quinta-feira, 24 de março de 2011

Estaria o Efeito Estufa influenciando na incidência dos tremores, terremotos e vulcões?

 

Vamos analisar alguns fatos, no mínimo, curiosos:

- A terra ficou mais ativa sismicamente nos últimos anos segundo informações dos geólogos, embora não haja unanimidade nesta informação;
- A cidade de São Francisco, na América do Norte, está sendo empurrada em direção à cidade de Los Angeles a uma velocidade de cinco centímetros por ano;
- O mês de março não é, tradicionalmente, o mês dos terremotos e vulcões, mas essa “regra” foi quebrada a partir da década de sessenta;
- Em 1964, exatamente em março, aconteceu o maior terremoto do mundo, no Alasca;
- O ano 2010 começou sacudindo o planeta.
Nos primeiros 19 dias do ano, ocorreu o terremoto no Haiti, terremoto na Argentina, terremoto na Papua, Nova Guiné, terremoto no Irã, terremoto na Guatemala, terremoto em El Salvador e terremoto no Chile;
- Ainda em fevereiro, vários tremores continuaram a sacudir o mundo. No sábado, 27 de fevereiro, novos terremotos;
- O Japão que foi preparado para tremores com suas construções previamente preparadas com estrutura especiais, não sentiu os efeitos catastróficos e, um novo e fatal terremoto aconteceu no Chile, este com magnitude de 8,8 graus na escala Richter, provocando a morte de mais de 802 pessoas;
- Uma cidade do Chile se moveu três metros de sua localização original após o grande terremoto de fevereiro que abalou o país;
- Em torno de 500 mil terremotos são registrados no planeta todos os anos e são registrados por equipamentos, mas apenas 10 mil são percebidos pela população. Só na Califórnia são registrados 10 mil desses 500 mil terremotos;
- A atração do Sol e da Lua também influenciam nos terremotos, assim como alteram as marés e a vida na Terra;
- A superfície da Terra foi levemente alterada pelo grande terremoto de 2004 que atingiu a Indonésia gerando um grande tsunami;
- Não há clima mais ou menos favorável aos terremotos. Acredita-se que as áreas propícias aos tremores e terremotos podem estar em áreas frias, quentes ou chuvosas;
- O anel de fogo do Pacífico é a região mais geologicamente ativa da Terra. Ela circula a costa do Pacífico, passando pelas bordas da China, Rússia, Japão e áreas das Américas;
- Extração de petróleo causa pequenos terremotos. Mas nada muito exagerado – é que a retirada de algo das profundidades acaba causando a acomodação e o movimento das placas tectônicas, resultando em mini-tremores que mal são percebidos;
- O maior terremoto de que temos conhecimento aconteceu no Chile, em maio de 1960;
- Terremotos de um lado da Terra podem atingir regiões do outro lado do planeta. O terremoto chileno de 60 fez com que a Terra tremesse por alguns dias seguidos;
- O terremoto mais mortal aconteceu na China em 1553. Estima-se que 830 mil pessoas morreram.
- O terremoto de 1755 ou Terramoto de Lisboa, ocorreu no dia primeiro de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um tsunami.
Note-se que os terremotos e vulcões não eram tão frequentes e não aconteciam numa frequência quase repetitiva, não aconteciam em difentes locais e praticamente na mesma época como vem acontecendo nos últimos anos.
Quais seriam as causas da maior frequencia desses fenômenos sísmicos? 
Acreditamos que além das causas naturais o Efeito estufa estaria dando sua colaboração para acelerar estes acidentes, porque:
a)     Temos maior volume de água na natureza. Volume esse distribuído pelos mares, oceanos e crosta terrestre, acrescentado ao meio ambiente como um fardo, um peso extra que comprime o “fundo” e as “paredes” dos mares e oceanos, forçando as placas tectônicas umas contra as outras. Esta pressão excedente acelera e desencadeia novos ajustes e acomodações entre as massas de rochas formadoras das placas tectônicas;
b)     Esse aumento de volume de água na Natureza é provocado pelo degelo das geleiras, mas principalmente, pela água de combustão resultante da reação química no momento da combustão. Nenhum combustível produz energia sem gerar água de combustão e gás carbônico. Observa-se que os meios científicos omitem está realidade;
c)     O aumento e diminuição da temperatura nas águas dos oceanos e mares provocam uma variação no volume das mesmas com um constante empurra e recua das massas de água criando um efeito aríete, um vai e vem, forçando deslocamentos e recuos;
d)     Os fenômenos El Niño e La Niña são uma constatação dessa variação de temperatura;
e)     O deslocamento ou acomodação de grandes massas de rochas (placas tectônicas), mesmo que sejam de ordem milimétrica, podem ocasionar tsunamis, tremor de terra, aumento de pressão entre as placas tectônica e rompimento da tênue resistência da massa de rochas que esteja impedindo o vazamento da lava de um vulcão porque desenvolvem, naquele instante, enormes quantidades de energia;    
f)       Imaginemos estes fenômenos acontecendo nas rochas geologicamente recentes, pouco espessas que fecham o anel de fogo em toda a borda do Oceano Pacífico;
g)     Foi constatado que na década de noventa, o volume de água do planeta aumentou cinqüenta metros cúbicos a cada segundo. Este aumento foi provocado unicamente pela água de combustão, sem considerarmos o aumento provocado pelo degelo das geleiras;
h)     Claro que com o aumento da frota de veículos e crescimento industrial, esta cota deve ser atualmente muito maior, tendendo a crescer sempre com o progresso. 
Resumindo: Acreditamos que o Efeito Estufa está funcionando como acelerador dos fenômenos sísmicos mais recentes e, se providências não forem tomadas, estes acontecimentos tenderão a se agravar com um aumento da freqüência e intensidade dos mesmos.  
   
Antonio Germano Gomes Pinto
Engenheiro Químico, Químico Industrial, Bacharel em Química com Atribuições Tecnológicas, Licenciado em Química, Especialista em Recursos Naturais com ênfase em Geologia, Geoquímico, Especialista em Gestão e Tecnologia Ambiental, Perito Ambiental, Auditor Ambiental e autor de duas patentes registradas no INPI, no Merco Sul, na UE, na World Intellectual Property Organization e em grande número de países. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário