terça-feira, 4 de setembro de 2012

União Europeia completa política que dá fim às lâmpadas incandescentes em residências


A partir deste mês, lâmpadas incandescentes residenciais de 40W e 25W não podem mais serem vendidas ou fabricadas nos países que formam a União Europeia, o que representa o fim desta tecnologia no bloco depois de três anos de medidas progressivas de proibição que já vetavam a comercialização de lâmpadas de 60W e 100W.
A decisão de acabar com as lâmpadas incandescentes é uma política de eficiência energética que promete economizar o uso de 39 terawatt-hora até 2020.
"A política atuou de uma maneira suave. Todas as preocupações sobre a substituição se mostraram infundadas. O preço de novas tecnologias como o LED, por exemplo, vêm caindo a cada dia com o aumento do volume comercializado", afirmou Peter Hunt, da Associação da Indústria de Iluminação Europeia.
De acordo com a Comissão Europeia, a troca de lâmpadas incandescentes por modelos mais modernos pode representar uma economia anual de € 300 para cada residência.
Mas nem todos ficaram satisfeitos com a decisão, apenas no Reino Unido eram vendidas mais de 200 milhões de lâmpadas incandescentes anualmente antes de começarem as medidas de restrição, em 2009.
Por isso, alguns fabricantes já estão aproveitando brechas na legislação para prosseguir comercializando o produto.
O jornal britânico The Telegraph noticiou que pelo menos duas empresas seguem vendendo lâmpadas incandescentes de 40W e 60W, alegando que são para uso industrial e que a lei apenas proíbe lâmpadas residenciais.
Apesar de não poderem ser vendidas em super mercados, por exemplo, as lâmpadas são facilmente encontradas em lojas de materiais de construção e em quase nada são diferentes das "residenciais".
"Estamos vendendo muito bem. Este banimento estúpido não foi bem planejado e é absolutamente ridículo. Para muitas funções apenas as incandescentes podem ser utilizadas, pois as outras tecnologias não aquecem tão rápido, brilham em cores diferentes ou são muito caras", afirmou Ian Fursland, da Lamp Company.
Fonte: Carbono Brasil - Fabiano Ávila

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