A função da instituição é promover financiamentos em projetos que proporcionem ao país a transição para uma economia de baixa emissão de gás carbônico
Espera-se que até 2016 sejam aplicados 15 bilhões de libras no programa. Parte do valor (3 bilhões de libras esterlinas) será bancada pelo próprio Tesouro britânico. Porém, o futuro banco terá independência do órgão para captar recursos no mercado de capitais e no setor privado. O próprio governo reconhece que sem esta autonomia, a instituição não poderia oferecer investimentos necessários em tecnologias de baixas emissões que são bastante sofisticadas e caras, por sinal. “A instituição precisa ter condições de acessar os mercados por conta própria”, declarou John Cridland, diretor-geral da Confederação da Indústria Britânica.
Para ele, o “banco verde” terá a necessidade de captar investimentos de 450 bilhões de libras até 2025, a fim de que sejam criadas oportunidades de empregos na área ambiental no país. Outro desafio se refere à segurança dos investidores para gerar escala nos negócios e transformar o Reino Unido em uma economia de baixo carbono.
O mercado mundial para este setor foi avaliado em 3,2 trilhões de libras. Na opinião do vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, a instituição financeira representa um importante compromisso político com a economia do futuro. Muitos países possuem bancos que financiam projetos ambientais, mas o Reino Unido será o primeiro a ter uma instituição nacional dedicada à economia verde.
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