sábado, 7 de maio de 2011

Conselho quer país como referência em economia verde

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Na reunião, foram discutidas medidas que contribuam para o desenvolviemnto sustentável do Brasil
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniu nesta sexta feira (06/05) com representantes do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) para discutir ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável do país. A ideia é pensar medidas que, depois de adotadas, contribuam para que o país se torne uma liderança mundial em economia verde.

Pouco antes de iniciar a reunião, a ministra citou algumas vantagens que o Brasil tem para alcançar tal posto. “Somos o país com mais vantagens competitivas. Temos inúmeras iniciativas na área de economia verde e uma matriz energética limpa”, disse Izabella.

“Temos, também, mecanismos de ativos em torno da biodiversidade das florestas, políticas de mudanças climáticas inovadoras e competitivas, possibilidades de avançar com padrões novos de produção e consumo sustentáveis e de avançar nos ativos de conservação da biodiversidade”, acrescentou.

Izabella Teixeira reiterou a disposição em defender a proposta de Código Florestal apresentada pelo governo. “Vamos negociar e dialogar até o final. A proposta apresentada é sólida e acolhe todas as situações do Brasil, além de corrigir questões do passado, não só na agricultura como na questão ambiental". Ela se disse otimista com a possibilidade de aprovação do código, mas não quis adiantar qualquer previsão de data. “Nossa responsabilidade é de ter um Código Florestal que permita desenvolvimento agrário com segurança alimentar e ambiental", disse.

Quem também falou momentos antes de a reunião ser iniciada foi a presidente do CEBDS, Marina Grossi. “A interlocução e diálogo [dos empresários] com o governo visa a conferência Rio+20 e, também, colocar o Brasil em posição mais competitiva nos próximos 20 anos”, disse a representante dos empresários.

O grupo, segundo ela, só trata de temas ligados à sustentabilidade. “Sabemos que não existe nenhuma empresa bem-sucedida em uma economia falida”, disse. “Queremos meios para o Brasil se posicionar como liderança verde mundial, e a conversa com o governo serve para acelerar a agenda", afirmou. Entre os pontos mais urgentes e importantes discutidos, ela aponta a busca por experiências emblemáticas de economia verde e a promoção da mudança de valores e das experiências de consumo”.

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