As qualidades do superleite estão relacionadas à alimentação fornecida às vacas produtoras, enriquecida com óleo de soja e de peixe. Queijos e iogurtes derivados do produto já circulam nos arredores de Buenos Aires, capital argentina. Para a prevenção de doenças, é recomendado o consumo diário de, no mínimo, 90 gramas do leite.
No Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estuda a produção de alimento semelhante, também baseado na nutrição animal diferenciada. Mas uma norma do Ministério da Agricultura impede o uso da farinha e óleo de peixe no país. “Os suplementos estão relacionados à doença da vaca louca”, explica Marco Aurélio Gama, pesquisador da Embrapa.
Assim, estudiosos buscam alternativas para levar à população brasileira um leite mais saudável. Óleos de girassol e de soja são testados há quatro anos. A pastagem também é fator importante no resultado das pesquisas. Ao contrário da Argentina, o Brasil não possui plantação forrageira em abundância o ano todo.
“Estudos na área de oleaginosas para combustíveis talvez revelem algum tipo eficiente de óleo vegetal. Ainda há muito material para ser estudado”, acredita Gama.
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