Deputados em reunião solene realizada nesta segunda-feira (25/04)
Assis Carvalho, que propôs a solenidade desta segunda-feira, chamou atenção para um levantamento feito por 47 especialistas de várias instituições, dentre as quais a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que mostra que mais da metade das áreas que compõem a Caatinga, cerca de 59% foram devastadas e se encontram em processo de desertificação.
O deputado lembra que entre as principais causas da degradação ambiental do bioma estão a caça predatória, as queimadas para o plantio de cana-de-açúcar e o desmatamento para retirada de lenha para a produção de carvão vegetal.
“Quero assumir o compromisso de lutar nesse parlamento pela harmonia entre a natureza e o desenvolvimento sustentável no bioma da Caatinga”, disse o deputado, ao sustentar a importância da aprovação das duas propostas de emenda à Constituição em tramitação na Câmara, que incluem o Cerrado e a Caatinga entre os biomas tidos como patrimônio nacional.
Considerado o único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga ocupa uma área de 895 mil quilômetros quadrados – cerca de 13% do território nacional –, distribuídos pelos estados de Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.
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