de locação.

A novidade para esta terceira edição será a presença de instituições financeiras e bancos, que deverão prestar serviços gratuitos de informação e orientação para acesso ao crédito. A meta do Sebrae no Amazonas, de acordo com o coordenador do evento, Ricardo Sampaio, é formalizar mil empreendedores durante toda a semana.

A ação também ocorre simultaneamente nos 27 estados e no Distrito Federal (DF). “Essa é uma mobilização que vai acontecer em todo o Brasil. Cada Estado tem uma meta e aqui no Amazonas a nossa é formalizar mil pessoas. E o diferencial deste vez é a parceria que fizemos com todos os bancos e instituições financeiras, porque sabemos que uma das maiores necessidades dos pequeno empresários é o crédito”, destaca o diretor-superintendente do Sebrae no Amazonas, Nelson Rocha.

No total, o Sebrae vai estar em seis pontos de atendimento espalhados por diversas zonas da cidade. O horário de funcionamento dos pontos será, no dias 27 de junho a 01 de julho, de 9h às 17h e no dia 02 de julho, de 8h às 13h. Informações 0800 570 0800.

São parceiros da iniciativa a Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Agência de Fomento do Amazonas (Afeam), Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea) e Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).


Os pontos de atendimento são os seguintes:
1. Praça do Congresso, localizada na Avenida Eduardo Ribeiro – Centro (em frente ao Instituto de Educação do Amazonas).

2. Praça da Igreja Católica São Bento, localizada entre a Avenida Nutels e a Rua Beija Flor, bairro Cidade Nova (Zona Norte)

3. Praça da Caixa D’água, localizada na bifurcação da Avenida Penetração 4 com a Rua 13, Conjunto Castelo Branco, bairro Parque Dez de Novembro (Zona Centro Sul)

4. Estacionamento em frente ao Balcão de Negócios do Sebrae, localizado na Rua Barão de São Domingos, 125, Centro (em frente ao Mercado da Manaus Moderna)

5. Hiper Varejão do Peu III, localizado na Avenida Francisco Queiroz, 188, Estrada do Manoa, na Unidade Móvel Doblô (Zona Norte)

6. Pró Menos D. Bosco, localizado na Avenida Jota, Alvorada II (Zona Centro Oeste)

Além desses locais, todos os demais pontos e escritórios de atendimento do Sebrae na capital e no interior estarão atuando no atendimento e esclarecimento dos empreendedores.

Programa leva benefícios para comerciantes e prestadores de serviços

A abertura oficial da Semana de Formalização acontece na próxima segunda-feira (27), às 9h, na tenda montada na Praça do Congresso, localizada na Avenida Eduardo Ribeiro, Centro. Na ocasião, o Sebrae lança o Programa Comércio e Serviços cujo objetivo é oferecer um ‘pacote’ completo de ações de treinamento, consultorias, plano de feiras e mercados, entre outras dezenas de ações voltadas para os donos de pequenos comércios e prestadores de serviços. O Programa será desenvolvido com foco de atuação nas zonas Norte e Leste de Manaus.

De acordo com a gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Serviços do Sebrae no Amazonas, Sâmia Cardoso, o Programa é voltado para diversos segmentos entre os quais gastronomia, academias, mercadinhos, mercearias, salões de beleza e deverá beneficiar cerca de 1,5 mil pequenos empresários. “Estamos aproveitando a Semana de Formalização para lançar este Programa do Sebrae, que é um dos que mais vai contribuir para a preparação do setor de pequenos negócios para a Copa do Mundo”, explica.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Fim dos lixões em 2014: uma meta factível


Após discussões que se prolongaram por mais de 20 anos, foi aprovada em agosto e regulamentada em dezembro do ano passado a Lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A nova norma legal estabelece os princípios de responsabilidade compartilhada sobre a destinação dos produtos ao final de sua vida útil.
 O objetivo da legislação é garantir uma adequada gestão integrada dos resíduos sólidos, estabelecendo a responsabilidade compartilhada e fazendo com que toda a cadeia responsável pela produção de um bem ou produto de consumo se responsabilize pela destinação final do material, seja com o objetivo de reciclá-lo, reutilizá-lo ou rejeitá-lo, este último somente caso não haja mais como aproveitá-lo para uma finalidade produtiva. Assim, produtores, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e os agentes de serviços e gestão da limpeza pública têm responsabilidade sobre a adequada destinação dos produtos que tiveram seu período de utilização encerrado.

Foi e está sendo discutido o estabelecimento de metas para que o Brasil tenha uma política de destinação de resíduos sólidos ambientalmente responsável. Elas incluem prazos para reduzir o percentual de resíduos reutilizáveis e recicláveis enviados para os aterros sanitários, com o objetivo de diminuir o volume de material para ampliar a vida útil desses ambientes adequados de acomodação de resíduos e estimular o reaproveitamento de substâncias; para a adoção de sistemas de logística reversa, destinada a garantir o manejo e a destinação de materiais de descarte delicado, como pilhas, lâmpadas e pneus; para a viabilização de sistemas eficazes de coleta seletiva; e para a adequação dos ambientes em que são depositados os rejeitos sólidos, isto é, os materiais que não têm mais como serem reutilizados ou reciclados.


Sobre o último item, decidiu-se como meta que, até agosto de 2014, todos os lixões (depósitos de lixo a céu aberto que não dispõem de sistemas de proteção ambiental adequados) sejam erradicados do país e substituídos por aterros sanitários, instalações ambientalmente adequadas para o manejo e depósito de rejeitos.

 Para contribuir na busca de soluções, a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) já apresentou aos ministérios de Meio Ambiente e das Cidades um plano técnico de erradicação dos lixões no país num prazo de quatro anos, com a implantação de 256 aterros sanitários regionais e de 192 aterros sanitários de pequeno porte, com um investimento total de R$ 2 bilhões de recursos federais para a aquisição de terrenos, projetos, licenciamentos e instalação de células para acondicionamento de resíduos e rejeitos por um prazo de cinco anos. Todos os investimentos necessários para a operação, manutenção e ampliação dos aterros por um prazo de 20 anos partiriam da iniciativa privada. O plano prevê a formação de consórcios de municípios e o regime de contratação por PPPs (parcerias público-privadas) para a gestão dos aterros.
 A entidade trabalha atualmente na formulação de uma proposta de abordagem jurídica para viabilizar o projeto sugerido de erradicação dos lixões. Esta proposta deve ser encaminhada como sugestão ao governo nos próximos dias, para dar base ao plano inicial. O que é certo é que, havendo vontade política e recursos federais no montante acima mencionado, o plano é plenamente viável, e permitirá que o Brasil entre em uma nova fase na gestão responsável de seus resíduos e rejeitos.

A erradicação dos lixões é um tema que julgamos de extrema relevância para elevarmos o nível do Brasil no cenário internacional em relação à destinação final de resíduos de forma ambientalmente correta. Portanto, é com convicção que afirmamos que a questão da gestão e destinação adequadas dos resíduos sólidos gerados no Brasil será bem equacionada com a participação conjunta e solidária dos vários representantes de nossa sociedade. Com educação, conscientização crescente e investimentos adequados e viáveis para a formação das infraestruturas necessárias, em poucos anos poderemos afirmar decididamente que nosso país terá condições de ser classificado como desenvolvido no trato de seus resíduos sólidos.


Tadayuki Yoshimura é engenheiro e presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP).


Fonte: Jornal do Brasil
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