sexta-feira, 23 de março de 2012

Google Maps terá imagens da Bacia Amazônica no Street View

 Shutterstock
O Google anunciou nesta quinta-feira (22/3) que disponibilizará imagens de paisagens da região do Rio Negro, na Amazônia, pela ferramenta Street View, funcionalidade do Google Maps que permite que usuários explorem diversas cidades e locais do mundo virtualmente, por meio de fotos em 360°. O projeto foi realizado em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), ONG que trabalha para a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida das comunidades de reservas do Amazonas. "Estamos contentes pelo trabalho desenvolvido junto às comunidades locais e por oferecer ao mundo uma perspectiva diferente da Reserva do Rio Negro", diz Karin Tuxen-Bettman, líder do time de Geolocalização do Google.

Diversas áreas da Bacia Amazônica são protegidas por lei, pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), e possuem acesso restrito. É o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, onde as imagens foram feitas. A reserva é uma das 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas em que a FAS está presente.

As imagens registraram a geografia do Rio Negro, alguns de seus afluentes, parte das trilhas das florestas e comunidades ribeirinhas locais. De acordo com o superintendente geral da FAS, Virgílio Viana, um dos objetivos é estimular o turismo na região, além de chamar a atenção para a preservação do meio ambiente. “A exuberância desses locais, vista pela internet, pode chamar a atenção e despertar o interesse, principalmente dos brasileiros, para os desafios da conservação ambiental, o modo de vida das comunidades ribeirinhas e uma oportunidade interessante de turismo, o turismo de base comunitária, em que as pessoas podem vivenciar a realidade local da Amazônia. Realizamos esse projeto na Reserva Rio Negro e percebemos como as pessoas saem surpresas. O brasileiro precisa conhecer mais a Amazônia”, disse.

Além do Centro Estadual de Unidades de Conservação ( CEUC), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS) parceiro do projeto e responsável pela gestão da reserva, a coleta de imagens foi autorizada individualmente por cada morador dos locais em que as equipes do Google e da FAS passaram, após um processo de consulta realizado junto às comunidades locais.

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