Os micos-leões são mamíferos arbóreos de hábito diurno e passam a noite dormindo em tocas nas árvores, local ideal para se esconder dos predadores. Retomam sua intensa atividade ao nascer do sol e seu local preferido é o extrato médio da floresta (entre 7 e 15 m de altura) – área em que a densa cobertura de folhas impede a penetração excessiva da luz solar. São animais extremamente territorialistas e podem brigar até a morte defendendo seu território.
Os micos-leões vivem em pequenos grupos familiares e, portanto, apresentam um sistema familiar, diferente de outros primatas. Cada grupo tem um macho dominante que é o reprodutor e também responsável pela segurança do bando. Ele vigia o território constantemente e dá sinais de alerta se há algum perigo eminente. Também defende o território de outros grupos de micos-leões que tentem invadir a área. Também há uma fêmea dominante, que pode impedir a ovulação das outras fêmeas do grupo (geralmente suas filhas) através de hormônios liberados no ar (feromômios) ou através de comportamento agressivo.
A gestação dos micos-leões dura cerca de 130 dias, e pode variar um pouco entre as espécies. Os filhotes, gêmeos em 90% dos partos, geralmente nascem entre setembro e março, com cerca de 60 g. Frágeis, eles precisam de constantes cuidados. Permanecem, no máximo, os quatro primeiros dias pendurados ao ventre da mãe, depois o pai é quem passa a carregar os filhotes para cima e para baixo. Todos os demais indivíduos do grupo ajudam a tomar conta dos novos filhotes e a mãe os amamenta a cada 2 ou 3 horas. Entre os micos também há um sistema de aprendizado em que os adultos ensinam os filhotes a encontrar seus alimentos. São animais monogâmicos, ou seja, uma vez que o casal se forma não se separa mais.
Alimentação
Os micos-leos são onívoros, ou seja, se alimentam de uma grande variedade de alimentos como frutos, flores, néctar, insetos, pequenos vertebrados e ovos roubados de ninhos de aves. Eles têm dedos longos que permitem a procura de presas escondidas em orifícios de troncos, galhos e cipós.
Como os micos-leões são vorazes consumidores de frutos (cerca de 70% de sua dieta, dependendo da disponibilidade no ambiente) eles servem como dispersores de sementes. Ao ingerirem os frutos inteiros as sementes vão ser liberadas junto com as fezes algum tempo depois da ingestão. Neste tempo os micos-leões provavelmente já se deslocaram e as sementes serão liberadas em locais em que eles não conseguiriam chegar sem pegar uma carona.
 Merijn van der Vliet © istockphoto.com Os cuidados com os filhotes é uma questão tanto do pai quanto da mãe mico-leão |
A gestação dos micos-leões dura cerca de 130 dias, e pode variar um pouco entre as espécies. Os filhotes, gêmeos em 90% dos partos, geralmente nascem entre setembro e março, com cerca de 60 g. Frágeis, eles precisam de constantes cuidados. Permanecem, no máximo, os quatro primeiros dias pendurados ao ventre da mãe, depois o pai é quem passa a carregar os filhotes para cima e para baixo. Todos os demais indivíduos do grupo ajudam a tomar conta dos novos filhotes e a mãe os amamenta a cada 2 ou 3 horas. Entre os micos também há um sistema de aprendizado em que os adultos ensinam os filhotes a encontrar seus alimentos. São animais monogâmicos, ou seja, uma vez que o casal se forma não se separa mais.
Alimentação
Os micos-leos são onívoros, ou seja, se alimentam de uma grande variedade de alimentos como frutos, flores, néctar, insetos, pequenos vertebrados e ovos roubados de ninhos de aves. Eles têm dedos longos que permitem a procura de presas escondidas em orifícios de troncos, galhos e cipós.
Como os micos-leões são vorazes consumidores de frutos (cerca de 70% de sua dieta, dependendo da disponibilidade no ambiente) eles servem como dispersores de sementes. Ao ingerirem os frutos inteiros as sementes vão ser liberadas junto com as fezes algum tempo depois da ingestão. Neste tempo os micos-leões provavelmente já se deslocaram e as sementes serão liberadas em locais em que eles não conseguiriam chegar sem pegar uma carona.
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