Todas as ameaças às harpias estão relacionadas com atividades antropogênicas (provocadas pela ação humana). A destruição das florestas é uma das maiores ameaças para esta ave, já que ela precisa de grandes extensões de habitat para caçar e sobreviver (50 km² por ave). A divisão de grandes áreas florestadas em pequenos “retalhos” pode ser um fator prejudicial para a genética destas aves, uma vez que dificulta o fluxo gênico entre indivíduos de diferentes áreas (ao diminuir a possibilidade de migração destas aves pela floresta), facilitando o acasalamento de parentes próximos. Isto provoca a redução da variabilidade genética, podendo, por exemplo, reduzir a resistência das aves a algumas doenças ou ainda espalhar características negativas pela população desta espécie.
Outro fator agravante é a caça predatória, que em muitas regiões é justificada pela crença de que esta ave pode ameaçar os rebanhos e até as crianças. De fato, em áreas com ocupação humana, onde grande parte do habitat já foi devastado e não há abundância de presas naturais, as harpias podem atacar cães, galinhas, bezerros e cabritos; porém é improvável que esta ave se alimente de humanos. Não é raro que defenda seu território de invasores quando estão se reproduzindo e isto pode ser confundido com ataques em busca de alimento.
A grande maioria destas aves encontra-se na floresta Amazônica brasileira e o grau de ameaça varia de região para região do país. Segundo o livro vermelho das espécies ameaçadas do Brasil, as harpias eram consideradas ameaçadas em 1989 e passaram à categoria de não ameaçadas em 2003. Para o Paraná, a espécie é considerada rara, para Minas Gerais provavelmente extinta; criticamente em perigo no Estado de São Paulo, em perigo no Rio de Janeiro e provavelmente extinta no Rio Grande do Sul.
Morley Read/Istock O homem, que chega a prendê-la em cativeiro, é o maior predador da harpia. |
Outro fator agravante é a caça predatória, que em muitas regiões é justificada pela crença de que esta ave pode ameaçar os rebanhos e até as crianças. De fato, em áreas com ocupação humana, onde grande parte do habitat já foi devastado e não há abundância de presas naturais, as harpias podem atacar cães, galinhas, bezerros e cabritos; porém é improvável que esta ave se alimente de humanos. Não é raro que defenda seu território de invasores quando estão se reproduzindo e isto pode ser confundido com ataques em busca de alimento.
A grande maioria destas aves encontra-se na floresta Amazônica brasileira e o grau de ameaça varia de região para região do país. Segundo o livro vermelho das espécies ameaçadas do Brasil, as harpias eram consideradas ameaçadas em 1989 e passaram à categoria de não ameaçadas em 2003. Para o Paraná, a espécie é considerada rara, para Minas Gerais provavelmente extinta; criticamente em perigo no Estado de São Paulo, em perigo no Rio de Janeiro e provavelmente extinta no Rio Grande do Sul.
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