segunda-feira, 30 de abril de 2012

Evaporação e formação de chuvas mais rápidas


O novo estudo confirma a tendência de agravamento de fenômenos meteorológicos extremos, conforme pesquisadores do IPPC já tinham alertado antes Foto: Kid Júnior
Estudo realizado por pesquisadores da Austrália e dos Estados Unidos destaca que os eventos extremos da natureza, como escassez e excesso de chuvas, decorrentes da mudança climática global, ficarão mais intensos nas regiões onde esses fenômenos já ocorrem com frequência.
Segundo artigo publicado na revista científica “Science” na quinta-feira passada (26 de abril), foram analisados 50 anos de medições de níveis de salinidade do mar e na atmosfera da Terra e verificou-se que o processo de evaporação e precipitação (chuva) tem ocorrido de forma mais rápida.
Os cientistas sugerem que este ciclo global da água poderá se intensificar em até 24% se as temperaturas globais aumentarem entre 2º C e 3ºC, conforme previsão feita pelo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
O efeito é classificado como “ricos cada vez mais ricos”, ou seja, onde já há estiagens intensas, a probabilidade de agravamento é alta e onde as regiões já são úmidas, as chuvas devem se acentuar.
Os estudiosos afirmam que essa mudança na disponibilidade de água doce (proveniente das chuvas), em resposta à mudança climática, representa um importante risco para a sociedade humana e ecossistemas. Uma redistribuição de chuvas afetaria, por exemplo, a disponibilidade de alimentos no mundo.

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