Floresta Amazônica conta com hectares disponíveis para o manejo sustentável da madeira/Foto: Vihh
No primeiro edital, 111,3 mil hectares da Floresta Nacional (Flona) de Jacundá, em Rondônia, serão divididos em uma unidade de 55 mil hectares, outra de 32,7 mil hectares e uma de 23,6 mil hectares. O segundo é destinado ao manejo de 86,3 mil hectares na Flona Saracá-Taquera, no Norte do Pará, em uma unidade de 59,4 mil hectares e outra de 26,9 mil hectares.
Para participar das licitações, os candidatos devem apresentar um valor maior que o definido pela SFB para o metro cúbico de madeira. Na Flona de Jacundá, esse valor é R$ 56,94 por metro cúbico e na Flona Saracá-Taquera, R$ 53,27. Os candidatos têm que apresentar também uma proposta técnica que contenha, entre os indicadores, o número de empregos a serem gerados, o grau de processamento local do produto e o aproveitamento de resíduos florestais.
Os editais trazem ainda informações sobre condições de logística para o escoamento da madeira, volumetria das espécies encontradas na região, indicadores eliminatórios, classificatórios e bonificadores para a concessão. Os editais podem ser consultados até o dia 11 de junho de 2012 no site do SFB.
Manejo florestal
O manejo florestal é um conjunto de técnicas empregadas para colher cuidadosamente parte das árvores grandes de uma floresta de tal maneira que as menores, a serem colhidas futuramente, sejam protegidas. Com a adoção do manejo, a produção de madeira pode ser contínua ao longo dos anos, ou seja, trata-se da administração da floresta para obtenção de benefícios econômicos e sociais, respeitando-se os mecanismos de sustentação ambiental dos ecossistemas.
O decreto de 1994 que regulamentou a exploração das florestas na Amazônia define o manejo sustentável como "a administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos e sociais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo". Atualmente, o conceito foi ampliado para manejo florestal de uso múltiplo, passando a incluir "múltiplos produtos e subprodutos não-madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços naturais da floresta".
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