segunda-feira, 7 de março de 2011

Introdução

No início dos anos 80, surgiu no mercado uma nova opção para a ceia de Natal, uma ave com muito mais carnes nobres (peito e coxas). Registrado coma marca de Chester ®, a Perdigão disponibilizou, então, uma alternativa ao peru. Não demorou muito a Sadia lançou um produto com as mesmas características, o Fiesta. O Chester ® surgiu através de melhoramentos genéticos feitos no Brasil a partir de matrizes escocesas. O Fiesta também veio da Escócia. Hoje, ambos fazem parte das festas de fim de ano.
 Chester e Fiesta
Imagens cedidas pela Perdigão e Sadia




Tanto o Fiesta como o Chester ® são aves, muito semelhantes ao frango, originados de cruzamentos de linhagens especiais com o objetivo de obter um produto que possui teores maiores de proteína e menores de gordura, além de concentrar 70% de sua carne no peito e coxas, em média o frango comum possui 45% nestas partes. O melhoramento genético possibilita que a partir de matrizes reprodutoras se obtenha um produto com características desejadas, é isso que estas aves são: ricas em carnes nobres e com peso ideal para o perfil dos consumidores brasileiros.







Vamos comparar alguns dados sobre o Chester ® , o Fiesta e um frango comum:

Informações nutricionais
( valores aproximados para 100g do produto)
Frango comumChesterFiesta
Valor calórico (kcal)200166170
Carboidratos (g)010
Proteínas (g)171716
Gorduras totais (g)151112


De modo geral os valores nutricionais do frango comum são maiores, possui mais gordura, oferece mais calorias, enquanto o Chester ® e o Fiesta são menos calóricos e com menos teor de gordura, e, embora os três apresentem teores de proteína muito semelhantes. A diferença entre eles está no fato de que, nos dois frangos especiais, eles não estão dispersos como no comum, mas concentrados no peito e na coxa, bem ao gosto do freguês!

E o freguês é exigente. Sabendo disso a Sadia oferece além do Fiesta inteiro, peito de Fiesta recheado com lingüiça e tender Fiesta, porém a Perdigão criou uma linha de mais de 20 produtos derivado de Chester®: embutidos, pizzas, lasanhas, almôndegas, além de variações de partes, como peito defumado ou cozido.

Não é por acaso que as empresas apostam na produção de uma variada gama de produtos a base de frango, principalmente os ditos de conveniência, pois este é um dos motivos que o levam ao segundo lugar do tipo de carne mais consumida no mundo, atrás somente da suína. Outros aspectos que favorecem o bom desempenho são seu preço relativamente baixo. Um quilo de peito de frango custava em dezembro de 2007 cerca de R$ 10. Além disso, o frango tem uma imagem de produto saudável e com boa aceitação pela maioria das culturas e religiões. Já o preço do Chester ® e do Fiesta se aproxima do Peru, entre R$ 7 e R$ 10 o quilo do animal inteiro em dezembro de 2007.

A produção de frango tem acompanhado esse aumento de consumo, para se ter uma idéia, na década de 30, o tempo médio de abate de um frango era de 105 dias e seu peso médio, 1,50 kg. Nos anos 70, passou a 56 dias e 1,70 kg e, nos anos 90, 45 dias e 2,25kg. O aumento da produção e do consumo de frango se devem as melhorias da sanidade, da nutrição e da evolução das técnicas genéticas, sendo o Chester ® e o Fiesta exemplos disso.
Na próxima página, entenda o melhoramento genético em animais e veja a foto de um Chester ® vivo.

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