quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Curitiba tem ar de boa qualidade, aponta IAP


A qualidade do ar em Curitiba e Região Metropolitana permaneceu dentro dos padrões nacionais de qualidade – estabelecidos pela Resolução Conama no 03/90 – em 99,8% do tempo ao longo do ano de 2010. É o que aponta relatório divulgado nesta segunda-feira (01) pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Segundo o relatório, a qualidade do ar permaneceu com a classificação “boa” durante 95% do período monitorado e 4,8% como “regular”. Em apenas em 0,2% do período monitorado a classificação da qualidade do ar foi considerada como “inadequada” ou “má”.
O trabalho de análise e monitoramento foi realizado pela Diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) com a parceria do Lactec, responsável pelo monitoramento das estações automáticas desde 1998. Ele está disponível para consulta na página do IAP na internet (www.iap.pr.gov.br). “Embora na maior parte do tempo a qualidade do ar seja boa, não podemos deixar de investir no seu controle, pois sempre existe um potencial para melhorar”, diz a diretora da Depam, Luciana Sicupira Arzua.
“O objetivo principal desse trabalho é manter a população informada sobre a qualidade do ar que respira. Esse monitoramento é um instrumento indispensável para o acompanhamento e avaliação da eficiência das medidas tomadas pelo governo”, disse o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
Amostragem - Para realizar o trabalho de medição da qualidade do ar, o IAP conta com 11 estações de amostragem, das quais sete realizam as coletas de dados de forma automática e no intervalo de leitura de três em três segundos. Para isso, as estações medem a quantidade de Ozônio (O3, dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de carbono (CO), partículas totais em suspensão (PTS) e partículas inaláveis (PI).
Também existe o interesse por parte do órgão ambiental em investir no sistema de gestão da qualidade do ar, garantindo processos ambientais ágeis, eficientes e descentralizados. “Temos agora o desafio de ampliar a rede de monitoramento para outras cidades do Estado, onde houve aumento na concentração de indústrias e de veículos. Para isso, temos que investir na melhoria do sistema de monitoramento de emissões por fontes fixas e desenvolver programas de controle de emissões veiculares”, afirmou Tarcísio.
A análise da qualidade do ar auxilia no licenciamento de atividades poluidoras e na formulação de políticas públicas para o meio ambiente e saúde.

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