Na última semana, congressistas americanos apresentaram um projeto de
lei que pede a proibição da propriedade e criação particulares de
felinos de grande porte, alegando que zoológicos não autorizados
maltratam os animais e põem os humanos em risco.
A posse privada de animais selvagens ocupou as manchetes dos jornais
americanos em 2011. Um suicida, que morava perto de Zanesville, no
estado de Ohio (norte), abriu as portas de sua fazenda antes de se matar
com um tiro. Dezenas de leões, tigres e outros animais ficaram fora de
controle até que a polícia atirou nos animais.
Os congressistas Buck McKeon (republicano) e Loretta Sánchez
(democrata), do estado da Califórnia (oeste), apresentaram um projeto de
lei na Câmara de Representantes para proibir a posse privada e criação
de grandes felinos, em substituição às leis estaduais, pouco
consistentes nesse sentido.
“Não importa quantas vezes se tente, os grandes felinos, como leões,
tigres e guepardos, são impossíveis de domesticar para propriedade
privada”, disse McKeon, em uma nota.
Circos incluídos na proposta – A lei eximiria os
zoológicos certificados, santuários de vida silvestre e alguns circos –
esses últimos incluídos depois da mudança no texto da versão anterior da
proposta que havia fracassado na última sessão do Congresso.
Segundo a nova proposta, circos itinerantes estarão autorizados a
possuir e criar grandes felinos, se aceitarem que os visitantes não
toquem nos animais, entre outras condições.
O Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW, na sigla em
inglês), que promove esse projeto, informou que entre 10 mil e 20 mil
grandes felinos vivem nos Estados Unidos como mascotes, ou são criados
com fins comerciais.
O grupo de defesa dos animais disse ainda que mais de 200 pessoas
foram mutiladas, e pelo menos 22 morreram em incidentes com esses
animais selvagens desde 1997. (Fonte: G1)
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