Cerca de 55 mil trabalhadores e voluntários dos Estados da Louisiana, Mississipi, Alabama e Flórida estiveram envolvidos com a limpeza depois da explosão da plataforma petrolífera da BP em abril de 2010. A saúde de todos eles será monitorada até pelo menos os próximos dez anos.
Bevil Knapp/Efe |
Homem trabalha no resgate de um pelicano encharcado de óleo que vazou da plataforma de perfuração da BP |
"Nos últimos 50 anos, houve 40 vazamentos de óleo notificados no mundo. Somente em oito foram estudados os efeitos na saúde humana", comentou o principal pesquisador envolvido no projeto, Dale Sandler.
Ele acrescentou que serão considerados os efeitos físicos e mentais provocados pela química com a exposição ao óleo bruto.
O anúncio da NIH, na segunda-feira, coincidiu com a primeira autorização do governo dos EUA para prospecção de petróleo em águas profundas após a moratória imposta pela administração Obama.
A BP não está envolvida no estudo, mas contribuiu com US$ 10 milhões (R$ 16,5 milhões) para os estudos que serão realizados pelo NIH. A estimativa de custo da empreitada, nos primeiros cinco anos, é equivalente a US$ 34 milhões (R$ 56 milhões).
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