quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Estiagem e baixa umidade do ar põem dez estados e o DF em alerta

As temperaturas elevadas e a baixa umidade provocam queimadas constantes em várias regiões do país

Por Agência Brasil

Brasília registrou 10% de umidade relativa do ar, menor índice ´medido pelo Inmet
As temperaturas elevadas e a falta de chuva colocaram 10 estados e o Distrito Federal em alerta, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), por causa da baixa umidade relativa do ar. Pelos padrões internacionais, o alerta é emitido quando a umidade é inferior a 30%. As regiões consideradas em estado mais grave são Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e parte de São Paulo. A estimativa, nesses locais, a umidade fique em menos de 20%.

Em Mato Grosso, o governo divulgou informações para que as pessoas evitem atividades ao ar livre, no período das 11h às 15h, quando o sol está mais intenso. Também recomendou o consumo de água e o esforço para manter os ambientes com umidade.

Sem chuva há 67 dias, o Distrito Federal registrou nesta segunda feira (15/8) umidade relativa do ar de 10%, menor umidade relativa já medida pelo Inmet na região, mas a previsão é que hoje o índice aumente para algo em torno de 20%. Por precaução, o governo local emitiu orientações para a população, que incluem fazer refeições leves e evitar exposições ao sol. De forma semelhante, há determinações dos governos de São Paulo, de Goiás e de Mato Grosso do Sul.

Pelas análises do Inmet, as temperaturas mais elevadas do dia devem ser registradas em Cuiabá, 39 graus Celsius (ºC). Em Palmas, os termômetros devem chegar a 37ºC. Também há previsão de baixa umidade relativa do ar no sul do Pará e do Maranhão, na região central do Piauí, e no centro e no oeste da Bahia.

As temperaturas elevadas e a baixa umidade provocam ainda queimadas constantes em várias regiões do país. Apenas na segunda-feira, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 237 focos de queimadas em todo o país. A maioria está concentrada nas regiões Norte e Centro-Oeste. Na maior parte dessas regiões, o risco de queimadas é considerado alto ou crítico.

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